Por que uns podem e outros Não? |
Presos pelo MP receberam até pijama na carceragem
"O Marcão, dá até vergonha. Você viu os colchões que vieram para eles? Dá dois palmos. Tem um tal de Ricko aí, que veio até pijama para ele", disse um funcionário da Polícia Civil ao investigador plantonista da Delegacia Seccional de Limeira, Marco Antônio Correia. Na manhã de ontem, Correia presenciou a chegada de duas sacolas de uma padaria com alimentos - como pães e broa -, por volta das 8h15, na carceragem da Polícia Civil, que funciona junto à Seccional.
Os pacotes foram encaminhados com "ordem de cima", segundo o investigador, aos detidos pela operação do MP (Ministério Público) na última quinta-feira, entre eles os filhos do prefeito Silvio Félix (PDT), Murilo e Maurício Félix, e o assessor político Carlos Henrique Pinheiro, o Ricko.
Segundo Correia, a ordem é que não entre nada de fim de semana para nenhum detido. "O mantimento que vem é fornecido pelo Estado, que é aquela comida dos presos mesmo. O café simples da manhã e o café da tarde", disse.
"Por que esse privilégio? Por quê? Eles são diferentes? Eu sempre fui taxado na polícia, porque eu cumpro a lei. Eu acho que a pessoa tem que cumprir a lei. Nem mais e nem menos. Fazer o que a lei manda", ressaltou.
De acordo com o investigador, preso "comum" não recebe nada e só há excessões quando o preso é detido durante o dia ou à tarde. "Naquele dia, uma pasta de dente, um sabonete. Aí abre-se um precedente e o carcereiro acaba recebendo", falou.
"Achei injusto isso aí, e fui à Promotoria. Quando retornei do Fórum, para minha surpresa, o pessoal da EPTV (emissora filiada da TV Globo) flagrou um táxi chegando com um monte de mantimentos (marmitex) para entregar para eles. Isso aí me revolta", afirmou o investigador.
"Tudo o que acontece comigo dentro da polícia hoje, eu não procuro mais a corregedoria e nem o órgão vinculado à Polícia Civil. Eu procuro a Promotoria ou a imprensa, porque eu já estou cansado de ser perseguido", disse.
"O Marcão, dá até vergonha. Você viu os colchões que vieram para eles? Dá dois palmos. Tem um tal de Ricko aí, que veio até pijama para ele", disse um funcionário da Polícia Civil ao investigador plantonista da Delegacia Seccional de Limeira, Marco Antônio Correia. Na manhã de ontem, Correia presenciou a chegada de duas sacolas de uma padaria com alimentos - como pães e broa -, por volta das 8h15, na carceragem da Polícia Civil, que funciona junto à Seccional.
Os pacotes foram encaminhados com "ordem de cima", segundo o investigador, aos detidos pela operação do MP (Ministério Público) na última quinta-feira, entre eles os filhos do prefeito Silvio Félix (PDT), Murilo e Maurício Félix, e o assessor político Carlos Henrique Pinheiro, o Ricko.
Segundo Correia, a ordem é que não entre nada de fim de semana para nenhum detido. "O mantimento que vem é fornecido pelo Estado, que é aquela comida dos presos mesmo. O café simples da manhã e o café da tarde", disse.
"Por que esse privilégio? Por quê? Eles são diferentes? Eu sempre fui taxado na polícia, porque eu cumpro a lei. Eu acho que a pessoa tem que cumprir a lei. Nem mais e nem menos. Fazer o que a lei manda", ressaltou.
De acordo com o investigador, preso "comum" não recebe nada e só há excessões quando o preso é detido durante o dia ou à tarde. "Naquele dia, uma pasta de dente, um sabonete. Aí abre-se um precedente e o carcereiro acaba recebendo", falou.
"Achei injusto isso aí, e fui à Promotoria. Quando retornei do Fórum, para minha surpresa, o pessoal da EPTV (emissora filiada da TV Globo) flagrou um táxi chegando com um monte de mantimentos (marmitex) para entregar para eles. Isso aí me revolta", afirmou o investigador.
"Tudo o que acontece comigo dentro da polícia hoje, eu não procuro mais a corregedoria e nem o órgão vinculado à Polícia Civil. Eu procuro a Promotoria ou a imprensa, porque eu já estou cansado de ser perseguido", disse.
Fonte: Jornal de Limeira (aqui)
MEUS COMENTÁRIOS:
Zumbis não destruídos da Democracia!
A Constituição Federal diz que "todos somos iguais perante a Lei", mas algumas autoridades fazem de tudo para ampliar esse trecho acrescentando ", mas que alguns são mais iguais que outros!"
Temos que comemorar que as autoridades e suas famílias podem chegar a cadeia hoje em dia, pois antigamente isso seria resolvido apenas no gogó. Mas vemos que a Democracia Brasileira ainda possui um largo caminho de ranço e velhas práticas a ser destruídas!
Feliz seremos, quando passarmos a olhar em Museus esses privilégios e pensarmos: "Como podíamos viver com essas práticas ridículas?!"
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