segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A sustentabilidade da energia

Resultado de imagem para agroenergia



(Evaristo E. de Miranda)

Já somos uma das economias de mais baixo carbono, mas podemos melhorar

A fonte de 68% da energia renovável no País, que garantiu 28% da matriz energética brasileira em 2015, é a agropecuária. Um caso único no mundo para um país industrializado e com as dimensões territoriais do Brasil. Além disso, no ano passado, pela primeira vez a geração de eletricidade de origem eólica ultrapassou a de origem nuclear. Foram 1.859.750 toneladas equivalentes de petróleo (TEP) asseguradas pelos ventos, ante 1.267.124 TEP geradas por usinas nucleares, segundo o sempre excelente Balanço Energético Nacional (BEN), recém publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A geração da energia nuclear mantém-se constante há anos. E não houve, nem haverá no curto prazo, nenhum aumento do parque nuclear. Já o setor eólico se beneficia de numerosos incentivos, cresceu 77% em um ano e seguirá crescendo. Mas a contribuição das eólicas na matriz energética ainda é pequena: 1,3%. Esse marco histórico das eólicas passou quase despercebido, assim como o papel da agricultura na geração de energia renovável.

A participação da energia renovável na matriz energética nacional foi de 41,2% em 2015. Um recorde fantástico. E já chegou a mais de 45% em alguns anos, em função de fatores climáticos, da economia, etc. A média mundial de energia renovável nas matrizes energéticas é de apenas 13,5%. Essa contribuição é ainda menor nos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): 9,4%. Ou seja, nas nações desenvolvidas mais de 90% da energia é suja, vinda em geral de petróleo, gás e carvão mineral. Isso pode ser avaliado nas emissões de CO2.

Cada brasileiro emite sete vezes menos CO2 do que um americano e três vezes menos do que um europeu ou um chinês, apesar da enorme população da China. Graças às energias renováveis, na produção de 1 MWh o setor elétrico brasileiro emite três vezes menos CO 2 do que o europeu, quatro vezes menos do que o norte-americano e seis vezes menos do que o chinês.

Além de grande produtora de alimentos e fibras, a agropecuária nacional ampliou em magnitude única no planeta sua capacidade de gerar energia. A agricultura brasileira produz combustíveis sólidos (lenha e carvão vegetal), líquidos (etanol e biodiesel), gasosos (biogás e gás de carvão vegetal) e energéticos (cogeração de energia elétrica e térmica com subprodutos agrícolas, como bagaço de cana-de-açúcar, lixívia, palhas, cavacos, etc.).

Só os produtos energéticos da cana-de-açúcar garantiram 16,9% do total da energia consumida no Brasil em 2015, uma contribuição superior a todas as hidrelétricas juntas (11,3%)! Lenha e carvão ve getal contribuíram com 8,2%, ajudando a mover caldeiras e fornos, desde os das padarias e pizzarias até os das siderúrgicas de ferro gusa. Por fim, biodiesel, lixívia, biogás e outros resíduos asseguraram 3,1% de nossa matriz energética. Hoje, só o sebo de boi - um resíduo de frigoríficos - garante cerca de 20% da produção de biodiesel. O resto vem dos óleos vegetais, sobretudo de soja.

Para produzir alimentos, fibras e energia a agricultura brasileira consome energia na matriz (diesel para suas máquinas, energia elétrica, etc.). Quanto? 4,4%, segundo os dados do Balanço Energético Nacional. E ela devolve 28%.

A agricultura é o setor que menos consome energia e 4,4% é para toda a agropecuária: produção de alimentos, fibras e energia. O consumo específico para gerar energia é bem menor. Uma série de detalhamentos acerca do desempenho energético de várias cadeias produtivas está sendo calculada pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa. Nos dados do BEN 2015, a geração de energia (hidrelétricas, termoelétricas, usinas nucleares) consumiu 10,7% da energia da matriz.

A agroenergia é o resultado da transformação da energia solar em energia química pelas plantas. França, Japão ou Canadá poderiam produzir 28% de sua matriz energética com sua agricultura, como faz o Brasil?

Provavelmente, sim, mas consumiriam mais de 50% em sua matriz energética para realizar tal "feito". Por quê? O clima limita a geração de agroenergia em países temp erados. Em altas latitudes a fotossíntese só é possível na primavera-verão, de três a cinco meses, com cultivos de ciclo curto, como milho ou beterraba.

Já em países tropicais, com temperaturas elevadas, a fotossíntese é possível praticamente o ano todo, com cultivos de ciclo longo, como cana-de-açúcar, dendê, mandioca. Um campo de cana-de-açúcar ou de dendê é uma das mais eficientes e rentáveis usinas solares existentes!

Aqui, ganhamos mesmo em culturas de ciclo curto (soja, milho, girassol), pois é possível garantir duas colheitas em um ano (safras de verão e inverno). Outros países tropicais poderiam produzir mais energia renovável. Mas não o fazem. Além da geografia, é fundamental usar uma tecnologia agrícola tropical ino vadora - e, nisso, o Brasil é reconhecidamente um líder mundial.

A contribuição da agroenergia na matriz energética brasileira continuará crescendo. E já seria maior se políticas erráticas e erradas não tivessem vitimado o etanol.

O uso eficiente de resíduos e a integração produtiva levarão a novos saltos tecnológicos, como etanol de segunda geração e gaseificação de palhas. Com novas hidrelétricas em funcionamento, mais o crescimento da agroenergia, das eólicas e da energia fotovoltaica, o País poderá atingir 50% da matriz energética com fontes renováveis. Já somos uma das economias de mais baixo carbono do planeta. Podemos melhorar, mas os países desenvolvidos precisam avançar - e muito - na descarbonização de suas economia s para chegar perto do que fazemos. Quando o assunto é meio ambiente, como enfatiza o atual ministro da Agricultura, o agronegócio brasileiro é muito mais solução do que preocupação.  


Coca-Cola é 1ª da lista "Fortune" a repor toda a água usada

Fábrica da Coca-Cola na França



Copenhague - A fabricante de bebidas Coca-Cola é a primeira das 500 maiores companhias da lista "Fortune" em repor toda a água utilizada em seu volume global de vendas, informou a multinacional americana nesta segunda-feira.

A empresa devolveu à natureza e às comunidades 191,9 bilhões de litros de água através de diferentes projetos, o que equivale a 115% da água usada pela marca na produção de suas bebidas, segundo resultados validados pela auditora Deloitte e pela ONG The Nature Conservancy. A revista "Fortune" lista as 500 maiores corporações do mundo, conforme sua receita. A classificação é publicada anualmente.

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A Coca-Cola ressaltou que alcançar esse objetivo, que estava previsto para 2020, foi possível graças a 248 projetos hídricos em comunidades de 71 países focados ao acesso à água potável, a proteção de bacias hidrográficas e a utilização de água para uso produtivo. A multinacional garantiu ter melhorado também a eficiência no uso de água em 2,5% entre 2014 e 2015.

O relatório foi divulgado em Estocolmo por ocasião da Semana Mundial da Água, evento realizado na capital da Suécia até a próxima sexta-feira e que reúne 3 mil especialistas de mais de 120 países. 

Fonte: Exame (aqui)

Limeira No Rumo Certo: Segurança


Por ser delegado, Paulo Hadich tinha metas claras para a Segurança, com o compromisso de melhorá-la e integrá-la com outras forças da cidade. A Guarda Civil Municipal estava sucateada antes de 2012: mais de 80% da frota estava parada para ser leiloada, guardas não tinham uniforme e trabalhavam com roupas comuns, havia muita desmotivação.

O Plano de Governo de Paulo Hadich apresenta algumas das melhorias já alcançadas como:


  • Regularização de porte de armas, compra de novos uniformes e coletes a prova de bala;
  • Novas viaturas alcançando o número de 66 viaturas em operação
  • Muralha Digital, que resultou na queda de 33,1% nos roubos de veículos na cidade.


E temos que avançar mais. Assim, nossas propostas para Segurança são:


  • Programa Guarda no Bairro, aproximando cada vez mais os agentes da comunidade;
  • Fortalecimento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal;
  • Vigilância Inteligente, por meio da integração dos dados municipais, georreferenciamento, e gestão de frotas ao COPI, possibilitando o cruzamento e análise de dados das ocorrências criminosas para prevenção e combate ao crime;
  • Expansão da Muralha Digital para mais pontos estratégicos, interligadas aos radares e parceria com a sociedade civil e empresas para expansão do projeto Câmera Cidadã.

Não tem como negar que o avanço foi grande, mas temos a consciência de que muito pode ser realizado ainda e por isso estamos trabalhando para que Paulo Hadich prefeito com Bruno Bortolan vice continuem melhorando ainda mais Limeira.

Vamos juntos, pode ter certeza, é Paulo Hadich 40!

Para conhecer o Plano de Governo do Prefeito Paulo Hadich 40, clique aqui.

domingo, 28 de agosto de 2016

Ação humana pode dobrar a perda de biodiversidade



Degradação ambiental causada pelo homem pode ser tão ou mais prejudicial ao ambiente do que o desmatamento

RODRIGO DE OLIVEIRA ANDRADE | Edição Online 12:19 5 de julho de 2016

Mesmo áreas que cumpriram o Código Florestal, como esta floresta na Amazônia, perderam entre 46% e 61% de sua diversidade biológica original
Manter florestas em pé na Amazônia não é suficiente para evitar a perda de sua biodiversidade: distúrbios causados pelo homem, como queimadas, desmatamentos parciais — como extração seletiva ilegal de madeira — e a fragmentação do ecossistema, também reduzem severamente as formas de vida que habitam uma floresta. Um grupo internacional de 28 pesquisadores, entre eles 21 brasileiros de várias instituições, conseguiu quantificar essa perda ao analisar o número de espécies animais e vegetais em florestas nas regiões de Paragominas e Santarém, no Pará, estado com as maiores taxas de desmatamento na região. Um estudo publicado na última semana na revista Nature avaliou o impacto da degradação ambiental causada pelo ser humano sobre a biodiversidade da Amazônia usando como referência 1.538 espécies de plantas, 460 de aves e 156 de insetos.

Foram analisadas 371 parcelas florestais no Pará, estado onde foi desmatada 34% de toda a floresta amazônica entre 1988 e 2015. Usando como referência a presença de indivíduos das espécies de plantas, aves e insetos em matas intactas, os pesquisadores criaram um índice chamado “déficit de valor de conservação” (CVD, em inglês). O índice equivale à diferença entre o que se esperava encontrar e a perda real de diversidade produzida pela degradação florestal. As medições revelaram que mesmo as áreas que cumpriam o Código Florestal, mantendo 80% da floresta como reserva legal, tinham um CVD de 39% a 54%. Isso significa que perderam entre 46% e 61% de sua biodiversidade original.

Extrapolando o resultado da análise das 371 parcelas florestais para todo o Pará, o grupo concluiu que a perda de biodiversidade causada pela degradação provocada pelo homem seria o equivalente ao desmatamento de 123 mil quilômetros quadrados— metade de toda a floresta que o Pará perdeu desde 1988. “Os dados indicam que o impacto da degradação pode ser bastante expressivo”, diz a bióloga Joice Nunes Ferreira, gestora do Núcleo de Meio Ambiente, Florestas e Ordenamento Territorial da Embrapa Amazônia Oriental e uma das autoras do estudo. Por isso, ela defende que a degradação receba dos programas de governo uma atenção semelhante ao desmatamento.

Artigo científico

Fonte: Revista FAPESP (aqui)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Consórcio PCJ inicia divulgação do Fórum Mundial da Água 2018

Fórum Mundial da Água



O Consórcio PCJ está programando uma série de atividades para a divulgação e engajamento da comunidade na participação do 8º Fórum Mundial da Água, que acontecerá em Brasília (DF), em 2018. A entidade elaborou um cronograma de atividades para os próximos dois anos, intitulado “Compartilhando Caminhos para Brasília 2018”.

Entre as ações previstas nessa programação, está a promoção das Bacias PCJ como destino de visitas técnicas e turísticas para as delegações internacionais que virão para o evento, além de realizar encontro internacional em 2017 com os participantes do segundo Kick-off Meeting, espécie de evento preparatório para o evento, que acontecerá em junho do próximo ano. Em 2018, o Consórcio PCJ promoverá a maior comitiva da sua história para o Fórum Mundial da Água. Mais detalhes sobre como participar dela serão revelados mais adiante.

Os municípios das Bacias PCJ com interesse em se candidatar como destino internacional das visitas técnicas devem enviar e-mail com a sua propositura para o e-mail: agua@agua.org.br.   

A entidade inseriu em seu site (www.agua.org.br) banner com link para o site oficial do 8º Fórum Mundial da Água (http://www.worldwaterforum8.org/main/pt/), onde se obtém mais detalhes da organização.

O Fórum Mundial da Água é o maior evento sobre recursos hídricos do planeta. Na proposta preliminar de estrutura de grade temática do evento contém, além dos três processos tradicionais de organização do Fórum (o temático, o regional e o político), um novo grupo focal, o da Sustentabilidade. O documento conceitual foi redigido a partir dos debates ocorridos durante o primeiro Kick-off meeting, realizado em Brasília no mês de junho, e pretende iniciar o planejamento temático do 8º Fórum Mundial da Água.

Representantes do Consórcio PCJ estiveram no Kick-off Meeting e participaram dos processos de organização dos temas para o Fórum, propondo ações de caráter social e engajamento e atividades de comunicação para o evento de 2018.

O processo temático do Fórum Mundial da água está sendo construído tendo-se em conta a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (2015-2030) a qual foi moldada pelos eventos marcos do ano de 2015, a saber: O Relatório sobre Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, a Cúpula de Sendai, sobre a Redução do Risco de Desastres, o 7º Fórum Mundial da Água na Coreia, a Cúpula de Addis sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, a 70ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que adotou as Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e o Acordo de Paris da COP 21.

Esse cenário norteou a elaboração das seguintes conexões: compartilhando água e sustentabilidade, guias de implementação do 7º Fórum Mundial da Água, Agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030 e Processos do 8º Fórum Mundial Água. Essas conexões ajudarão na formação do processo temático central do evento em 2018.

Sobre o Fórum Mundial da Água

O Fórum Mundial da Água contribui para o diálogo do processo decisório sobre o tema em nível global, visando o uso racional e sustentável deste recurso. Por sua abrangência política, técnica e institucional, o Fórum tem como uma de suas características principais a participação aberta e democrática de um amplo conjunto de atores de diferentes setores, traduzindo-se em um evento de grande relevância na agenda internacional.

O Fórum é organizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água e pelo país e cidade anfitriã. Ao todo, já ocorreram sete edições, as quais foram distribuídas estrategicamente em países de diferentes continentes. Essa distribuição busca representar as diferentes temáticas de usos e de gestão do recurso água. A última edição do evento aconteceu em 2015, na Coreia do Sul, em duas cidades: Daegu e Gyeongbuk.

Em 2014, a candidatura do Brasil foi selecionada e Brasília a escolhida como cidade-sede do evento. Desse modo, o Brasil sediará em 2018 a 8ª edição do Fórum, tendo como tema central “Compartilhando Água”, e o evento ocorrerá pela primeira vez no hemisfério sul.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Consórcio PCJ (e-mail)

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Limeira no rumo certo: O plano de Governo Hadich 40.

O slogan da campanha de Paulo Hadich para a campanha de 2012 era “Um novo tempo para Limeira”. Ela tratava da questão de que Limeira deveria sair das manchetes dos jornais com as manchas de corrupção, desmandos e enriquecimento ilícito do ex-prefeito cassado por corrupção e deveria entrar como destaque em vários índices econômicos, sociais e ambientais.

Já naquela campanha, o nosso plano de governo destacava-se pela ousadia em pensar uma nova forma de gestão pública baseada em 4 eixos estruturantes: transparência, participação social, qualidade de vida e gestão. Este plano se mostrou como o mais completo e por isso, o eleitor limeirense elegeu Paulo Hadich como prefeito de Limeira.

Em quatro anos, Limeira entrou num novo tempo e muito foi realizado. Nossa cidade avançou em vários indicadores da Saúde, da Educação, da Segurança, do Meio Ambiente e da Inovação. Mas quatro anos não são suficientes para implementar todas as demandas requeridas por uma cidade do porte de Limeira e um novo projeto para 4 anos deve ser planejado e proposto para a sociedade de Limeira para que, novamente, possamos apresentar, discutir, melhorar e após eleito, implementar...

Assim, o Plano de Governo Paulo Hadich prefeito e Bruno Bortolan vice-prefeito, que ora se apresenta será a forma técnica, profissional e apaixonada pela nossa cidade que apresentamos ao eleitor de Limeira para esta eleição e que seja amplamente debatido.

Como participei da elaboração do Plano de Governo, sinto-me na responsabilidade de discutir com a população de Limeira. Assim, pretendo colocar aqui neste blog trechos do Plano de Governo e apresentá-lo para discussão com os eleitores.

Nosso Plano de Governo, como é de um governo de continuidade e que se propõe a avançar mais na Gestão Pública de Limeira, ele é apresentado como forma de prestação de contas daquilo que foi realizado e também conta com as propostas para continuar avançando e melhorando nossa cidade.

Assim, o Plano de Governo, em cada parte, está dividido em 2 tópicos: “o que já fizemos” e “nossas  propostas”. Outra questão importante é que o Plano tem 3 tópicos importantes que fazem parte das atribuições de qualquer Prefeitura.

Em primeiro, AS PESSOAS. Pois, temos que cuidar bem daqueles que aqui residem, desde o nascimento ou desde quando adotaram esta cidade como casa. Este tópico trabalhará e apresentará os temas da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Direitos Humanos, Assistência Social e Moradia.

Depois, o plano destaca a nossa CIDADE. Neste tópico, são discutidas questões referentes à Segurança Pública, Limpeza e Zeladoria Urbana, Mobilidade e Urbanismo, Gestão e Inovação Pública e o conceito de Cidades Inteligentes.

E por fim, tratamos daquilo que buscamos num processo eleitoral que é o FUTURO de Limeira. Neste tópico, discutiremos a prefeitura como um Governo Aberto, o Desenvolvimento Econômico, a Sustentabilidade e os Grandes Desafios Locais.


Pretendo nos próximos dias escrever aqui textos de nosso Plano de Governo que elegerá Paulo Hadich 40 como nosso prefeito para o período de 2017 a 2020. Afinal, Limeira está e deve continuar no Rumo Certo!

Para conhecer o Plano de Governo do Prefeito Paulo Hadich 40, clique aqui.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Projeto Ecociência é aberto com plantio de árvores

Recebido por e-amil em 02/06/2016


“Hoje a aula foi mais divertida.” “É legal aprender de um modo diferente.” As falas são dos alunos do 3º ano da Emeief Limeira, Ana Clara Barboza e Guilherme Kestner, ambos de 9 anos. Eles, com os colegas de sala, participaram da abertura do Projeto Ecociência na tarde desta quarta-feira, 1º de junho, no Centro de Ciências.
 
Guilherme contou que o que mais gostou foi de plantar as mudas de ipês amarelo e branco, café, laranja e pau-brasil. “Vou contar para a minha mãe e para o meu pai tudo o que aprendi. É bom não poluir porque quando eu for maior não vou viver no mundo sujo”, falou. Já Ana Clara quer aprender a fazer um sofá de garrafas pet parecido com o que viu no novo espaço do Centro de Ciências. “Vou pedir pra minha mãe me ajudar; é legal porque a garrafa não vai pro lixo.”
 
Assim como Ana Clara e Guilherme, cerca de 200 alunos passarão por atividades diferentes, voltadas para o meio ambiente até o dia 4, sábado. No dia 2, quinta-feira, haverá uma trilha ecológica no Parque Cidade, que será encerrada com uma palestra com o tema Água. Na sexta-feira, 3, a Fábrica de Mobiliário Urbano de Limeira (Famul) e o Aterro Sanitário receberão visitas de crianças da rede municipal. A programação será encerrada com atividades na Praça Toledo Barros, das 9h às 13h. Serão realizadas ações preventivas e educativas, além de inspeção veicular.
 
 Espaço
 
A secretária de Cultura, Gláucia Bilatto, conta que foi inaugurado um espaço no Centro de Ciências totalmente pensado na sustentabilidade. Além de possuir materiais reciclados, os móveis foram coletados pela Operação Só Cacareco. “Nossos funcionários colocaram a mão na massa para ofertar para a população um olhar para a ecologia”, falou a secretária. Ela ainda frisou que a visitação é aberta a todos os interessados gratuitamente.





quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Reeditada o material da Campanha Redenção Ano 2000 em Defesa do Rio Piracicaba.



"CAMPANHA ANO 2000 - REDENÇÃO ECOLÓGICA DA BACIA DO PIRACICABA

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba, através da Divisão de Meio Ambiente, acaba de lançar a "Campanha Ano 2000 - Redenção ecológica da Bacia do Piracicaba".

Dessa campanha, consta uma carta de reinvindicações ao Governo Orestes Quércia, num total de 32, divididas por ordem de assunto em 8 capítulos, abrangendo aspectos técnicos-ecológicos, e também de ordem administrativa e de legislação.

A solução dos problemas anunciados seria bem fácil com a criação de um organismo intermunicipal com uma direção colegiada, representativa dos 44 municípios que compõem a Bacia do Piracicaba.

O apoio técnico do Estado seria imprescindível para resolver esses problemas, além de servir de modelo às outras bacias do Estado e do País."

(Trecho extraído do Jornal do Convênio USP-IPEF, de janeiro de 1988, página 3 que pode ser conferido clicando-se aqui)

Este trecho mostra um trabalho seminal realizado na década de 1980 mostrando a preocupação de técnicos da região com a preocupação da situação lastimável que encontrava-se a bacia do Piracicaba.

O trecho onde o grupo solicita o apoio para um trabalho para criação de um organismo intermunicipal com uma direção colegiada, representativa dos 44 municípios da bacia, pode ser considerada como um dos embriões do que viria a ser os Comitês de Bacias Hidrográficas.

Essas discussões geraram a Política Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, lei nº 7.663/1991 (confira aqui) que depois gerou a Política Nacional de Recursos Hídricos, lei 9.9433/1997 (confira aqui).

Esse trabalho e este documento da campanha pode ser considerado um marco histórico do gerenciamento dos Recursos Hídricos no Brasil e recentemente ele foi relançado pelo Consórcio PCJ que editou uma 2ª edição e que produziu algumas cópias impressas mas que também possibilitou a disponibilização dela em PDF que pode ser acessado clicando-se aqui.

Vale a pena conhecer e ler este marco histórico.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Manual de Identificação de mudas de espécies florestais.




A Prefeitura do município do Rio de Janeiro está disponibilizando interessante manual que auxilia no processo de identificação de mudas de espécies florestais.

O material é bem rico de informação e apresenta a classificação das espécies adequadas para o processo de reflorestamento como pioneira, secundárias e climáxicas. Divide também como de preenchimento e de diversidade.

O material pode ser acessado clicando aqui.

Lei vai incentivar investimentos em saneamento básico no Brasil


Consórcio PCJ desde a crise hídrica articula com o Governo Federal ajuda fiscal para os serviços de água

O Presidente em exercício, Michel Temer, sancionou no dia primeiro de agosto, a lei 13.329 que cria o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico (Reisb) e tem como objetivo fazer com que as empresas prestadoras de serviços públicos de saneamento aumentem seus investimentos e recebam, em contrapartida, a concessão de créditos para o pagamento de tributos federais.

De acordo com o texto, o Regime Especial passará a valer daqui a dois anos, ou seja, em 2018, e durará até o ano de 2026. Neste período, as empresas devem ampliar os seus investimentos em projetos que priorizem o alcance das metas de universalização do abastecimento de água e da coleta e tratamento de esgoto. Outras exigências para as empresas são a preservação de áreas de mananciais, o aumento da eficiência e a introdução de inovações tecnológicas nos sistemas de abastecimento.

Um artigo do projeto original, porém, foi vetado pelo Executivo. Era o que definia o mecanismo da concessão dos créditos perante a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP. Segundo o deputado João Paulo Papa, que foi o relator do projeto na Câmara, a ideia era estabelecer um piso para os investimentos, calculado a partir dessas contribuições tributárias.

Os serviços de abastecimento que queiram aderir ao Reisb devem estar em regularidade fiscal com relação aos impostos e às contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

O Consórcio PCJ desde a ocorrência da crise hídrica em 2014 e 2015, iniciou uma verdadeira batalha de sensibilização dos governos estaduais e federal sobre a necessidade de socorro aos serviços de abastecimento público devido a soma de queda na disponibilidade hídrica, queda na arrecadação e aumento dos insumos para o tratamento do líquido.

Foram realizadas reuniões com os órgãos competentes do Estado de São Paulo e no âmbito Federal, com o Ministérios das Cidades e da Fazenda sobre a necessidade de desoneração, mesmo que temporária, para os serviços de abastecimento da região, o que começa a ser ouvido pelo Governo Federal.

No início de junho, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou outro projeto de lei (Lei 2385/11), do deputado Diego Andrade de Minas Gerais, que concede a empresas concessionárias de serviços de saneamento básico isenção do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS). A proposta ainda tem de passar por mais outras quatro comissões antes de ir à votação no plenário.

O Consórcio PCJ continua sua articulação junto ao poder público com objetivo de ampliar o acesso a saneamento básico, pois, entende essa ação como fundamental para a melhoria do serviço prestado à população, como também melhora a qualidade dos rios usados para abastecimento.

Além dessas iniciativas, a entidade tem promovido a troca de experiências internacionais com regiões áridas como forma de ampliar e aprimora a tecnologia inserida no setor. Em março de 2015, foi realizado rodada de negócios com empresas israelenses da área de saneamento, e no mês de outubro do mesmo ano, o Consórcio PCJ promoveu comitiva de técnicos das Bacias PCJ e do Brasil para a WATEC, em Israel, com o objetivo de ampliar os contatos com empresas do setor, ao mesmo que tempo que conhecer as instalações de tratamento de água, esgoto, reuso e irrigação praticadas naquele país. 

Em junho de 2016, uma nova rodada de negócios foi promovida pelo Consórcio com representantes da Bauminas e da empresa MSA, que possuem atuação no Brasil e Israel, com foco em tratamento de água e efluentes. O encontro contou com a presença da gerente de desenvolvimento de negócios do consulado de Israel, Ana Claudia Felisardo.

O Consórcio PCJ está negociando a realização de evento similar com empresas americanas, com o apoio do Consulado Norte-Americano, com o qual mantém relacionamento desde a crise hídrica vivenciada em 2014 e 2015.

Acesse a lei clicando aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Consórcio PCJ (e-mail)
Imagem: busca na internet

domingo, 14 de agosto de 2016

INICIATIVA APROXIMA GESTORES MUNICIPAIS DE LIMEIRA E ALUNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


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No início de abril aproximadamente 20 gestores municipais e de organizações da sociedade civil de Limeira vieram à Faculdade para um encontro com mais de 100 alunos do curso de Administração Pública. O evento, organizado pelo Laboratório de Estudos do Setor Público (LESP) por meio de uma de suas iniciativas, o Observatório de Políticas Públicas (OPP), faz parte da disciplina Laboratório de Políticas Públicas e teve como objetivo promover um estreitamento da relação entre os administradores públicos da cidade e os alunos e professores do curso de Administração Pública da Faculdade, os quais pesquisam sobre e trabalham com políticas públicas no Brasil. O Observatório de Políticas Públicas é fruto do Laboratório de Estudos do Setor Público (LESP FCA/Unicamp), coordenado pelos professores Oswaldo Gonçalves Junior e Milena Pavan Serafim, do curso de Administração Pública.

Estiveram presentes na Faculdade representantes de todas as secretarias da prefeitura: educação, saúde, esporte, gestão estratégica, relações internacionais, serviços ambientais e obras, e seus gestores apresentaram aos alunos diversos desafios que a cidade de Limeira enfrenta atualmente nestas áreas. Ao longo do semestre, os alunos se dividiram em grupos e, orientados pelos professores, apresentaram, como trabalho de conclusão da disciplina de Laboratório de Políticas Públicas , projetos teórico-práticos de intervenção e enfrentamento para diversas questões apresentadas. As propostas dos alunos foram compartilhadas com os funcionários da prefeitura e de outras organizações e, conforme o caso, serão colocadas em prática.

Katia Cirelli, assessora executiva da Secretaria de Gestão Estratégica, esteve presente no evento e avalia a iniciativa como fundamental. “Aqui temos a próxima geração de administradores públicos. Precisamos urgentemente profissionalizar a gestão pública no país e, para isso, é essencial que os alunos tomem conhecimento, o mais cedo possível, sobre os problemas que a gestão pública enfrenta, já que são eles mesmos que vão ter que lidar com estas questões no futuro. Esperamos que os alunos consigam desenvolver produtos que possamos utilizar imediatamente”.

LESP E OPP: práticas acadêmicas ligadas à realidade local

Como esclarece a Professora Milena, o objetivo do LESP e do OPP é produzir pesquisas acadêmicas que estabeleçam relações mais estreitas com o município, com o setor público e com os movimentos sociais, e assim gerar resultados que contribuam para a melhoria do conjunto como um todo. “Nosso objetivo é produzir práticas acadêmicas ligadas à realidade local. Este evento é resultado de um esforço para buscar conhecer quais são os problemas reais que a sociedade em geral e a administração pública limeirense vivenciam e quais são as situações sociais com as quais ela tem que lidar. Trazendo estas questões para dentro da sala de aula, os alunos podem trabalhar com a realidade e, ao mesmo tempo, estabelecer paralelos com os conteúdos teóricos e conceituais abordados tanto nesta disciplina quando em outras.  Aplicar conceitos e metodologias de diagnóstico e de planejamento para delimitar ações e estratégias para minimizar os problemas, prever recursos humanos e financeiros, contabilizar riscos, analisar diferentes atores, etc.”

O projeto do LESP/OPP, criado em 2014, é pioneiro na cidade. A própria professora Milena conta que, em sua época de graduação em administração pública, não teve este tipo de oportunidade em sala de aula. “É essencial poder experimentar, como aluno, através de uma atividade prática em laboratório, o que é ser um gestor público”, avalia.

Para a aluna Thais Aparecida Dibbern, que pretende seguir carreira acadêmica na área de direitos humanos, a aproximação proporcionada pelo Observatório é interessante tanto para a universidade quanto para a administração pública da cidade. “De um lado, os estudantes podem ter um maior contato com a realidade e adquirir mais conhecimentos acerca do ciclo de uma política pública. Por outro lado, o setor público ganha ao receber uma possível solução para um determinado problema. Com esta disciplina, o estudante contribui tanto com a cidade quanto com sua própria formação”.

Fonte: site da FCA-UNICAMP (aqui)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Estudantes conhecem espécies de árvores do Parque Cidade

* Recebido por e-mail em 03/06/16



Aproximadamente 120 estudantes participaram da trilha ecológica realizada nesta quinta-feira, 2 de junho, no Parque Cidade de Limeira, dentro da programação do Projeto Ecociência realizado pelo Centro de Ciências, numa parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e Secretaria de Cultura.

O percurso da trilha, com uma hora de duração, foi realizado no período da manhã por 60 alunos da Emeief Padre Maurício Sebastião Ferreira e, no período da tarde, por mais 60 da Etec Trajano de Carmargo.

Kevin Prado, assistente administrativo do Centro de Ciências, disse que no período da manhã os estudantes foram divididos em dois grupos, enquanto um conhecia as espécies arbóreas do parque monitorados por uma estagiária, o outro visitou o planetário e o Espaço Ecologia do Centro de Ciências, que foi reformulado para o evento.

Já no período da tarde, os alunos da Etec Trajano de Carmargo participaram de uma palestra com o tema Água, ministrada pelo diretor de licenciamento e fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Rogério Mesquita. Depois, eles conheceram as árvores do parque.
“Durante a visita, os estudantes conheceram espécies como pau-brasil, várias palmeiras e muitas árvores frutíferas, além de receber informações sobre sua origem, uso e a exploração ilegal das madeiras de lei”, disse Prado.

A programação prossegue nesta sexta-feira, 3 de junho, com visitas de estudantes da rede municipal a Fábrica de Mobiliário Urbano de Limeira (Famul) e o Aterro Sanitário. A programação será encerrada com atividades na Praça Toledo Barros, das 9h às 13h. Serão realizadas ações preventivas e educativas, além de inspeção veicular.

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IPEA LANÇA LIVRO SOBRE NOVOS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE


livro ipea

A publicação “Dimensões da Experiência Juvenil Brasileira e Novos Desafios às Políticas Públicas”, lançada recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma importante contribuição para os debates acerca da juventude brasileira e as políticas públicas voltadas para ela. Nesse contexto, as políticas educacionais assumem um papel central.

Os livro é composto por dez capítulos, e dá continuidade aos estudos e pesquisas realizados pelo Ipea para subsidiar a reflexão e o debate em torno da formulação e avaliação das políticas públicas dirigidas aos jovens brasileiros, e aponta os fatores que mais influenciam a efetividade da participação social da juventude brasileira no ciclo de políticas públicas

Explora também, a partir de dados censitários, a trajetória de construção da autonomia de nossa juvenilidade nos últimos vinte anos a partir da decisão de sair ou não sair da casa dos pais; além de examinarem os tempos sociais dos jovens urbanos no Brasil utilizados no cumprimento de atividades do cotidiano, como estudo, trabalho, deslocamento, e a realização de afazeres no domicílio.

Confira a íntegra do livro clicando aqui.

Fonte: IPEA (aqui)

Alunos realizam visita ao Viveiro Municipal; ação faz parte do projeto de jardinagem desenvolvido pela escola

* Recebido por e-mail em 20/06/16.



Os alunos da Educação Integral, do 1º ao 5º ano, da Emeief Professor José Paulino Araújo Vargas, situada no Parque Hipólito, realizaram nesta quinta-feira, 6 de junho, uma visita ao Viveiro Municipal. A ação faz parte do projeto Jardinagem Pedagógica desenvolvido pela unidade,desenvolvido por meio de uma parceria entre as Secretarias de Educação e Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente.

Adriana Muller Del Mondo, coordenadora de áreas da Educação, disse a atividade conta pontos para que o município mantenha o selo do Município VerdeAzul concedido pelo Governo do Estado de São Paulo


Agostinho Aparecido Martins, coordenador pedagógico, informou que a visita ao Viveiro foi para que os alunos conhecessem a diversidade de plantas do local. “É uma oportunidade verem todas as etapas do plantio para aplicar na escola”, explicou.


Cerca de 100 crianças, entre os períodos da manhã e da tarde, visitaram o Viveiro Municipal. Para Layane Souza Cordeiro, de 9 anos, a visita foi muito importante para conhecer a variedade de plantas. “Adorei conhecer todos esses tipos de plantas. Acho muito importante para o nosso meio ambiente”, disse.

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Programação de férias do Zoológico unirá lazer e educação ambiental

* Recebido por e-mail em 01/07/16

Zoológico

Aliar diversão e lazer à educação ambiental. Esse é o objetivo da programação especial que o Zoológico Municipal “Conselheiro Antônio Carlos Mesquita” preparou para o mês de julho, período de férias escolares. Com atividades de terça a sexta-feira, das 9h às 15h30, o espaço terá cama elástica, brinquedos, distribuição de pipoca e algodão-doce às sextas-feiras, palestras e pintura de rosto. “As atividades são voltadas às crianças entre três e 15 anos, o que permite atrair os pais, avós e outros familiares ao zoo”, enfatizou a bióloga Ana Cláudia Sorg.

O projeto é desenvolvido por meio do núcleo de Educação Ambiental do Zoológico. A ideia é utilizar os animais presentes no espaço como fonte de discussões e aprendizados. Ainda de acordo com Ana, as atividades poderão propiciar benefícios para as crianças. “É uma forma de incentivar o desenvolvimento cognitivo, social e artístico delas, permitindo maior interação com outras crianças.” Os pais poderão acompanhar de perto todas as ações desenvolvidas. 

Durante todo o dia, o zoo terá pintura de rosto, às 9h, 11h, 13h e15h, e também palestras com o tema Zoológicos: o que acontece nos bastidores?”, também horários alternados, às 10h, 12h e 14h. Os visitantes poderão tirar dúvidas durante o tour pelo zoo. Os brinquedos infantis e as pinturas em papel estarão disponíveis durante todo o período de atividades. Toda a programação é gratuita. O Zoológico Municipal fica no Horto Florestal, na via Jurandyr Paixão de Campos Freire, km 3,5, bairro Tatu.

8.757 crianças já participaram de tours ambientais

* Recebido por e-mail em 31/05/2016



Sentado no chão, Pedro Henrique Hans Costa apoia o queixo nas mãozinhas e pede silêncio aos colegas de classe para conseguir ouvir a monitora explicando sobre os animais do Zoológico Municipal de Limeira. O menino, aluno da Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Professora Maria Aparecida Degaspari, é um dos ilustres visitantes do parque que desde 2014, quando abriu suas portas, já recebeu 8.757 crianças em visitas monitoradas, incluindo uma aula de educação ambiental.

A estagiária de biologia do Zoológico Municipal de Limeira, Letícia de Jesus dos Santos, acompanha os estudantes numa visita monitorada, que começa com uma palestra sobre funcionamento do local. Ela explica desde a origem dos animais até a alimentação preparada numa cozinha, especialmente montada para alimentar os bichos, e os cuidados que os profissionais têm na preservação das espécies ameaçadas.

“Vocês sabiam que para cada papagaio que vemos numa gaiola de casas, dez aves morreram na captura e transporte? Não é legal ter papagaio em casa, o lugar dele é na natureza”, disse a estagiária, causando indignação nas crianças de seis e sete anos, que vão se tornar multiplicadoras em casa e na própria escola.

As visitas são parte das ações de educação ambiental desenvolvidas pelos técnicos da unidade, que trabalha nos eixos lazer e entretenimento, pesquisa, conservação, reprodução e enriquecimento ambiental. Entre os animais 232 animais do Zoo, várias espécies correm risco de extinção, como gato do mato, mico-leão-dourado, onça-pintada, macaco-prego, jaguatirica, mutum, onça-parda, arara-azul e papagaio, por isso o esforço para formar cidadãos mais conscientes sobre a importância de preservação das espécies.

Durante o trajeto da visita, as crianças tentavam segurar a empolgação com as novidades e as surpresas a cada recinto. O tema animais foi trabalhado pela professora Lilian Ferreira dos Santos na sala de aula, com desenhos, histórias, textos e outras atividades.

Depois da visita, Pedro Henrique explicou que gostou do leão com sua força, além de aprender sobre animais. “Eu gosto muito de animais. A professora contou a história do ratinho e do elefante e já contei lá em casa”, disse o menino.

Outro colega, Henzo Vaz Bernardes, também de seis anos, gostou do gato do mato e disse que é importante proteger os bichos. “Eu gostei também dos micos, que moram lá na ilha”, disse.

Lohany Caroline Nascimento Santos disse que já teve vários pássaros em casa, mas que agora não quer mais porque aprendeu que “isso não é legal”. A menina, que já visitou o parque com a família, ficou encantada com a onça-parda. “Eu gostei da visita e do lanche, mas também aprendi que não pode ter estes animais em casa.”

De onde vêm os animais?

Os animais do Zoológico Municipal de Limeira vêm de apreensões e doações, como um casal de leões que vivia numa chácara particular e o dono doou para o Zoológico. Os leões comem até cinco quilos de carne por dia. Outros são levados para o Parque por policiais porque foram atropelados ou encontrados machucados.
A onça-pintada – animal que corre o risco de extinção – foi apreendida numa ação contra o de tráfico de animais na Amazônia, sendo encaminhada depois para Limeira. A leoa foi retirada de um circo.
Depois de tratados, caso estes animais tenham condições de serem reintegrados à natureza, ou seja, se conseguirem se manter sozinhos, eles são libertados. Caso contrário, ficam sob os cuidados dos profissionais do parque.
A diretora de Proteção e Bem-Estar Animal da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Giuliana Quitério Buzolin, explicou que somente em 2015 foram reintroduzidos na natureza 37 animais, entre aves, répteis e mamíferos.
Aqueles que ficam no Zoo são estimulados a se movimentar e ainda recebem alguns agrados, como sorvetes de frutas no verão e “caixas-surpresa”, com carne dentro para estimular o olfato e o uso das garras para abrir. “Os animais gostam de brincar, por isso buscamos formas de estimular isso”, disse Letícia.

Programa Município Verde Azul

O Zoológico de Limeira é um item que ajudou o município a conquistar o selo Município VerdeAzul do governo do Estado. Esse programa incentiva a descentralização da gestão ambiental e orienta uma série de atividades que ajudam na conquista do selo Verde Azul.

O diretor de Educação Ambiental da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Tiago Georgette, que também é interlocutor do Programa Município Verde Azul, disse que o programa requer educação ambiental formal e não formal para a sociedade em geral. “O Zoológico oferece agendamento de visitas monitoradas para escolas e atividades temáticas para a sociedade civil, como Férias no Zoo e o Dia da Biodiversidade”, disse Georgette.

Os técnicos do Zoológico também estão habilitados para recepcionar, avaliar, cuidar e encaminhar animais da fauna silvestre que foram apreendidos ou encontrados machucados. “Esta é uma diretiva de biodiversidade e conta pontos para o Programa Município Verde Azul”, afirmou o diretor.

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Livro mostra riqueza da biodiversidade nacional

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Para fazer o download do livro, basta clicar aqui.

A biodiversidade dos biomas brasileiros e as transformações na paisagem, tanto as naturais quanto as provocadas pela ação humana, são tema do livro "Conhecendo a Biodiversidade", lançado em junho, com o objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade sobre os ecossistemas brasileiros. Baseado em experiências passadas e atuais em áreas dos seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, a publicação também aborda alguns temas como compartilhamento e integração de dados, biodiversidade e saúde, e políticas públicas de conservação.

O livro foi publicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A organização é dos pesquisadores Ariane Luna Peixoto, José Roberto Pujol Luz e Marcia Aparecida de Brito, considerando resultados de pesquisa obtidos pelo PPBio e pela Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma).

Dados sobre biodiversidade possuem um ciclo de vida, desde seu planejamento e geração até sua preservação, integração e análise, produzindo resultados que levarão ao avanço do conhecimento e estimularão novas perguntas, consequentemente, levando a um novo ciclo. De acordo com o capítulo Compartilhamento e Integração de Dados: a construção do conhecimento sobre biodiversidade, é fundamental que essas informações sejam preservadas e compartilhadas com a sociedade.

De autoria de Debora Pignatari Drucker, analista da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), e de Flávia Fonseca Pezzini, o artigo trata dos cuidados que devem ser tomados com todas essas informações coletadas e discute o futuro da gestão e do compartilhamento de dados. Segundo Débora, o estudo está ligado ao "desafio de compartilhar e integrar os resultados das pesquisas, e de assegurar que os dados primários de cada pesquisa estejam armazenados em sistema de informação permanente e institucionalizado, regido por uma política de acesso a dados".

Já o capítulo Cerrado: um bioma rico e ameaçado, que tem coautoria do pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília) Aldicir Osni Scariot, discute a importância da preservação do segundo maior bioma do Brasil. O Cerrado, que originalmente cobria cerca de um quarto do território brasileiro, é um ambiente composto por formações vegetais que incluem campos, savanas, veredas e florestas, sujeito a queimadas periódicas e à baixa pluviosidade.

A coletânea composta por 11 capítulos é uma proposta de diálogo com a sociedade, para que o conhecimento da biodiversidade brasileira seja ampliado e disseminado de forma planejada e coordenada. Está disponível para leitura no site do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Fonte: EMBRAPA (aqui)

Pelotão Ambiental flagra crime ambiental na Região do Pinhal.



Limeira conta com um importante apoio na preservação ambiental no município que é o Pelotão Ambiental, grupo da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira.

Quando este governo foi iniciado em 2013, o Pelotão Ambiental encontrava-se desaparelhado sendo que todas as viaturas estavam deterioradas e inaptas para ações de patrulhamento. Hoje, o Pelotão Ambiental conta com viaturas novas (ano 2016) e o Pelotão Ambiental conta com contínuos aperfeiçoamentos e motivados.

Até 2014, a GCM não aplicava multas ambientais pois não havia sido implantado a estrutura de fiscalização e destino do recurso. Isso foi sanado após regulamentação da lei, do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Fundema), treinamento e credenciamento dos guardas e criação do sistema de recurso de multas aplicadas.

Todas as multas aplicadas vão para o Fundema que utiliza 100% dos recursos para a área ambiental. O fundo é administrado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), garantindo transparência e controle social na aplicação dos recursos.

O Pelotão Ambiental tem importante papel na fiscalização e combate de crimes ambientais e um de seus principais focos é a proteção da área de preservação do manancial que abastece o município de Limeira, que fica no território da bacia hidrográfica do Ribeirão do Pinhal.

Essa área deve ser preservada por todo limeirense, já que se o nosso município não sofreu nem um dia com restrição de água na seca histórica dos anos de 2014/2015, muito devemos a essa região.

Mas infelizmente, nem todos assim pensam e muitos ainda realizam intervenções sem o menor cuidado que pode colocar em risco nossa fonte de água. Na manhã do último dia 05 de agosto, sexta-feira, os GCMs Correa, De Paula e o Gerente Ambiental Ângelo ,com apoio do fiscal Fabio do Meio Ambiente flagraram no bairro do Pinhal, próximo ao Recanto dos Laranjais depararam com um indivíduo construindo em uma área de Área de Preservação Permanente (APP). No local, foi constatado que o morador desviou parte do Ribeirão do Pinhal, desmatou e assoreou boa parte do leito do córrego. Por esta ação, o proprietário vai responder por crime ambiental e deverá recompor a área desmatada, além das multas que foram aplicadas. 

Quaisquer denúncias podem ser feitas pelo telefones 153 (24 horas), 3441-0103 ou 3453 1005.

Fonte das Informações e imagens: Facebook do coordenador do Pelotão Ambiental (aqui)

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