sábado, 25 de fevereiro de 2017

Documentário sobre crise hídrica na Índia.


Pense. Se no Brasil, uma crise hídrica é triste e chocante ao ver o sofrimento dos pobres e miseráveis, imagine o que é uma crise hídrica na Índia, onde a população é 6 vezes maior, a desigualdade é mais acentuada e há diferenças de classes de seres humanos que é uma prática aceita culturalmente.



O vídeo, realmente, choca pelo sofrimento que essas pessoas estão passando. Cada morador na zona rural recebe 8 litros de água por semana! Não é por dia, é por semana!

Outra coisa que choca é a relação da água e da exclusão de gênero. Lá, coletar água é uma função iminentemente feminina. Assim, cabe às mulheres andarem quilômetros com vasilhas na cabeça carregando água para a casa.

A crise hídrica está se dando devido ao atraso das chuvas de monções nos últimos dois anos, atingindo principalmente a região de Punjab.

No caso de um homem, a sua mulher não estava dando conta. Assim, ele casou-se pela segunda e pela terceira vez para que mais mulheres pudessem sair a busca de água enquanto ele cuida do campo e dos animais.

O documentário está em inglês mas está com legenda disponível com tradução simultânea.

Conforme a descrição do próprio site:

The Indian state of Punjab is undergoing a severe water crisis. Once an agricultural leader in India, it’s now turning into a desert. Farmers and other rural dwellers are going bankrupt over the need to pay for water delivered from other regions. In this drastic situation, the number of suicides has skyrocketed, but the authorities deny that people are killing themselves over the water shortage.

Em tradução livre: o estado indiano de Punjab está sob uma severa crise hídrica. Onde foi uma vez uma agricultura promissora, hoje está se transformando em deserto. Fazendeiros e moradores rurais estão falindo devido a necessidade de pagar para entregar água vinda de outras regiões.

Nesta dramática situação, o número de suicídios disparou, mas as autoridades negam que as mortes sejam fruto da escassez de água.

Fonte: Canal da Russian TV no Youtube (aqui)



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ODSS PASSAM A INTEGRAR PLANEJAMENTO DAS EMPRESAS


ODSs

A Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) promove amanhã, 09/11, em São Paulo, o Fórum Pacto Global, que irá discutir como o setor privado pode contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em vigor desde o início deste ano.

“Os ODS têm sido a agenda de Sustentabilidade mais em voga hoje. Empresas estão bastante mobilizadas em relação a este tema e já o incluem em seu planejamento estratégico”, explica Beatriz Martins Carneiro, secretária executiva da Rede Brasil do Pacto Global, que é apoiado localmente pela Deloitte.

Camila Gualda Araújo, sócia-líder do Centro de Governança Corporativa da Deloitte, comenta que empresas pioneiras têm buscado compreender a abrangência dos 17 ODS, a fim de identificar ações que possam ser desenvolvidas em seus ambientes corporativos.

“Grande parte dos ODS requer engajamento governamental, e o Brasil tem se destacado tanto na esfera corporativa, como no compromisso público. Para essas empresas que buscam se diferenciar no mercado, estudar os ODS e definir iniciativas para implementá-los certamente irá culminar em respostas muito positivas da sociedade”, pondera.

PIONEIRISMO

O Brasil foi premiado durante evento em Nova York, em junho deste ano, sendo o único país com dois ganhadores, dentre os dez classificados como pioneiros na implantação dos ODS. Foram 600 empresas que se candidataram, abrangendo 98 países.

Os ODS são o ponto alto da Agenda 2030, que engloba 169 metas baseadas nos três pilares do desenvolvimento sustentável: aspectos econômicos, ambientais e sociais. Algumas delas são bastante alinhadas ao dia a dia de qualquer empresa, independentemente do seu segmento ou porte, tais como eficiência energética e direitos humanos (observando a igualdade de gênero ou combatendo o trabalho infantil, por exemplo). “São questões de grande importância e que não exigem investimento ou alto custo financeiro”, argumenta Beatriz.

Camila complementa: “existem metas que podem ser desdobradas em ações corporativas imediatamente, sem a necessidade de aguardar ações do Governo para dar início à implementação dos ODS”.

Como exemplo, a sócia da Deloitte destaca meta ligada ao ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Fortes). “Temos visto iniciativas marcantes no Brasil para combater a corrupção em todas as suas formas. É notável o fortalecimento das empresas que prezam a ética nos negócios. Pessoas optam por trabalhar em empresas éticas, consumidores optam por comprar de empresas éticas, bancos oferecem melhores condições a empresas éticas”, argumenta.

CONTRIBUIÇÃO EFETIVA DAS EMPRESAS

No Fórum, será divulgado estudo sobre a contribuição das empresas do Comitê Brasileiro do Pacto Global – formado por um grupo de organizações que faz a gestão da Rede Brasil do Pacto Global – para o alcance dos ODS. “Percebemos que, embora estejam em estágios diferentes de implementação, todas têm se dedicado ao assunto. Os ODS mais trabalhados pelas empresas são o 8 (Trabalho decente e crescimento econômico) e o 13 (Ação contra a mudança global do clima)”, conta Beatriz Martins Carneiro.

Camila Gualda Araújo esclarece que são inúmeras as ações atreladas ao desenvolvimento sustentável: “as empresas precisam buscar formas de identificar iniciativas alinhadas à sua estratégia e ao seu negócio, para priorizá-las em uma linha de tempo que justifique o investimento x custo x resultado, de forma a implementá-las e comunicá-las ao seu mercado de interesse, da melhor forma”.

“O trabalho é longo, requer compromisso e determinação, mas certamente trará resultados positivos, não só ao negócio, como também à sociedade e ao meio ambiente, pilares fundamentais da sustentabilidade”, conclui Camila.

O “Fórum Pacto Global – setor privado rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” acontece amanhã, 09/11, no auditório do MASP, em São Paulo. Para mais informações, acesse: www.pactoglobal.org.br

Fonte: Área Patrocinada no site do Estadão (aqui)

MEUS COMENTÁRIOS:

Essa agenda é importante para todo o mundo. Ela sucede os ODM - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio que foi implementado de 2000 a 2015. O Brasil alcançou a meta enquanto nação, mas se olharmos estes dados segmentados, veremos que muitas áreas do Brasil passaram longe de alcançar as metas.

Mas se quisermos superar todos os 17 ODS, temos que começar a trabalhar "ontem". Desde o ano passado já iniciamos a implementação deste programa no nosso Programa de Educação Ambiental implementado na Rede Municipal de Ensino de Limeira.

Realizamos uma formação para todas as unidades escolares sobre os ODS e convidamos a cada unidade escolar a diagnosticar a realidade de sua comunidade e verificar qual o ODS que a comunidade mais necessita e iniciar por aí de forma a trabalhar no processo de transformação social.

Muitas unidades já iniciaram o projeto e pudemos ver desde o ano passado já alguns primeiros resultados aparecendo o que muitos nos motiva.

Se as empresas começarem a implementar suplementarmente esses objetivos, todos nós ganhamos devido a sinergia que é possível. Afinal, as melhorias sociais não são apenas obrigação do Poder Público, mas de toda a sociedade civil organizada.

Sucuri de 3,7m entope tubulação e provoca falta d'água em Cordeirópolis


Cobra sucuri é retirada de tubulação de água em Cordeirópolis (Foto: Eliara Clemente/Prefeitura de Cordeirópolis)
Sucuri é retirada de tubulação de água em Cordeirópolis (Foto: Eliara Clemente/Prefeitura de Cordeirópolis)

'Ficamos impressionados', diz presidente do Serviço de Água da cidade. Cobra foi encontrada morta após problemas no abastecimento na rede.

Uma sucuri de 3,70 metros de comprimento foi encontrada na tubulação de água de Cordeirópolis (SP) no início da tarde desta terça-feira (21). O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) foi até a Represa do Cascalho para averiguar falta de água em alguns pontos da cidade e encontrou a cobra morta entro da tubulação.

O presidente do Saae, Luiz Carlos Borges Machado da Silva, disse que o fato surpreendeu a equipe que foi até o local. "Ficamos impressionados", contou. Ele disse também que a represa abriga uma população de sucuris, e a hipótese é que uma delas tenha ficado presa no cano de captação. Foi a primeira vez que isso aconteceu, segundo Silva. "Já vi peixe, raiz, mas sucuri é a primeira vez", brincou.

Cobra encontrada em tubulação de água em Cordeirópolis (Foto: Denis Suidedo/Arquivo Pessoal)
Cobra encontrada em tubulação de água em Cordeirópolis (Foto: Denis Suidedo)

A investigação começou quando alguns pontos da cidade registraram falta de abastecimento nesta segunda-feira (20). Na represa, os técnicos notaram que o bombeamento de água estava com um ruído desconhecido. Quando retiraram a tubulação da represa, acharam a cobra presa, já morta.

Abastecimento

A distribuição de água deve ficar interrompido até as 18h desta terça-feira para que a Estação de Tratamento de Água volte ao funcionamento normal. O serviço será normalizado gradativamente, segundo o Saae. Os bairros em regiões mais altas da cidade podem demorar mais para retomar o abastecimento, mas o órgão informou que o serviço será regularizado em toda a cidade em até 48h.

Fonte: G1 (aqui)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uniformização do Zoneamento Ecológico Econômico da Amazônia Legal.

O vídeo abaixo mostra um interessante projeto para a proteção da Amazônia e conversão das áreas desmatadas em processos de desenvolvimento social e econômico para a população daquela região.

Se for bem implementada, poderá ser um importante instrumento da preservação da Amazônia brasileira, sem renegar a população local à miséria e exclusão.

Se não for aplicada e não passar do discurso, será apenas mais uma cortina de fumaça que não protege a Amazônia e tenta esconder o real processo de desmatamento que, infelizmente, voltou a crescer assustadoramente.



Segundo descrição do próprio site:

Vídeo do projeto “Uniformização do ZEE da Amazônia Legal e integração com zoneamentos agroecológicos da região”, feito em parceria com a Embrapa. O projeto viabilizou a estruturação do Sistema Interativo de Análise Geoespacial da Amazônia Legal (SIAGEO Amazônia), no qual estão disponibilizadas as informações das várias iniciativas de zoneamento econômico ecológico (ZEE) desenvolvidas na região com o objetivo de permitir um maior conhecimento do território amazônico e a qualificação dos processos de tomada de decisão.

Fonte: Canal do Ministério do Meio Ambiente no Youtube (aqui)

Comdema reúne entidades para tratar de questões ambientais


Comdema reúne entidades para  tratar de questões ambientais

A primeira reunião do ano do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema), realizada nesta quarta-feira (25), na Incubadora de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Limeira, tratou dos desafios e ações que podem aperfeiçoar ainda mais o desempenho do município no setor.

O encontro ocorreu sob coordenação do novo presidente do Comdema e atual secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo Trigo. Também estiveram presentes no encontro o vice-prefeito Júlio C. Pereira dos Santos, o Dr. Júlio que fez questão de acompanhar os trabalhos. “Daremos todo o apoio ao Comdema para o desenvolvimento sustentável da cidade”, ressaltou.

Houve a apresentação dos resultados do programa Município Verde Azul – Limeira conquistou nota 92,69 e ocupou a 14ª posição em 2016.

Outros itens da pauta foram a aprovação de liberação de verbas para confecção de placas de identificação de árvores no Parque Cidade e a criação da Câmara Técnica para análise de processos administrativos.

Também estiveram presentes na reunião, representantes sindicais, da Asscociação Comercial e Industrial de Limeira (Acil), Odebrecht, Ciesp/Fiesp, Conseg e outros entidades ligadas ao meio ambiente, entre outros.

Fonte: Prefeitura de Limeira (aqui)

Animais do Zoo recebem sorvete para enfrentar calor


Animais do Zoo recebem sorvete para enfrentar calor

Os animais do Zoológico de Limeira estão ganhando um alimento especial para enfrentar as altas temperaturas: sorvete de frutas. Produzido na própria cozinha do zoo, o sorvete é feito com frutas congeladas, como banana, melancia, laranja, goiaba, entre outras. Nesta sexta-feira (17), foi a vez das aves receberem a iguaria, mas a iniciativa será estendida a boa parte dos 230 animais que habitam o local.

Segundo a chefe de serviço do zoo, a bióloga Ana Cláudia de Abreu Sorg, a ideia faz parte de uma estratégia de enriquecimento ambiental para evitar o estresse dos animais. “Além de ter uma atividade diferenciada para conseguir alimento, o animal vai se refrescar”, disse.

O sorvete é cuidadosamente amarrado pelas tratadoras às árvores dos recintos, com auxílio de barbante. Algumas espécies, como o papagaio verdadeiro, logo são atraídas pelo cheiro e pela cor do sorvete. Outras, como o tucano, são mais desconfiadas e demoram a se interessar pela novidade. Ana Cláudia informou que o sorvete geralmente é oferecido aos animais a partir de janeiro, mas este ano, em razão do volume de chuva, a atividade só foi iniciada nesta semana.



FILHOTES

O Zoo recebeu novos moradores. São filhotes de jacu-guaçu e de pavão que estão em um recinto isolado, dentro de uma 'criadeira'. Ana Cláudia ressaltou que os animais devem permanecer no local até completar dois meses, em seguida, serão transferidos para a quarentena. Após esse período, eles serão soltos na área do zoo.

O zoológico está aberto a visitação de quinta a sexta, das 9h às 15h, e de sábado e domingo, das 9h às 16h. Visitas monitoradas ocorrem de terça a sexta-feira e devem ser agendadas pelo telefone 3442-7418. O zoo localiza-se no Horto Florestal de Limeira, na Via Jurandyr Paixão de Campos Freire, km 4.

Fonte: Prefeitura de Limeira (aqui)

Árvore do Cerrado é plantada no Parque Cidade


Árvore do Cerrado é plantada no Parque Cidade

O Parque Cidade, em Limeira, ganhou nesta quarta-feira, 25, um exemplar de Pau-de-Rosas (Physocalymma scaberrimum), árvore nativa do Cerrado, também conhecida como "Cerejeira do Cerrado". A muda foi plantada em substituição a um Ipê-roxo, danificado pelas chuvas do último dia 11 e que precisou ser removido pela prefeitura. 

Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo Trigo, a espécie é mais adequada ao local (ao lado da sede da pasta), por apresentar uma copa menos volumosa, além disso, possui uma beleza comparável à "cerejeira do Japão".

Fonte: Prefeitura de Limeira (aqui)

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Programa sobre Direito Ambiental e Impactos Ambientais.


Na data que rememora um ano do acidente da Barragem de Mariana (MG) que destruiu o Rio Doce nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o programa Ordem do Dia da TV Cultura em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou um programa temático sobre a questão ambiental.

A tragédia aconteceu em 05/11/2015.

Este programa vai tratar sobre as questões de poluição ambiental como ocorrido em Mariana, o caso de Cubatão na década de 1980, o caso das contaminações das indústrias de amianto e mostrarão o Parque Municipal de Paranapiacaba (SP).



Se quiser acompanhar mais informações sobre este acidente, o site do jornal El País apresenta uma área sobre a questão que pode ser conhecida clicando aqui.

O Greenpeace e o Movimento de Atingidos por Barragem (MAB) também fizeram uma manifestação na data do aniversário, que pode ser visto clicando aqui.

Fonte: Canal do Programa Ordem do Dia no Youtube (aqui)

Vídeo sobre o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.


O vídeo abaixo organizado pela professora Michèle Sato da REBEA (Rede Brasileira de Educação Ambiental) e da REMTEA (MT).

Este vídeo apresenta algumas manifestações do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que foi lançado durante a RIO 92 no Rio de Janeiro num evento paralelo à Conferência e que reuniu ONG's e movimentos sociais para discutir um novo mundo.



Se você se interessou e gostaria de ler o Tratado na íntegra, pode clicar aqui.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Especialistas debatem a gestão dos recursos hídricos no Brasil


Este vídeo abaixo não é novo, pois ele é de 2015. Mas ele traz informações importantes sobre a situação do gerenciamento dos recursos hídricos do Brasil.

Ele foi gravado durante a época de grande estiagem que a região Sudeste estava vivendo. Na verdade, não saímos da crise hídrica, mas na Região Sudeste ela arrefeceu bastante com as chuvas. No Nordeste ela ainda perdurar e em Brasília ela se agravou.



No programa, são entrevistado um especialista da Agência Nacional de Águas (ANA) e da ONG The Nature Conservancy (TNC).

Segundo descrição do próprio canal no Youtube do Programa:

CENAS DO BRASIL - 19.03.15: O Brasil passa por uma situação inédita: reservatórios se esgotando, torneiras secas, economia de água em diversas regiões.
Corremos o risco de ficarmos sem água?
Sofremos os efeitos da falta de chuvas ou precisamos cuidar melhor desse bem natural?
A gestão dos recursos hídricos é discutida nesta edição do programa pelos convidados Antonio Felix Domingues, gerente geral de Comunicação e Articulação da Agência Nacional de Águas (ANA), e Albano Araújo da ONG The Nature Conservancy (TNC).

Fonte: Canal NBR no Youtube (aqui)

Guia de Ação pelo Clima orienta gestores municipais no combate ao aquecimento global


A imagem pode conter: texto

A publicação, realizada pelo ICLEI em parceria com o PCS e com apoio da Fundação Konrad Adenauer, é inédita no Brasil e está disponível em português e espanhol.

Por Luana Copini, da Rede Nossa São Paulo, com informações do ICLEI

Nesta quarta-feira (15), o Programa Cidades Sustentáveis e o ICLEI América do Sul lançaram o Guia de Ação Local pelo Clima, durante o I Encontro do Programa Cidades Sustentáveis com as prefeituras signatárias (gestão 2017 – 2020). A publicação, realizada em parceria pelas organizações e com apoio da Fundação Konrad Adenauer, é inédita no Brasil e está disponível em português e espanhol.

Produzido em linguagem clara e acessível, o Guia de Ação pelo Clima busca ajudar o gestor na elaboração e/ou revisão de uma Estratégia de Desenvolvimento de Baixo Carbono e Resiliencia. Ela oferece um roteiro prático para auxiliar a ação concreta do poder público municipal para o enfrentamento às mudanças climáticas, de forma a reduzir os impactos negativos sentidos com grande intensidade nas cidades, e gerar oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável.

Para Sophia B. N. Picarelli, gerente de Projetos do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade - Secretariado para América do Sul, o Guia traz uma agenda sustentável para ações municipais para combater o aquecimento global. "As cidades estão diretamente relacionadas com os desafios relacionados ao clima. 49% das emisssões de gases do efeito estufa vêm de atividades nas cidades". Sophia ainda destaca que o estudo é um material de orientação para que a agenda relativa ao clima seja aplicada de maneira transversal dentro dos setores administrativos.

Ao longo dos capítulos, são apresentados conceitos essenciais da ciência sobre as mudanças climáticas e seus impactos diretos nas cidades; um passo a passo para o gestor elaborar a estratégia do município; dicas para colocá-la em prática; casos nacionais de sucesso que podem ser seguidos; e lista de publicações, legislação e sites úteis sobre o tema.

Mais sobre o Guia de Ação Local pelo Clima

O Guia de Ação Local pelo Clima apresenta ainda importantes metodologias e conhecimentos oferecidos por organizações reconhecidas na área, como o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade e o Programa Cidades Sustentáveis.

O passo a passo apresentado é baseado na Metodologia GCC – GreenClimateCities desenvolvida pelo ICLEI, que reúne importante acúmulo de conhecimento aplicado em cidades, como por exemplo em Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro que participaram do Projeto Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono - Urban LEDS (o Projeto contou com o envolvimento de 32 cidades ao redor mundo, dos mais variados tamanhos, incluindo oito municípios brasileiros, que testaram diferentes etapas da metodologia GCC).

Também são apresentados os casos de Palmas, cidade de São Paulo, Consórcio Intermunicipal Grande ABC e Estado de Minas Gerais. O Guia também conta com uma versão em espanhol, que foi lançada em novembro de 2016 durante a XXI Cúpula da Rede Mercociudades, e foi baseada na versão original do Guia de Ação Local pelo Clima, elaborada em Português – focada no contexto brasileiro.

Sobre as organizações

ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade - Uma das principais redes globais de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, formada por mais de 1.500 estados e cidades de pequeno e médio grande porte em mais de 100 países. Na América do Sul, a rede ICLEI apoia mais de 50 membros na construção de cidades mais sustentáveis, de baixo carbono, resilientes, biodiversas, eficientes no uso de recursos, com infraestrutura inteligente e uma economia urbana verde e inclusiva.

Programa Cidades Sustentáveis - Realização da Rede Nossa São Paulo, da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e ­­''do Instituto Ethos, o PCS reúne uma série de ferramentas que contribuem para que governos e sociedade civil promovam o desenvolvimento sustentável nos municípios brasileiros.

Fundação Konrad Adenauer (KAS) - Fundação política alemã, independente e sem fins lucrativos. Atua com base nos valores da União Democrata-Cristã (CDU), partido político alemão. Promove a Democracia, o Estado de Direito, os Direitos Humanos e a Educação Política, bem como a Economia Social de Mercado e o desenvolvimento descentralizado e sustentável.

Para baixar gratuitamente o Guia em Português, clique aqui. Para baixar em espanhol, clique aqui.

Fonte: Site do Programa Cidades Sustentáveis (aqui)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Discussão sobre a Encíclica Laudato Si (Louvado Seja) - CF 2017.

Estamos para entrar na época quaresmal. Algumas formações já estão acontecendo nos diversos lugares do Brasil e nossa Diocese até já realizou uma formação geral para todas as paróquias na semana passada.

Em 2015, nosso querido Papa Francisco lançou a Encíclica Laudato Si cujo objetivo foi trabalhar a relação do homem com a natureza, ou seja, com a bela criação de Deus e que nós não estamos sabendo conservar e cuidar com o cuidado necessário para que possamos entregar para as futuras gerações.

Imagino que por conta desse documento e sobre a situação de degradação ambiental que o Brasil está vivendo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu esta área para as duas últimas Campanhas da Fraternidade, sendo que a de 2016 tratou do tema Saneamento Básico e a de 2017 trabalhará o tema dos Biomas brasileiros.

Neste programa abaixo, o professor Fausto Azevedo faz uma reflexão sobre a encíclica e o momento que estamos vivendo.



Para aqueles que vão facilitar momentos de reflexão sobre a CF 2017 em suas comunidades, paróquias e grupos de base devem buscar mais informações para poder se subsidiar para que exerçam este ministério com cuidado e qualidade.

Quem quiser ler e refletir este belo documento pode baixá-lo gratuitamente clicando aqui.

Campanha da Fraternidade 2018 já tem tema e lema




Fraternidade e superação da violência será tema da Campanha da Fraternidade 2018

O tema da Campanha da Fraternidade 2018 já foi definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Será Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).

Diante da complexidade que o tema da violência apresenta, o assunto foi discutido, refletido e aprofundado em um seminário no dia 09 de dezembro de 2016, na sede da CNBB, em Brasília.

Entre os participantes estavam assessores das Comissões Episcopais da Entidade e representantes de diversos segmentos da sociedade civil que trabalharam diretamente com a temática da violência.

“Esse encontro deseja ser uma ajuda, mesmo porque a temática é exigente. Ela tem muitos aspectos, tem muitas nuances, tem abordagens que necessitamos fazer diante da amplitude do tema”, destacou o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

O tema foi aprovado na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, em setembro de 2016. De acordo com Dom Leonardo, a violência está presente em vários segmentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras. “Toda violência exclui, toda violência mata”, ressaltou.

O encontro começou com uma Lectio Divina na capela conduzido pelo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social da CNBB, padre Antônio Xavier Batista.

Fraternidade e superação da violência é tema da CF 2018

Na ocasião, o sacerdote fez uma breve análise do que significa a violência e refletiu a temática a partir do livro de Jonas. “Escolhi esse texto porque nele é possível encontrar vários elementos que ilustram os vários tipos de violência vividos pelo povo”, ressaltou o padre. Ele destacou ainda que entende-se por violência qualquer ação contra a vida ou a sociedade que possa causá-las prejuízo ou destruí-las por completo. A Escritura conhece duas formas de violência: uma injusta (fruto da injustiça dos homens) e outra “justa” utilizada por uma causa justa ou por fim nobre como é o caso da legítima defesa.

Após uma breve abertura, os integrantes dividiram-se em três grupos de trabalho para esmiuçar o tema. O subsecretário adjunto de pastoral, padre Antônio Catelan, explicou que o grupo vai ter a oportunidade de debater o tema e apresentar elementos que não podem deixar de ser abordados no texto da Campanha. “Nós vamos discutir vários aspectos do tema da violência para daí usar este estudo para preparar o texto base”, afirmou.

Fonte: Portal Kairos (aqui)

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Livro ‘Guia para Planos Ambientais Municipais’ disponível para download


Guia para Planos Ambientais Municipais

Elaborado por professores, egressos e alunos do curso de Gestão Ambiental da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o livro tem por objetivo orientar os municípios brasileiros para o planejamento da gestão ambiental.

Ainda pouco utilizado no contexto brasileiro, o Plano Ambiental como ferramenta de planejamento ganhou força no Rio Grande do Sul, a partir da Resolução CONSEMA nº 04, de 28 de abril de 2000, quando a sua elaboração passou a ser exigência para o exercício do Licenciamento Ambiental Municipal (Art. 2º-g).

O livro abrange as dimensões técnica – nos aspectos relacionados às ciências ambientais e de gestão – e sociopolítica. Ao final, oferece um roteiro em forma de checklist visando guiar e facilitar a autoelaboração dos planos ambientais pelos municípios.

Justifica-se diante da carência de literatura sobre o tema, conjugada com a importância dos planos ambientais para a busca e manutenção da qualidade ambiental brasileira, num contexto onde a crescente depleção ambiental afasta o país dos preceitos do desenvolvimento sustentável.

Pode ser bastante útil num cenário onde a legislação impõe inúmeras responsabilidades ao poder público relacionadas à conservação ambiental e muitos municípios brasileiros sofrem com a insuficiência de quadros técnicos voltados a este fim.

A publicação está disponível aqui.

Fonte: Portal Eco Debate (aqui)

Para refletir:




Fonte: Facebook (aqui)

Filme Elefante Branco.




Hoje, 11/02/2017, durante o programa "Dez, esse é dez" na Rádio Cidade de Limeira FM, 106,3, os amigos João Geraldo Lopes GonçalvesWilson Roberto Zanetti apresentaram o filme Elefante Branco. O filme é argentino e foi lançado em 2012. Quem quiser ler críticas sobre o filme, pode encontrá-los aqui, aqui e aqui.

Este filme, segundo a descrição da Produtora Paris Filmes:

O padre Julián (Ricardo Darín) e o padre Nicolás (Jérémie Renier) trabalham ajudando os menos favorecidos na favela de Villa Virgen, periferia de Buenos Aires. 

O local é um antro de violência e miséria. A polícia corrupta e os próprios sacerdotes da Igreja nada fazem para mudar essa realidade e os dois sacerdotes terão de por suas próprias vidas em risco para continuar do lado dos mais pobres.

Abaixo, está o trailer oficial do Filme:



Segundo Zanetti e o Janjão, o filme está disponível no Netflix e abaixo está o filme na íntegra no Youtube, dublado em português, mas com qualidade ruim de visualização:



O Programa "Dez, esse é dez" acontece todos os sábados, das 10:00 hs às 11:00 hs na sintonia 106,3 FM ou pela Internet no link http://radiocidadedelimeira.minhawebradio.net/

Pau-brasil vira gênero de árvore

Paubrasilia echinata: novo nome científico da espécie
Paubrasilia echinata
ED. 249 | NOVEMBRO 2016



A árvore de cerne avermelhado da Mata Atlântica que serviu de tintura no passado colonial, é usada como madeira do arco dos melhores violinos e está intimamente associada à designação de sua terra natal, mudou oficialmente de nome científico e virou a primeira e única espécie de um novo gênero. 

Pesquisadores do Canadá, Suíça, Reino Unido e Brasil fizeram análises filogenéticas com amostras do DNA de 173 das 205 espécies de plantas do grupo Caesalpinia e determinaram, entre outros resultados, que o pau-brasil é uma árvore tão distinta que faz jus a um gênero próprio (Phytokeys, 12 de outubro). 

A espécie, que Lamarck denominou Caesalpinia echinata em 1785, foi agora rebatizada de Paubrasilia echinata. Segundo os autores do trabalho, entre os quais o taxonomista de plantas Luciano Paganucci de Queiroz, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), o pau-brasil apresenta material genético e traços morfológicos suficientemente diferentes para se tornar um gênero próprio. 

No estudo, os pesquisadores propõem uma reorganização taxonômica de todo o grupo Caesalpinia, até então dividido em 21 gêneros. Eles agruparam as espécies em 27 gêneros, sendo um deles o Ticanto, ainda de caráter provisório.

Fonte: Portal da FAPESP (aqui)

Nota do editor: para mim, isso é novidade. Não fazia ideia. Interessante, mas muitas placas estão com o nome antigo em Limeira por conta de nosso Projeto Pau-brasil que consistiu no plantio de um exemplar desta espécie em cada unidade escolar da Prefeitura de Limeira.

Abaixo, imagens de alguns plantios:

Exemplar plantado na CEIEF Arlindo de Salvo em 2015.

Exemplar plantado na CI Claudionor

Exemplar plantado na EMEIEF Major Levi

Exemplar plantado na CI Neusa Francisco


Já esta abaixo é o exemplar que plantei quando minha filha nasceu. Era uma mudinha pequenina mas como foi plantada na sombra, já passou dos 3 metros faz tempo!

Outro interessante formato de Composteira doméstica.



São várias as formas de se fazer compostagem numa residência e esta eu achei bem interessante também. Vale a pena conhecer.

É uma composteira que não requer muito espaço e pode ser colocada num corredor simples de casas com pouco terreno disponível.

Interessante também o telhado verde de proteção da composteira que ele formou.



Segundo a descrição do vídeo que o autor inseriu na sua fanpage Perau do Encanto Escola de Paisagismo:

Não precisamos recorrer aos químicos para dar força e vida para as plantas do nosso jardim.
Em nossas casas, geramos resíduos que podem ser parte importante nesse processo.🌱
♻️ Com a compostagem, os resíduos orgânicos oriundos do lixo de cozinha se transformam em um composto muito rico para ser utilizado no jardim.
No vídeo 📹 Toni explica como funciona uma composteira.

Fonte: Canal Paisagismo Regenerativo no Youtube (aqui)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Guia gratuito para download sobre Árvores com valor econômico.




A INPUT e a Agroicone disponibilizaram este guia que pode ser interessante para todos para conhecer um pouco mais de nossa flora nacional. São apenas 109 espécies de árvores nativas, dentre milhares existentes, mas que pode despertar o interesse no tema.

Abaixo, uma descrição do livo:

GUIA DE ÁRVORES COM VALOR ECONÔMICO

Eduardo Malta Campos Filho
Paolo Alessandro Rodrigues Sartorell

Esta publicação traz um catálogo de 109 árvores nativas que podem ser plantadas para aproveitamento econômico, no Cerrado e na Mata Atlântica, apresentando seus índices de crescimento, períodos de corte, características da madeira para lenha, carvão, cercas, serraria, carpintaria, marcenaria, tempo para colheita de frutos e ainda outros usos econômicos. São descritos também os locais onde as espécies crescem naturalmente: as condições de umidade, temperatura, altitude, solo, etc. Muitas destas espécies têm forte interação com a fauna nativa, atraindo, alimentando e abrigando diversos tipos de animais silvestres. Contudo, não foi fácil selecionar essas 109 espécies, pois a riqueza da flora arbórea nativa da Mata Atlântica e do Cerrado, com aproveitamento econômico, é bem maior do que a fração aqui representada.


Para fazer o download do livro, clique aqui.

Fonte: Canal Tudo Sobre Plantas (aqui)

Programa sobre Recursos Hídricos.

Abaixo, pode ser assistido na íntegra o programa Conexão Ciência que é uma parceria da NBR e EMBRAPA e que trata especificamente sobre o tema de Gerenciamento de Recursos Hídricos no Brasil.

No programa, o entrevistado é Glauco Kimura, coordenador do programa Água para Vida da WWF Brasil.


Fonte: recomendado pela amiga, procuradora federal, Dra. Giorgia Sena.

Documentário: A Lei da Água (Novo Código Florestal)



Em 2012, foram muitas discussões sobre o tema. Era uma lei de 1965, quando o assunto proteção florestal era um tema muito incipiente, muitas vezes sendo destacado como empecilho ao desenvolvimento nacional, o que colocava em risco o Brasil Grande. Maior risco era para quem tentasse questionar isso, pois era período de regime de exceção e poderia ser morto nos porões da ditadura por ser considerado subversivo.

A lei recebia alterações periódicas sendo que a mais importante havia sido inserida por uma MP em 2001 e que nunca havia sido convertido em lei ou rejeitada. Era alterada por uma MP reapresentada 65 vezes e que estava congelada desde 2001.

Até que em 2012 chegou o tempo de se debruçar sobre a lei e discutir suas modificações. As forças que agiam no entorno do projeto eram grande, dispersos, opostos, e com desequilíbrio de representatividade e recursos para lobby.

O projeto de lei foi apresentado, amplamente discutida no Congresso, e o resultado não agradou ninguém: agricultores, ambientalistas ou academia. Gerou um processo que até hoje tramita no STF. Ou seja, a novela ainda não teve final, e se alguém acha que teve, já deixou o ponto de conexão com a próxima temporada...

Segundo a própria descrição do documentário está abaixo.

O “A Lei da Água (Novo Código Florestal)” é um projeto audiovisual dedicado a esclarecer questões referentes às mudanças no Código Florestal Brasileiro. O filme conta com a colaboração de cientistas e parlamentares para integrar o Amicus curiae da Ação Direta de Inconstitucionalidade da lei N° 12651 no Supremo Tribunal Federal. A cima de tudo, o projeto “A Lei da Água” assume um compromisso com sociedade brasileira, mostrando como a lei ambiental afeta a vida de cada cidadão.

Afinal, todos necessitam de água limpa em quantidade; produtores rurais, consumidores urbanos, animais e até mesmo empresas de geração de energia hidroelétrica. A qualidade e a quantidade da água está diretamente relacionada a legislação ambiental: um conjunto de normas que definem quais áreas de uma propriedade rural devem ser mantidas com a vegetação nativa, cultivadas ou restauradas. A linguagem cinematográfica facilita o esclarecimento das questões técnicas relativas a legislação.

O documentário busca opiniões diversas e muitas vezes contrarias sobre o tema, que é complexo, pois nem sempre pode-se aferir com precisão os bens difusos da sociedade, como por exemplo: qualidade da água, ar e fertilidade do solo. As florestas são importantes não somente para a preservação da água e do solo, mas também são vitais para a produção de alimentos que necessitam da ação de polinizadores, tal como o café, o feijão, o milho e a soja. Portanto, busca-se exemplos práticos; o filme da voz a agricultores; apresenta técnicas agrícolas sustentáveis bem sucedidas e casos onde a degradação ambiental exacerbada impede a continuidade de qualquer tipo de cultivo ou criação de animais. Ou seja, o termo: “área degradada”, quer dizer que a área em questão já não possui absolutamente mais nenhuma utilidade para a sociedade.

Conhecimento e informação são essenciais para o estimulo a uma produção rural sustentável. Bem como, políticas agrícolas coerentes com as necessidades e problemas enfrentados dia a dia pelos brasileiros. E porque não dizer; seres humanos.

Se você não está com muito tempo, assista apenas o teaser do documentário:




Agora, se você possui um pouco mais de tempo disponível para investir em conhecimento, de 1:28', ou está vendo este post de madrugada e o sono ainda não veio, assista na íntegra:




Se você se interessou e quer conhecer mais a lei na íntegra, acesse clicando aqui.

Fonte: Fan page do Documentário (aqui)


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Telhado verde: cobertura de edificações com vegetação requer sistema preparado para receber as plantas.


Foto: Daniel Beneventi

O telhado verde, também chamado de cobertura vegetal ou jardim suspenso, é um sistema construtivo caracterizado por uma cobertura vegetal feita com grama ou plantas. É instalado em lajes ou até mesmo sobre telhados convencionais e consiste em camadas de impermeabilização e de drenagem, as quais recebem o solo e a vegetação indicada para o projeto. 

Além do benefício estético, os telhados verdes funcionam como isolantes térmicos nas coberturas das edificações. Para as cidades, são uma forma de área vegetada que, em larga escala, contribui para melhorar a qualidade do ar e minimizar o efeito das ilhas de calor. No Brasil, o sistema ainda é pouco utilizado e não tem normatização. 

Algumas cidades e Estados, como Porto Alegre, Santa Catarina e Guarulhos (SP), têm leis e/ou instruções que incentivam a implementação das coberturas verdes em edificações públicas e privadas.

1. Tipos

Segundo a International Green Roof Association (Igra), os telhados verdes podem ser de três tipos:

■ extensivo: tem configuração de um jardim, com plantas rasteiras de pequeno porte. A altura da estrutura, descontada a vegetação, vai de 6 cm a 20 cm. O peso do conjunto fica entre 60 kg/m² e 150 kg/m²;

■ intensivo: comporta plantas de nível médio a grande em uma estrutura de 15 cm a 40 cm. A carga prevista varia entre 180 kg/m² e 500 kg/m²;

■ semi-intensivo: Esse tipo intermediário tem vegetação de porte médio plantadas num sistema de 12 cm a 25 cm. Pode exercer uma carga de 120 kg/m² a 200 kg/m².

2. Componentes

Foto: Daniel Beneventi

Independentemente do tipo, os sistemas empregados em coberturas verdes podem variar bastante. Em uma aplicação típica, a montagem de um telhado verde pode ser feita diretamente sobre uma laje, aplicando-se todas as camadas nessa sequência:

a. camada impermeabilizante: normalmente feita com mantas sintéticas, ela protege a laje contra infiltrações;

b. camada drenante: serve para drenar a água e também como filtro. Pode ser feita de brita, seixos, argila expandida ou com mantas drenantes de poliestireno;

c. camada filtrante: serve para reter partículas e pode ser feita com um geotêxtil;

d: membrana de proteção contra raízes: serve para controlar o crescimento de raízes da vegetação;

e. solo e vegetação. 

Existem sistemas modulares em que os módulos já vêm prontos com a vegetação e, ainda, sistemas que empregam pisos elevados que armazenam a água das chuvas para posterior irrigação da vegetação.

3. Execução

Os telhados verdes exigem a instalação do sistema em uma cobertura impermeabilizada, e a estrutura da edificação deve suportar o sistema dimensionado para ela. 

Normalmente, o ângulo de inclinação da cobertura é baixo ou nulo - esse fator determina a forma de drenagem ou a necessidade de barreiras para conter o fluxo de água. 

Após o preparo da cobertura e a instalação das camadas do sistema, deve-se aplicar a terra e plantar as espécies vegetais adequadas.

4. Vegetação e manutenção

Plantas locais, mais resistentes e que exijam pouca rega e poda, podem facilitar a manutenção. No geral, coberturas verdes extensivas usam grama por conta da durabilidade. Normalmente a manutenção do telhado verde pode ser feita uma ou duas vezes por ano, dependendo do sistema aplicado. Os telhados verdes intensivos requerem maior manutenção.

Fonte: Site Infraestrutura Urbana (aqui)