quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A importância do dia da Independência e o patriotismo brasileiro



Falar em defender a nação e orgulhar-se do senso de brasilidade soa como chavão e retrógrado. Para muitos, não passa de coisa antiga da época do curso de Moral e Civismo. O feriado do Dia da Independência não entoa mais o mesmo sentido que outrora. Mas será que não preservar o patriotismo não trará consequências para o Brasil?

Nasci na década de 1980 e quando entrei na escola, o governo já era civil novamente, mas toda quarta-feira cantávamos em grupo o Hino Nacional. Lembro-me daquela época, não como imposição, mas como o aprendizado do valor de ser brasileiro. Hoje, vemos que as crianças não passam mais por momentos como esses. Depois reclamamos do jogador de futebol que não sabe cantar o hino, mas quantos torcedores do outro lado sabem cantar?

Reclamamos que o brasileiro somente veste o verde e amarelo em época de Copa do Mundo, mas não valorizamos nenhum de nossos símbolos nacionais que são a Bandeira, o Hino, o Brasão e o Selo Nacional.

Temos que, enquanto sociedade, revalorizar esses aspectos, caso contrário, o Dia da Independência continuará sendo apenas mais um feriado para descansar e não trabalhar. Valorizar a educação é peça fundamental neste processo. Não se deve recriar a disciplina de educação moral e cívica, pois a escola já está cheia de prioridades não priorizadas, mas esses valores têm que ser transversais, ou seja, todas as disciplinas podem trabalhar esses aspectos enquanto ensina o conteúdo disciplinar normal de sua área.

Queremos crescer como nação. Queremos que o Brasil desponte como potência econômica, social e cultural, mantenedora da paz e que valoriza o seu povo e os outros povos. Mas para isso temos que aprender a criar essa condição que pode nos unir. Somente com essa condição, poderemos reivindicar o patriotismo frente à ética e a legalidade.

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