Clicando aqui você poderá se compará com a média encontrada no Censo 2010. A figura acima é a minha comparação através do Infográfico que a Folha preparou.
Abaixo, há duas notícias veiculadas pelo IBGE. Uma boa e uma ruim.
BOA NOTÍCIA: Brasileiras engravidam menos e mais tarde, segundo IBGE
As mulheres brasileiras estão tendo menos filhos e adiando a primeira gravidez. É o que revelam os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 2000, a média de filhos por mulher era 2,38 e, em 2010, caiu para 1,86. A queda ocorreu em todas as regiões do Brasil. A menor taxa em 2010 foi verificada no Sudeste (1,66) e a maior taxa foi registrada no norte (2,42). A mais alta taxa entre os Estados foi registrado no Acre (2,77 filhos por mulher) e a menor foi no Rio (1,62).
Além de terem menos filhos, caiu a proporção de nascimentos entre as mulheres mais jovens. Em 2000, 19% dos nascimentos ocorriam na faixa etária de 15 a 19 anos e 29% na faixa etária de 20 a 24 anos. Esses percentuais caíram respectivamente para 18% e 27%.
Outra mudança detectada pelo censo é o aumento das uniões consensuais, em que os casais não formalizam o casamento. Este percentual subiu de 29% para 36%. Outro dado divulgado hoje pelo instituto mostra que 7% da população tem alguma deficiência severa, seja ela visual, auditiva, motora ou mental.
O Censo ainda aponta que a proporção de crianças e jovens fora da escola caiu na década passada. De 7 a 14 anos, a queda foi de 5,5% para 3,1%. Na faixa etária de 15 a 17 anos foi de 22,3% para 16,7%.
MÁ NOTÍCIA: Analfabetismo cai no Brasil, mas ainda é maior que no Zimbábue
(má notícia pela velocidade da queda, mas boa pelo sentido, já que está caindo!)
(má notícia pela velocidade da queda, mas boa pelo sentido, já que está caindo!)
A taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais diminuiu 4 pontos percentuais entre 2000 e 2010, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira. O número caiu de 13,6% para 9,6%.
Na área urbana, o indicador passou de 10,2% para 7,3% da população. Já nas áreas rurais, ele teve uma melhora de 29,8% para 23,2%.
Nos Estados, a menor taxa de analfabetismo foi encontrada no Distrito Federal (3,5%) e a maior em Alagoas (24,3%).
As maiores quedas entre a população com 15 anos ou mais se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e no Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%).
Apesar do avanço, o índice de analfabetismo no Brasil ainda está acima do de muitos países. De acordo com dados de 2009 do Banco Mundial, a taxa de analfabetismo era de 8,14% no Zimbábue, país africano com PIB per capita igual a 5% do brasileiro.
A média mundial, segundo as estatísticas, foi de 16,32%. A menor taxa foi encontrada em Cuba (0,17%) e a maior no Chade (66,39%).
Fonte: Folha (aqui)
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