No meio do imenso mar de cinzas, um ipê-amarelo emerge como um sopro de vida. Que não vai durar muito, convenhamos. Encravado na floresta amazônica, o cenário da foto acima é São Félix do Xingu, Pará. Por ali, já faz pelo menos dois meses que a coisa está preta. Literalmente. Desde julho, o município é o campeão em focos de calor na Amazônia, abocanhando 37% de todos os registros feitos no estado.
Num sobrevoo pela região esta semana, o Greenpeace constatou o rastro de destruição deixado pelo fogo. A imagem do ipê solitário foi feita pouco depois da passagem de uma queimada. Ao sul da Terra Indígena Apyterewa, o município paraense também leva a fama por ser um dos mais desmatados na história recente da região: mais de 9570 quilômetros quadrados de floresta tombaram entre agosto de 2000 e julho de 2009.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo. As áreas derrubadas em São Félix do Xingu viraram, em sua esmagadora maioria, grandes fazendas de gado. E o que se vê na foto é justamente pastagem queimada. Coisa comum por essa época de poucas chuvas.
Jeito fácil e barato de “limpar” o terreno, o uso do fogo é prática que atravessa séculos. E também territórios. Com a chegada da temporada de seca na Amazônia – que dura, geralmente, até meados de outubro – o que tem de fazendeiro riscando fósforo na mata é assustador. E perigoso. Alimentado pela vegetação seca, o fogo não raro se espalha para além das cercas e acaba chegando às florestas e a áreas protegidas.
Fogo na Amazônia não é novidade por essa época do ano. Assim como não são novidades os estragos que ficam quando as queimadas passam. Além do baque na biodiversidade e das doenças respiratórias, os incêndios são, junto com o desmatamento, responsáveis por mais de 75% das emissões brasileiras de gases estufa. Motivos suficientes para enterrar de vez uma prática que já caducou pela idade.
Num sobrevoo pela região esta semana, o Greenpeace constatou o rastro de destruição deixado pelo fogo. A imagem do ipê solitário foi feita pouco depois da passagem de uma queimada. Ao sul da Terra Indígena Apyterewa, o município paraense também leva a fama por ser um dos mais desmatados na história recente da região: mais de 9570 quilômetros quadrados de floresta tombaram entre agosto de 2000 e julho de 2009.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo. As áreas derrubadas em São Félix do Xingu viraram, em sua esmagadora maioria, grandes fazendas de gado. E o que se vê na foto é justamente pastagem queimada. Coisa comum por essa época de poucas chuvas.
Jeito fácil e barato de “limpar” o terreno, o uso do fogo é prática que atravessa séculos. E também territórios. Com a chegada da temporada de seca na Amazônia – que dura, geralmente, até meados de outubro – o que tem de fazendeiro riscando fósforo na mata é assustador. E perigoso. Alimentado pela vegetação seca, o fogo não raro se espalha para além das cercas e acaba chegando às florestas e a áreas protegidas.
Fogo na Amazônia não é novidade por essa época do ano. Assim como não são novidades os estragos que ficam quando as queimadas passam. Além do baque na biodiversidade e das doenças respiratórias, os incêndios são, junto com o desmatamento, responsáveis por mais de 75% das emissões brasileiras de gases estufa. Motivos suficientes para enterrar de vez uma prática que já caducou pela idade.
Fonte: Greenpeace (aqui)
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