quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Boas e Más Notícias do Censo 2010.


Clicando aqui você poderá se compará com a média encontrada no Censo 2010. A figura acima é a minha comparação através do Infográfico que a Folha preparou.

Abaixo, há duas notícias veiculadas pelo IBGE. Uma boa e uma ruim.

BOA NOTÍCIA: Brasileiras engravidam menos e mais tarde, segundo IBGE

As mulheres brasileiras estão tendo menos filhos e adiando a primeira gravidez. É o que revelam os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2000, a média de filhos por mulher era 2,38 e, em 2010, caiu para 1,86. A queda ocorreu em todas as regiões do Brasil. A menor taxa em 2010 foi verificada no Sudeste (1,66) e a maior taxa foi registrada no norte (2,42). A mais alta taxa entre os Estados foi registrado no Acre (2,77 filhos por mulher) e a menor foi no Rio (1,62).

Além de terem menos filhos, caiu a proporção de nascimentos entre as mulheres mais jovens. Em 2000, 19% dos nascimentos ocorriam na faixa etária de 15 a 19 anos e 29% na faixa etária de 20 a 24 anos. Esses percentuais caíram respectivamente para 18% e 27%.

Outra mudança detectada pelo censo é o aumento das uniões consensuais, em que os casais não formalizam o casamento. Este percentual subiu de 29% para 36%. Outro dado divulgado hoje pelo instituto mostra que 7% da população tem alguma deficiência severa, seja ela visual, auditiva, motora ou mental.

O Censo ainda aponta que a proporção de crianças e jovens fora da escola caiu na década passada. De 7 a 14 anos, a queda foi de 5,5% para 3,1%. Na faixa etária de 15 a 17 anos foi de 22,3% para 16,7%.

MÁ NOTÍCIA: Analfabetismo cai no Brasil, mas ainda é maior que no Zimbábue
(má notícia pela velocidade da queda, mas boa pelo sentido, já que está caindo!)

A taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais diminuiu 4 pontos percentuais entre 2000 e 2010, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira. O número caiu de 13,6% para 9,6%.

Na área urbana, o indicador passou de 10,2% para 7,3% da população. Já nas áreas rurais, ele teve uma melhora de 29,8% para 23,2%.

Nos Estados, a menor taxa de analfabetismo foi encontrada no Distrito Federal (3,5%) e a maior em Alagoas (24,3%).

As maiores quedas entre a população com 15 anos ou mais se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e no Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%).

Apesar do avanço, o índice de analfabetismo no Brasil ainda está acima do de muitos países. De acordo com dados de 2009 do Banco Mundial, a taxa de analfabetismo era de 8,14% no Zimbábue, país africano com PIB per capita igual a 5% do brasileiro.

A média mundial, segundo as estatísticas, foi de 16,32%. A menor taxa foi encontrada em Cuba (0,17%) e a maior no Chade (66,39%).

Fonte: Folha (aqui)

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