Lendo o Relatório de Qualidade do Ar emitido pela CETESB referente aos dados de 2013, um ponto que me chamou é o gráfico que reproduzo abaixo que mostra os pontos de comunicação de queimadas de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.
Em visita à Usina Iracema, foi-nos informado que mais de 85% da cana é colheita mecanizada e os outros 15% são de cana cortada manualmente sem a queima.
Muitos podem se questionar como que não há queima se vemos tantas pela cidade durante os meses atrás? Ainda há a queima acidental ou provocada por vandalismo de cana e que acontece bastante.
Quando há uma queimada de cana acidental, a Usina deve comunicar a CETESB que só libera a cana para colheita entre 10 e 15 dias depois. Isso acaba servindo como uma desvantagem para o produtor/usina, pois a cana só aguenta de 2 a 3 dias após a queima e colheita com mais de 10 dias, foi-se boa parte da sacarose presente na cana.
Isso é um bom sinal pois diminui bastante a quantidade de particulados na atmosfera que resulta positivamente na qualidade da saúde da população.
Fonte da Imagem: Relatório de Qualidade do Ar CETESB 2013 (aqui)
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