quarta-feira, 30 de junho de 2010

Educação: a chave do crescimento e desenvolvimento sustentável.



Para que o país possa continuar a se desenvolver e incluir a nossa população que ainda está marginalizada na questão da cidadania, a EDUCAÇÃO é primordial.

Essa tem que ser nossa eterna bandeira. Não há o que fazer nem pensar se não passar pelo desenvolvimento humano, cujo processo de educação é via principal.

O que Zilda Arns nos ensinou sobre gestão e sustentabilidade

*Artigo de Luiz Carlos Pôrto

A perda da grande Zilda Arns no terremoto do Haiti nos fez conhecer melhor e analisar sua luta a favor dos brasileiros mais necessitados.


Seu trabalho à frente da Pastoral da Criança é uma lição de como devemos implantar com eficiência os conceitos de sustentabilidade nas empresas e em toda a sociedade. Os princípios e a metodologia empregados pela Pastoral devem servir de exemplo para as empresas.

Entendo que os seguintes princípios básicos deveriam ser copiados:



1. A DESIGUALDADE É INSUSTENTÁVEL


Um dos Princípios da Sustentabilidade criados pelo médico sueco Karl Robert diz que “todas as pessoas devem ter suas necessidades básicas atendidas em todas as partes do mundo”. Não podemos falar em sustentabilidade enquanto o nível atual de desigualdade persistir no mundo. Zilda Arns sabia que combater a desigualdade deve ser a prioridade número um.

Uma empresa precisa de uma política social robusta.

2. O MAIS IMPORTANTE SÃO AS PESSOAS

Mais do que qualquer metodologia, certificação ou software, as pessoas são a chave para a implantação do conceito de sustentabilidade em uma empresa. Sem pessoas bem capacitadas, motivadas e comprometidas com os princípios e os objetivos do trabalho, não se alcançará o sucesso necessário.

Beto Sicupira, sócio da Ambev, em recente entrevista para a revista Exame disse: “A melhor ideia, sem gente boa, não vai a lugar algum”.

A Pastoral da Criança valoriza a capacitação contínua dos voluntários e o incrível poder de multiplicação que essas pessoas têm na comunidade. Do mesmo modo, os colaboradores da empresa devem ter capacidade para compreender e aplicar o conceito de sustentabilidade no seu dia a dia e também multiplicar essa ação na sociedade.

3. SEJA SIMPLES E EFICIENTE

Hoje em dia há uma tendência de sofisticação. Novas ferramentas e softwares de gestão com nomes pomposos surgem aos montes. Precisamos é de ideias e ações simples e eficientes.

O trabalho da Pastoral da Criança era extremamente eficiente com a maior simplicidade. Se o problema principal era a mortalidade infantil por desnutrição, foi criada a multimistura, alimento de alto valor nutritivo feito de farelos e farinhas de cereais, sementes de vegetais, etc., a um custo baixíssimo. Se a diarreia infecciosa precisava ser combatida, usava-se o soro caseiro.

4. FALTA DE DINHEIRO NÃO É DESCULPA

O que mais ouço nas empresas, principalmente nas pequenas e médias, é que não há recursos financeiros para implantar um programa de sustentabilidade. Não depende de dinheiro. O importante é a capacitação das pessoas e a gestão do processo.
Jaime Lerner, grande urbanista, ex-prefeito de Curitiba, diz sempre: “quer boas ideias, corte um zero do orçamento”.

O trabalho da Pastoral da Criança, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, tem um custo mensal de R$ 1,66 por criança atendida!!!

5. USE POUCOS E BONS INDICADORES DE DESEMPENHO

O uso de indicadores de desempenho está na moda nas empresas. Assim, o que mais vemos hoje são sistemas com dezenas de indicadores, muitos dos quais irrelevantes e difíceis de medir.

A Pastoral da Criança usa apenas um indicador básico, simples e eficiente para medir o desempenho do trabalho: o peso da criança.

*Luiz Carlos Pôrto é engenheiro sanitário e diretor técnico da Silva Porto Consultoria Ambiental.

Fonte: recebido por e-mail.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Campanha do PSB para o governo de São Paulo.



Ou trazemos boas pessoas, sérias e comprometidas com o Brasil, ou não adianta reclamar que o nosso governo não muda e nada vai para frente.

Todas as pessoas são agentes políticas: ou visam a mudança ou visam a continuidade do que está. A passividade é uma forma de legitimar o poder em questão.

Se você discorda do que é feito em nossas cidade, estado e nação, participe!

Faça parte!

Candidatura de Marina Silva explicada por Leonardo Boff.

Mensagem de Marina Silva para a juventude.

Skaf defende mensalidade em universidade pública


O candidato ao governo paulista pelo PSB, Paulo Skaf, afirmou que poderá adotar o sistema de cobrança de mensalidade nas universidades paulistas para estudantes com condições de arcar com as despesas do ensino universitário, caso vença as eleições deste ano. "Isso é um estudo. Acredito que vale uma discussão em torno disso, porque é incoerente que alguém que possa pagar não pague nada e ocupe o lugar de quem não tem condições", afirmou o presidente licenciado da Fiesp, durante a convenção estadual do partido que ratificou a sua candidatura.


Para Skaf, o tema exige avaliação cuidadosa, uma vez que o custo do estudante universitário para o governo estadual é elevado. "Tudo que for relacionado à inovação e à pesquisa deve ser mantido e ampliado. O que for relacionado aos alunos, precisa ser avaliado", acrescentou. O candidato ponderou que essa medida deve ser acompanhada por uma "revolução" na educação na rede pública estadual, viabilizando o estudo em tempo integral para o ensino fundamental e a integração entre ensino médio e o técnico no sistema público.

Boa parte do discurso foi centrado nas propostas na área de educação, tema que o candidato tem familiaridade por conta presidência do Sesi e do Senai. "Temos que colocar quase 3 milhões de alunos do Estado de São Paulo em tempo integral", disse, afirmando que pretende valorizar os professores da rede pública estadual.

Pedágio

Outra proposta do candidato é a redução do preço do pedágio para os motoristas paulistas. Segundo Skaf, a ideia é utilizar o valor arrecadado pelo Estado com o IPVA para garantir a redução de 100% no pedágio entre meia-noite e 7 horas e entre 19 horas e meia-noite. "Isso teria impacto de R$ 1 bilhão na parcela do IPVA referente ao governo estadual", explicou. De acordo com ele até 50% do IPVA pago pelos usuários de veículos seriam usados para compensar o pedágio.

Segundo Skaf, essa é a alternativa encontrada para corrigir uma distorção que prejudica os cidadãos do Estado sem quebrar o contrato com as concessionárias. "Em alguns trechos, paga-se R$ 200 de pedágios. Isso não é bom para as famílias nem para o transporte de comércio. Algo precisa ser feito, mas os contratos não podem ser quebrados", disse o candidato do PSB, acusando o PSDB de não ter pensando nos usuários quando adotou o atual modelo de concessão de rodovias para a iniciativa privada no Estado de São Paulo.

Skaf comentou que outra proposta na área de pedágios é o alongamento do prazo de concessão das rodovias com a redução das tarifas cobradas. "Mas, nesse caso, a redução não seria significativa" , reconheceu.

Cerca de 4 mil pessoas participaram, hoje, da convenção do PSB, entre militantes, líderes regionais, deputados estaduais e federais e pré-candidatos. Entre os ausentes estavam o vereador de São Paulo Gabriel Chalita e a deputada federal Luiza Erundina figuras de peso do PSB no Estado de São Paulo. Erundina já manifestou publicamente que não apoiará Skaf nas eleições por ser um candidato ligado ao empresariado. "Os dois não participaram, mas outros 300 estiveram aqui", minimizou Skaf.

Fonte: Diário do Pará

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Será que é disso que o Brasil precisa?


Felipe Grandin - O Estado de S.Paulo

SP ganha um pedágio a cada 40 dias; tarifas sobem novamente na quinta

Desde 1998, quando começaram as concessões, 112 praças de cobrança foram abertas no Estado - no resto do País, existem 113

No interior, moradores descontentes criaram o Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos de São Paulo, que defende, entre outros pontos, a revisão das contratos

Desde o início da privatização das rodovias de São Paulo, em 1998, foram instalados 112 pedágios nas estradas paulistas - o equivalente a uma praça nova a cada 40 dias. O Estado já tem mais pedágios do que todo o resto do Brasil. São 160 pontos de cobrança em vias estaduais e federais no território paulista, ante 113 no restante do País, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.

Nos últimos 12 anos, a segurança e a qualidade das rodovias melhoraram, mas os altos preços cobrados se tornaram alvo frequente de críticas dos motoristas. Nesta semana, as reclamações devem aumentar ainda mais. Os pedágios nas rodovias estaduais serão reajustados a partir da 0h de quinta-feira (1.º) e terão tarifas "quebradas" em R$ 0,05. O principal pedágio do sistema Anchieta-Imigrantes vai aumentar de R$ 17,80 para R$ 18,50.

Para se ter uma ideia, ficou mais barato viajar a outro Estado do que internamente. Cruzar de carro os 404 quilômetros entre a capital paulista e Curitiba, no Paraná, por exemplo, custa R$ 9 em tarifas. Já para cobrir distância semelhante até Catanduva, por exemplo, é preciso desembolsar R$ 46,70.

Isso se explica, em parte, pelo modelo adotado no programa de concessões paulista. As licitações, em 1998 e 2008, levaram em conta o montante que as empresas ofereciam ao Estado para ter a concessão, a chamada outorga. A vantagem é que o dinheiro pode ser aplicado em novas estradas. Por outro lado, esse valor é repassado aos motoristas.

Já o modelo adotado pelo governo federal faz a concessão àquele que oferecer a menor tarifa. O benefício é o preço mais baixo; a desvantagem, a falta de verba para investir. As Rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt, privatizadas em 2008, continuam em estado precário. Críticos afirmam que o pedágio não foi suficiente para cobrir os custos da recuperação das estradas.

Qualidade. As rodovias estaduais não têm esse problema: ocupam as dez primeiras posições entre as melhores do País, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes. E são aprovadas por 93,6% dos usuários, de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Segundo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) em 2007, no entanto, o pedágio estadual é um dos mais caros do mundo, superando autoestradas da Europa e dos EUA.

"É incontestável que a qualidade das rodovias concedidas é superior" diz a urbanista Silvana Maria Zioni, da Universidade Federal do Grande ABC. Mas, para ela, está na hora de reavaliar as concessões. "A economia mudou, as tarifas subiram, a arrecadação aumentou, mas não há investimento na mesma medida."

A Artesp alega que as outorgas permitiram o investimento de R$ 12 bilhões nas rodovias. Para a agência, falar em "média mensal de praças instaladas" não é pertinente, pois a definição da instalação das praças foi feita em apenas dois momentos: na primeira e na segunda rodadas de concessões, em 1998 e 2008.

As tarifas levaram à criação este ano do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos, por grupos que se sentem prejudicados. Eles fizeram a primeira reunião em Indaiatuba, uma das áreas afetadas. Do encontro saiu a Carta de Indaiatuba, que defende revisão dos contratos e proibição de novos pedágios sem que haja debate com a sociedade.

Fonte: Estadão (clique aqui)

Estaleiro dá casa para segurar trabalhador


Angela Lacerda - O Estado de S.Paulo

Operário que ficar no emprego por 12 anos ganha escritura de residência de 49 m²

A dificuldade de encontrar mão de obra qualificada para o complexo portuário de Suape, em Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, começa a gerar dividendos extras para a parcela de trabalhadores já capacitada no Estado. Para enfrentar disputa e evitar o eventual assédio de outras empresas a seus funcionários, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) está investindo R$ 75 milhões em um programa habitacional que poderá realizar o sonho da casa própria para 1.328 de seus 4 mil empregados.

As casas serão distribuídas aos funcionários contemplados em um sorteio. Eles vão morar de graça em um condomínio projetado em um terreno de 71 hectares, localizado a 20 minutos do estaleiro. Depois de 12 anos de serviço no EAS, os contemplados vão receber a escritura definitiva do imóvel.

O programa beneficia trabalhadores como Agrício Pereira de Morais, de 28 anos. Casado há sete anos, pai de uma filha, ele ainda mora com os pais, no município metropolitano de Jaboatão dos Guararapes. Morais é um dos primeiros 648 beneficiados que deverão se mudar para a casa nova até o fim deste ano. As outras 680 residências serão sorteadas no segundo semestre e entregues em 2011.

Incentivo. Um protótipo da casa de 49,5 metros quadrados (limite de área isenta de IPTU), com sala, dois quartos, banheiro, cozinha, jardim, garagem e quintal, atiça o desejo dos trabalhadores que ainda esperam pelo novo sorteio, que inclui principalmente os operários da área de produção e os que recebem salários mais baixos.

"É uma vitória, representa a minha independência pessoal e profissional", afirma Morais, que entrou no EAS há dois anos como soldador e já ascendeu a líder de grupo. "Estou aproveitando a oportunidade de crescer", conta ele, que antes ganhava a vida como pintor automotivo em uma oficina de carro.

Em 2007, soube do projeto de reforço de escolaridade fruto de parceria do Sistema Social da Indústria (Sesi-PE), prefeituras metropolitanas e governo do Estado. Inscreveu-se no município do Cabo de Santo Agostinho, passou e foi chamado para fazer curso de solda no Senai. Contratado, antes de assumir a função fez curso de soldador por mais dois meses, no centro de treinamento montado pelo estaleiro.

Elza Patrícia Dornelas Monteiro, 30 anos, mãe solteira de um filho, chora toda vez que fala do "meu primeiro emprego" e da "minha casa própria". Antes, fazia faxinas e lavava roupa para sustentar o filho. Seguiu um caminho comum à maioria: reforço de escolaridade e depois no curso no Senai. Escolheu solda e pintura. Foi selecionada pelo EAS para ser soldadora, mas se adaptou melhor como operadora de ponte rolante.

Muitas vezes sem dinheiro para pagar a passagem de ônibus enquanto frequentava o curso, ela se emociona ao falar na sua qualificação, na carteira assinada, no plano de saúde e na expectativa de um futuro melhor para o filho.

De acordo com o presidente do EAS, Angelo Bellelis, a construção do condomínio habitacional era prevista desde o projeto inicial da empresa e tem duas vertentes: "Ajuda a população a ter moradia digna ao mesmo tempo em que fideliza a mão de obra."

O estaleiro investiu até agora R$ 15,5 milhões em qualificação - R$ 3,5 milhões no centro de treinamento, que depois poderá ser utilizado pelo governo estadual, e R$ 12 milhões na capacitação de 3 mil empregados.

Investimentos. "O estaleiro veio para ficar por muitos e muitos anos", afirma o presidente da empresa, ao destacar que o sorteio das casas é também uma medida preventiva, para evitar que outras empresas que chegarem ao porto de Suape levem sua mão de obra qualificada. Quanto à chegada de outros estaleiros, ele não demonstra temor: "A concorrência é salutar."

Os investimentos do EAS são da ordem de R$ 1,8 bilhão. A empresa venceu licitação da Transpetro - subsidiária da Petrobrás - para construir 22 navios petroleiros. O primeiro, um Suezmax, inaugurado com a presença do presidente Lula, no mês passado, vai iniciar sua operação ainda neste ano.

Fonte: Estadão (clique aqui)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Para descontrair um pouco...

Som novo no carro...

Onde está o marginal?

Quem é gay?


Belo esconderijo...

Pior emprego do mundo...


Fonte: Blog Copia meu Filho! (Aqui)

Não merecemos políticos melhores?



Fonte: Blog Veio Tarado (aqui).

Candidata formal, Marina pula ‘cercadinho ambiental’


Lula Marques/Folha

O PV formalizou nesta quinta (10), em convenção nacional, a candidatura presidencial de Marina Silva.

Na fase de pré-campanha, Marina deu um salto que muitos duvidavam que seria capaz de executar.

Ela pulou para fora do cercadinho ecológico. Antes, enxergava o meio-ambiente. Agora, vê o ambiente inteiro.

De FHC, elogia o Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. De Lula, enaltece o avanço social. Critica em ambos a rendição ao fisiologismo.

Para o futuro, promete: na economia, a manutenção do célebre tripé –metas de inflação, câmbio flutuante e rigor fiscal.

No social, os programas sociais de “terceira geração”. Depois do socorro emergencial, a verdadeira inserção, que passa pela educação e o emprego.

Na macroeconomia, Marina enrola-se na bandeira do “desenvolvimento sustentável”. Um crescimento que não descuide dos efeitos ambientais deletérios.

Como que decida a arrancar de sua candidatura a pecha de “aventura”, Marina atraiu para sua chapa um nomão do empresariado.

Vai aos palanques ao lado de Guilherme Leal, o fundador da Natura, empresa próspera e com um histórico de “consciência ambiental”.

Evangélica, fiel da Assembléia de Deus, Marina salta as armadilhas com alguma habilidade.

Aborto? Descriminalização das drogas? É contra. Mas propugna a audição da sociedade, por meio de plebiscitos.

Sem aliados no universo partidário, Marina serve-se da retórica para atenuar a inanição política.

Declara que, eleita, governará com o que há de melhor no PT e no PSDB. Com isso, diz ela, será possível fugir da armadilha franciscana do “é dando que se recebe”.

O salto conceitual de Marina não se converteu, por ora, em aumento das intenções de voto.

Segura a lanterna. No último Datafolha, apareceu com 12%. No ibope, 9%. Bem atrás dos 37% atribuídos a José Serra e Dilma Rousseff.

Espécie de Lula de saias, Marina tenta se firmar como “novidade”. Com uma vantagem sobre o operário-presidente.

A despeito da origem humilde, preocupou-se em buscar nos bancos escolares o verniz da educação formal.

A hipótese de triunfar na sucessão é remota, muito remota, remotíssima. Mas Marina presta ao eleitorado o serviço do contraponto.

No mínimo, pode empurrar a eleição plebiscitária para um conveniente segundo turno.

Ainda que não esteja presente neste round derradeiro, Marina terá possibilitado ao eleitor um prazo mais elástico de reflexão. Não será pouca coisa.

Fonte: Blog do Josias (aqui).


Meus comentários:

Sou fã da Marina Silva desde 2003 quando ouvi falar dela pela primeira vez na graduação. Ela é uma mulher de garra, que sabe vencer as adversidades com maestria. Representa o que há de novo na política nacional. Consegue ultrapassar a dicotomia desenvolvimento sustentável versus economia com maestria, por isso, foi condenada por xiitas de ambos os lados, aqueles que não querem o diálogo.

Foi a maior perda para o Governo Lula e isso será mostrado pela história, já que o Minc nem de longe alcançou seus pés...


Eu sou +1 desde o início do Movimento Marina Silva Presidente!!!


No início, por militância, estava indeciso se apoiaria ela ou o Ciro, que foi quem aprendi a respeitar, mas o Lula já enforcou-o.


As maiores contribuições que ela traz são a inserção do debate visando o longo prazo que nossos políticos resistem em não debater e o banho de água fria na intenção do plebiscito que nosso presidente deseja trazer para essa eleição.

Uma das maiores contribuições da ausência de siglas que a campanha receberá, serão os votos não apenas do PV, mas sim de membros de todas as cores partidárias, que desejam ver um Brasil olhando para o futuro e não para o passado.



MARINA SILVA PRESIDENTE!!!


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Manifesto por uma Mobilidade Urbana Sustentável


Conforme a tese de doutorado da Engª Civil Marcela da Silva Costa por mobilidade urbana sustentável compreende-se um sistema de transporte e trânsito que contribua para o bem-estar econômico e social, sem prejudicar a saúde humana e o meio ambiente, satisfazendo as necessidades atuais, sem pôr em risco a capacidade das futuras gerações em atender a estas mesmas necessidades.

Gradativamente, nossas cidades têm se distanciado daquilo que deveria ser sua vocação: potencializar a troca de conhecimento, cultura, bens e serviços entre seus habitantes. Isso se dá, dentre outros motivos, em razão de seu crescimento ter ocorrido que houvesse um planejamento adequado do meio urbano, onde a mobilidade tem, hoje, um importante papel no sentido de equalizar a relação dos indivíduos com os espaços urbanos.

Em nossa cidade salta aos olhos a situação do transporte coletivo. O sistema precário, associado ao alto valor da tarifa tem provocado a migração do costumeiro usuário do ônibus para o conjunto das pessoas que optam por se locomover por meio de veículos individuais. Este fenômeno além de intensificar a poluição ambiental, provoca o aumento dos veículos nas vias públicas, resultando nos conhecidos congestionamentos. E estes prejudicam o desenvolvimento da cidade e a qualidade de vida de todos nós. O tempo perdido no trânsito poderia ser melhor aproveitado no trabalho, na escola, no lazer com a família, etc. Levantamentos recentes dão conta de que as cidades de médio porte perdem cerca de 1% de seu PIB em razão dos congestionamentos. Estamos falando de 57 milhões por ano perdidos pelas ruas de nossa cidade.

A ausência de planejamento tende a provocar um colapso no sistema. Vejamos: O valor da tarifa é calculado com base no índice de passageiros por quilometro ‘rodado’ – IPQ. E, conforme o contrato vigente, este valor deve ser suficiente para a manutenção do equilíbrio econômico financeiro. Pois bem, à medida que os passageiros descontentes optam por não utilizar o sistema, diminui-se o IPQ, sendo necessário recalcular o valor da tarifa para re-estabelecer o equilíbrio econômico contratual. Este re-equilíbrio se dará num aumento do valor da passagem, para compensar o IPQ menor.

Agora o óbvio: o aumento da passagem motivará mais usuários a optar por se locomover na cidade por outros meios que não o ônibus, diminuindo novamente o IPQ, que por sua vez afetará o equilíbrio contratual. Resultado: novo aumento de tarifa. Eis um círculo vicioso que muito provavelmente conduzirá o sistema ao colapso.

Diante deste cenário delicado, afim de salvaguardar o interesse público, o executivo municipal deve intervir. Um sistema de qualidade, com tarifas coerentes com a realidade econômico-regional, certamente provocará o fenômeno inverso, que é a atração de novos usuários. Neste caso a condição econômico financeira contratual poderá, em grande medida, ser equilibrada por meio do aumento do IPQ, sendo possível, inclusive considerar uma redução tarifária.

Embora esta importante área do planejamento das cidades chamada mobilidade urbana não se encerre no transporte coletivo, ela tem nele, certamente, seu maior determinante. Portanto, é cada dia mais necessário um plano de mobilidade que possa atender as necessidades de nossa cidade.

Ronei Costa Martins
Vereador PT Limeira

terça-feira, 8 de junho de 2010

"A condição era eu não sair candidato"


Nani Camargo

Após anunciar sua pré-candidatura a deputado estadual, o vereador Paulo Hadich (PSB) fez uma declaração polêmica, ontem à tarde. Disse que o prefeito Silvio Félix (PDT) lhe convidou, tempos atrás, para que ele assumisse algum cargo na Prefeitura de Limeira, mas impôs uma condição: que renunciasse à disputa nas eleições desse ano. "Tivemos o convite para compor o governo, que na verdade era uma proposta para tirar candidatos da disputa, para deixar só um candidato. Não aceitamos", declarou o parlamentar, durante coletiva no Hotel Carlton Plaza.


Depois de discursar aos militantes presentes e abrir espaço para perguntas, Hadich detalhou o fato. "Me ofereceram secretarias e até a presidência do Ceprosom. E isso era condicionado a não sair candidato esse ano", disse. Questionado se essa proposta tinha partido diretamente de Félix, Hadich respondeu: "me chamaram para conversar, já faz um tempo já. E isso saiu da boca do prefeito", falou Hadich.

Que Félix havia convidado o vereador - que faz oposição à atual administração - para compor o governo, já era sabido. Porém, Hadich nunca havia detalhado, abertamente, como foi a conversa com o prefeito.

A tentativa de minar da candidatura de Hadich tem o objetivo de beneficiar a primeira dama Constância Félix (PDT), que também é pré-candidata à deputada estadual. Eleger a esposa é um projeto político de Félix. A ideia é manter a primeira dama isolada e evitar que muitos candidatos disputem o pleito. "Há uma tentativa em Limeira de se manter o monopólio do pensamento político", declarou o vereador.


ELEIÇÃO


Mesmo defendendo que limeirenses devem votar em candidatos da cidade, Hadich anunciou ontem que fará dobradinha com o atual deputado estadual, Jonas Donizete (PSB), que este ano sai a federal. Donizete é de Campinas.

O vereador citou números da última eleição para deputado em Limeira, onde muitos candidatos de fora da cidade receberam votos locais. Hadich, porém, também afirmou que vai fazer campanha em outros municípios, cerca de 50 cidades. Ele estima que precisa ter entre 35 mil a 45 mil votos para se eleger.


Questionado sobre por que decidiu disputar esferas mais altas na política, já que está ainda em seu primeiro mandato como vereador, respondeu: "Temos que acabar com o ostracismo que Limeira vive".
O Jornal de Limeira não conseguiu ouvir Félix sobre o caso.

Meus comentários:


Política honesta, atualmente, se faz com pouquíssimos recursos. A campanha para vereador do Dr. Paulo foi assim e a de deputado também será. As outras serão milionárias, mas se estão oferecendo muito é porque querem receber muito depois. Se a população não ter claro que tipo de representantes ela quer ter, não adianta reclamar depois.


Fonte: Jornal de Limeira (aqui)

Será que isso será possível um dia???

A cada dia que passa, mais difícil se torna pensar numa possibilidade dessas.

Enquanto os Estados Unidos continuarem a proteger qualquer malcriação de Israel, mais difícil isso será.



Fonte: Blog Forte (Clique aqui)

Brasil pode economizar R$ 8 bilhões se reciclar todo o lixo


Juliana Maya, AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários.

Atualmente a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões anualmente. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem.

Os dados foram apresentados na sexta-feira (14), durante uma reunião com as ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, do Desenvolvimento Social, e representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal.

No encontro, também foram discutidas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi anunciada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos.

Atualmente, apenas 14% da população brasileira conta com o serviço de coleta seletiva, e somente 3% dos resíduos sólidos urbanos são destinados à reciclagem.

Meus comentários:

A reciclagem, mais que uma ótima prática ambiental, traz grandes benefícios econômicos e sociais através de medidas como:
- aumento da vida útil de aterros sanitários;
- diminuição de gastos públicos com compra de áreas e manutenção de aterros, pagamento para empreiteiras recolherem o lixo, manutenção de aterros fechados;
- diminuição no consumo de energia pelo setor produtivo;

É inacreditável imaginar que o catador não receba nada por esse importante serviço prestado.

Fonte: portal Exame (clique aqui)

Agora vai...


COLUNA VAI E VEM, do Jornal de Limeira
Autor: Nani Camargo

VEM PRO GOVERNO, VEM

São polêmicas as declarações feitas pelo vereador Paulo Hadich (PSB) ontem à tarde - durante lançamento de sua pré-candidatura a deputado estadual -, de que o prefeito Silvio Félix (PDT) lhe condicionou a concessão de uma secretaria à sua renúncia em disputar a eleição.

MAS SÓ SE FOR ASSIM

Isso já era sabido nos bastidores, porém, foi a primeira vez que Hadich falou oficialmente sobre o assunto. E confirmou que saiu da boca do prefeito uma conversa mais ou menos com esse tom: "quer uma secretaria, ou a presidência do Ceprosom? Então você não pode sair candidato a estadual".

O BOM ADMINISTRADOR

Infelizmente, interesses pessoais se sobrepõem ao público. Será que é dessa forma que Félix deveria escolher quem deve ajudá-lo no comando das mais diversas áreas administrativas da cidade? Contemplando situações que favoreceriam a carreira política de sua esposa Constância?

ERRO

De fato, os cargos de secretários e de presidentes de autarquias são de livre nomeação do prefeito. Ele põem quem quiser. Porém, essas escolhas nunca deveriam estar atreladas a questões pessoais ou com interesses eleitorais. Tem de ser uma nomeação de confiança e técnica.

CARGOS IMPORTANTES

Não que Hadich não fosse capacitado para desempenhar funções no Executivo. A discussão não é essa. A questão é que o prefeito escolheu a porta de entrada errada para que alguém assuma cargos tão importantes na prefeitura, cujas decisões afetarão diretamente a vida da população. É uma pena mesmo.

NEM AÍ

Matéria da repórter Paula Martins no domingo mostra como o governo municipal trata com descaso requerimentos feitos por vereadores. Muitos dos questionamentos recebem aquelas conhecidas respostas: "está em estudo", "em fase de elaboração", "tramitando".

QUE MOROSIDADE

Como mostrou a reportagem, requerimento feito há um ano e meio por Mário Botion (PR), questionando quando seriam instalados semáforos sonoros para deficientes visuais, teve a resposta básica na época: "estudo". Outros dois requerimentos sobre o mesmo assunto foram feitos até agora, mas a medida ainda está no papel.

Meus comentários

Partindo do pressuposto que "toda unanimidade é burra", vemos o quanto Limeira poderia progredir se não fosse essa cultura local que remonta a várias gestões de que ou "vocês estão submissos a mim ou estão contra mim"! Precisamos trazer mais vitalidade para nossa cultura política local. Precisamos demonstrar que há formas mais modernas de se pensar o coletivo, e a pré-candidatura do Dr. Paulo vem justamente trazer essa possibilidade. Não temos que acreditar apenas em uma forma de política, podemos construir um novo formato.

A pré candidatura do vereador Paulo busca justamente isso: construir uma nova forma de pensar a política local em Limeira. Quem está participando da construção da candidatura e da movimentação do partido sabe que não fará um trabalho apenas para eleição de cacique, ou para auxiliar apenas um grupo político-econômico. Fará pelo bem de Limeira.

Fonte da foto e da coluna: Jornal de Limeira (clique aqui).