Saiu no site do estadão.
Líder nacional da Assembleia de Deus enviou uma carta para todas as lideranças da seita exigindo apoio ao candidato que ele apoia. Caso não, os "líderes" poderiam sofrer retaliações...
É no mínimo absurdo que isso aconteça. Você, representando um trabalho espiritual, exigir que um grupo vote na pessoa X, coloca a instituição na berlinda, já que, se aquele político não agir corretamente, é a instituição que "assina embaixo".
Mas até aí, tudo bem, já que os representantes podem alegar que tem total confiança na pessoa. Será???
Outro ponto, cadê a liberdade da pessoa que segue aquela denominação? Exigir que as pessoas doutrinem é o mesmo que tratar seus fieis como crianças..., sendo que fico na dúvida, se não é isso mesmo que acontece, veja por exemplo como essas denominações não possuem atividades sociais capitaneadas por seus membros leigos. Já que quando vemos algo, é sempre capitaneado apenas por lideranças de alto escalão.
É um risco que estamos vendo crescer. Onde será que isso vai dar?
Assembleia de Deus já pede voto de fiéis para 2010
SÃO PAULO - O bispo Manoel Ferreira, presidente vitalício da Assembleia de Deus e deputado federal (PTB-RJ), tem mandado cartas aos pastores importantes da igreja, a maior denominação evangélica do País - com cerca de 3,5 milhões de adeptos - para pedir votos ao também pastor Dilmo dos Santos para deputado estadual em São Paulo nas eleições do próximo ano. Obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, a correspondência tem tom ameaçador e deixa claro aos pastores presidentes de campo (responsáveis pela administração de uma média de 50 templos) que seus cargos são de confiança e eles estão obrigados a apoiar o candidato.
?Esta eleição me mostrará quem são meus amigos e homens de confiança através dos mapas eleitorais. (...) Oro a Deus que não tenha nenhuma surpresa negativa, o que evidenciaria em quebra de confiança?, diz o texto. Ferreira determina aos pastores em outro trecho que rompam qualquer acordo com outro político. ?Mais vale a presidência de uma igreja e a confiança de um presidente nacional vitalício que qualquer acordo político contra a nossa vontade.?
A seguir, o dirigente conclama os pastores a iniciar imediatamente o que chama de ?conscientização? da pré-candidatura. ?Não vamos iniciar o trabalho na época da eleição?, defende. A legislação define a data de 6 de julho do ano de pleito, ou seja, daqui a pouco mais de um ano, para o início da propaganda política.
Presidente da Assembleia de Deus em Piracicaba, interior de São Paulo, Dilmo dos Santos não vê nenhuma irregularidade na propaganda antecipada. ?Esta é uma decisão interna corporis da igreja. Eu tive minha pré-candidatura aprovada em um congresso da denominação em novembro do ano passado, em Bauru. Além disso, não estou fazendo campanha, sou apenas pré-candidato indicado pela instituição e não temo que a carta seja interpretada como campanha antecipada?, disse. Procurado pela reportagem durante três dias, o bispo Manoel Ferreira não retornou às ligações com pedido de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Líder nacional da Assembleia de Deus enviou uma carta para todas as lideranças da seita exigindo apoio ao candidato que ele apoia. Caso não, os "líderes" poderiam sofrer retaliações...
É no mínimo absurdo que isso aconteça. Você, representando um trabalho espiritual, exigir que um grupo vote na pessoa X, coloca a instituição na berlinda, já que, se aquele político não agir corretamente, é a instituição que "assina embaixo".
Mas até aí, tudo bem, já que os representantes podem alegar que tem total confiança na pessoa. Será???
Outro ponto, cadê a liberdade da pessoa que segue aquela denominação? Exigir que as pessoas doutrinem é o mesmo que tratar seus fieis como crianças..., sendo que fico na dúvida, se não é isso mesmo que acontece, veja por exemplo como essas denominações não possuem atividades sociais capitaneadas por seus membros leigos. Já que quando vemos algo, é sempre capitaneado apenas por lideranças de alto escalão.
É um risco que estamos vendo crescer. Onde será que isso vai dar?
Assembleia de Deus já pede voto de fiéis para 2010
SÃO PAULO - O bispo Manoel Ferreira, presidente vitalício da Assembleia de Deus e deputado federal (PTB-RJ), tem mandado cartas aos pastores importantes da igreja, a maior denominação evangélica do País - com cerca de 3,5 milhões de adeptos - para pedir votos ao também pastor Dilmo dos Santos para deputado estadual em São Paulo nas eleições do próximo ano. Obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, a correspondência tem tom ameaçador e deixa claro aos pastores presidentes de campo (responsáveis pela administração de uma média de 50 templos) que seus cargos são de confiança e eles estão obrigados a apoiar o candidato.
?Esta eleição me mostrará quem são meus amigos e homens de confiança através dos mapas eleitorais. (...) Oro a Deus que não tenha nenhuma surpresa negativa, o que evidenciaria em quebra de confiança?, diz o texto. Ferreira determina aos pastores em outro trecho que rompam qualquer acordo com outro político. ?Mais vale a presidência de uma igreja e a confiança de um presidente nacional vitalício que qualquer acordo político contra a nossa vontade.?
A seguir, o dirigente conclama os pastores a iniciar imediatamente o que chama de ?conscientização? da pré-candidatura. ?Não vamos iniciar o trabalho na época da eleição?, defende. A legislação define a data de 6 de julho do ano de pleito, ou seja, daqui a pouco mais de um ano, para o início da propaganda política.
Presidente da Assembleia de Deus em Piracicaba, interior de São Paulo, Dilmo dos Santos não vê nenhuma irregularidade na propaganda antecipada. ?Esta é uma decisão interna corporis da igreja. Eu tive minha pré-candidatura aprovada em um congresso da denominação em novembro do ano passado, em Bauru. Além disso, não estou fazendo campanha, sou apenas pré-candidato indicado pela instituição e não temo que a carta seja interpretada como campanha antecipada?, disse. Procurado pela reportagem durante três dias, o bispo Manoel Ferreira não retornou às ligações com pedido de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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