Eu era usuário de um plano pós-pago da OI, que me garantia um desconto de R$30,00 mensais e também um pacote de uso de 1.000 minutos mensais para OI e Fixo. Minha promoção estava vencendo, mas pensava que era apenas o desconto, e também pensei que receberia uma mensagem antes avisando do fim da promoção, pois essa é a prática da companhia para os planos pré-pagos.
Recebi a fatura do consumo do mês de julho, e para minha surpresa, a minha conta estava 5 vezes mais cara, pois consumia em média, R$ 50,00 mensais e a minha nova fatura era de R$266,80. Liguei reclamando para o SAC da OI e fui atendido por pessoas que são pouco preparadas para resolver problemas e sim para não comprometer a empresa. Ele, educadamente, disse-me que era um problema meu controlar o prazo e que eles não eram obrigados a nada. Decepcionado, cancelei meu plano pós-pago e abri um boletim de reclamação na ANATEL, pois julgo um desrespeito com o nível de tecnologia que nós vivemos não receber um simples SMS com informações necessárias, já que somos bombardeados com mensagens desnecessárias.
Recebi dois dias depois uma ligação da OI informando que eles iam estudar o meu caso e me dariam uma resposta em 3 dias, para atender determinação da ANATEL. Dois dias depois, recebi uma ligação informando que eles devolveriam o que paguei a mais em créditos para usar no celular.
As empresas criam slogans e jingles martelando que o cliente são os mais importantes para elas, mas as buscas incessantes pelo lucro fazem-nas “atirar no próprio pé”. Eu era um cliente satisfeito até o momento que a empresa não quis me ajudar. O que ela quase ganhou de mim, eu gastava em poucos meses, e agora, eles sim comprometerão seus ganhos futuros comigo desnecessariamente. A luta cega neste caso fez a companhia perder dinheiro e não ganhá-lo.
O que eu quero com isso é divulgar e motivar a todos para lutarem pelos seus direitos, pois somente assim poderemos construir um local mais justo para nós. Quero aqui agradecer o trabalho da ANATEL por ter me apoiado. O Código de Defesa do consumidor completa 20 anos de existência neste ano e essa foi uma confirmação que a lei está virando um costume entre nós.
21/8/10
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