quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

BNDES aprova financiamento de R$ 1,04 bilhão para complexo eólico nos estados do Piauí e Pernambuco


Pixabay

Serão 14 parques com capacidade total de 357,9 MW, o suficiente para abastecer 1,14 milhão de residências
Luísa Cortés, do Portal PINIweb

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,043 bilhão, destinado ao Complexo Eólico Ventos do Araripe 3. São 14 parques nos municípios de Simões e Curral Novo (Piauí), e Araripina (Pernambuco), com capacidade instalada total de 357,9 MW. A energia é o bastante para beneficiar 1,14 milhão de residências.

O complexo tem, ainda, 156 aerogeradores produzidos pela GE, e início de operação prevista para 2017. O apoio inclui o sistema de transmissão, mas contempla um subcrédito social de R$ 5,19 milhões, valor a ser investido no entorno do projeto. Desses recursos, parte será repassada pelo próprio BNDES e cerca de R$ 570 milhões por meio de agentes financeiros, como os bancos Santander e Bradesco.

O banco prioriza investimentos em energia alternativa. Como impactos sociais, a implementação deve trazer empregos diretos e indiretos à região, com cerca de 2,4 mil trabalhadores durante o processo de construção.

Também está prevista a emissão de debêntures de infraestrutura de até R$ 300 mil para compor uma parcela do valor total de investimento no complexo, que custará R$ 1,743 bilhão.
O projeto ainda deve contribuir para a diversificação da matriz elétrica e ajudar a preservar os reservatórios de usinas hidrelétricas.

O banco tem financiado uma série de parques eólicos nos últimos anos, em especial no litoral nordestino, onde a produção dessa energia é mais propícia. Em julho deste ano, aprovou o financiamento de quatro centrais eólicas em Trairi, no Ceará, pertencentes ao Complexo Eólico Santa Mônica.  Ele também colaborou, em novembro do ano passado, para a implementação de seis parques eólicos do Complexo Morrinhos Energias Renováveis, em Campo Formoso, na Bahia, e para o Parque Eólico Pontal 2A, em Viamão, no Rio Grande do Sul. 

Além disso, o BNDES alterou, em outubro, as suas condições de financiamento de energia elétrica, e criou no início do mês um fundo para o incentivo de projetos de energia sustentáveis. 

Fonte: Portal Infraestrutura Urbana (aqui)

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