Fura-filas da boa conduta
O uso da tribuna da Câmara há tempos não vem tendo um uso democrático e que favoreça debates públicos como deveria. A última proeza, na sessão de segunda-feira, veio por meio de críticas gratuitas contra o secretário municipal da Saúde, Gerson Hansen Martins, responsabilizado pela demora que o cidadão enfrenta em conseguir exames, especialmente os mais complexos, na rede pública de saúde.
Martins, ao ser procurado pelo Jornal de Limeira, expôs os critérios usados para definir a fila - como urgência e avaliações de auditores para coibir abusos - e que o princípio da isonomia, ou seja, da igualdade entre as partes, deve sempre prevalecer. Na oportunidade, o secretário preferiu não polemizar, mas o Conselho Municipal da Saúde tratou de desvendar um mistério já esperado, o de que os vereadores, descaradamente, buscavam furar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para favorecer seus eleitores. As dificuldades em conseguir burlar o sistema devem ter provocado irritações que geraram os discursos descabidos em plenário.
De qualquer forma, o que se verifica é uma imoralidade explícita, em que políticos usam de seu cargo, função ou prestígio para agradarem uma minoria em detrimento de toda uma coletividade. Esquecem-se de sua função fiscalizadora e legislativa para se perpetuar no poder e em pouco - ou nada - contribuem com projetos positivos para as áreas que mais criticam. Elementos que deveriam ser pesados pelo eleitor e por comissões da Casa, pois quebram completamente a boa conduta e os princípios de moralidade que devem nortear a posição.
Fonte: Jornal de Limeira (aqui)
Meus comentários
Infelizmente, esse é o sinal de que a velha forma de fazer política ainda existe: "agradecer o doutô por ter comprado o caixão para o filho morto de desnutrição"!
Sempre há na Câmara vereadores se gabando que conseguiu consulta ou atendimento, como se isso fosse orgulho!!! Eles dizem isso descaradamente no microfone. Quem se posiciona contra, é avacalhado em seguida pela maioria que defende tal prática.
Mas enquanto as pessoas preferirem acompanhar o Campeonato Brasileiro ao invés de ter noção de quem é o político que votará, continuaremos a assistir cenas tristes como essas!
O uso da tribuna da Câmara há tempos não vem tendo um uso democrático e que favoreça debates públicos como deveria. A última proeza, na sessão de segunda-feira, veio por meio de críticas gratuitas contra o secretário municipal da Saúde, Gerson Hansen Martins, responsabilizado pela demora que o cidadão enfrenta em conseguir exames, especialmente os mais complexos, na rede pública de saúde.
Martins, ao ser procurado pelo Jornal de Limeira, expôs os critérios usados para definir a fila - como urgência e avaliações de auditores para coibir abusos - e que o princípio da isonomia, ou seja, da igualdade entre as partes, deve sempre prevalecer. Na oportunidade, o secretário preferiu não polemizar, mas o Conselho Municipal da Saúde tratou de desvendar um mistério já esperado, o de que os vereadores, descaradamente, buscavam furar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para favorecer seus eleitores. As dificuldades em conseguir burlar o sistema devem ter provocado irritações que geraram os discursos descabidos em plenário.
De qualquer forma, o que se verifica é uma imoralidade explícita, em que políticos usam de seu cargo, função ou prestígio para agradarem uma minoria em detrimento de toda uma coletividade. Esquecem-se de sua função fiscalizadora e legislativa para se perpetuar no poder e em pouco - ou nada - contribuem com projetos positivos para as áreas que mais criticam. Elementos que deveriam ser pesados pelo eleitor e por comissões da Casa, pois quebram completamente a boa conduta e os princípios de moralidade que devem nortear a posição.
Fonte: Jornal de Limeira (aqui)
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Infelizmente, esse é o sinal de que a velha forma de fazer política ainda existe: "agradecer o doutô por ter comprado o caixão para o filho morto de desnutrição"!
Sempre há na Câmara vereadores se gabando que conseguiu consulta ou atendimento, como se isso fosse orgulho!!! Eles dizem isso descaradamente no microfone. Quem se posiciona contra, é avacalhado em seguida pela maioria que defende tal prática.
Mas enquanto as pessoas preferirem acompanhar o Campeonato Brasileiro ao invés de ter noção de quem é o político que votará, continuaremos a assistir cenas tristes como essas!
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