Estiagem fora de época preocupa frequentadores do rio Piracicaba, na divisa de Limeira
Daíza Lacerda
"É uma calamidade. Nunca vi o rio nessa situação. Reduziu a frequência de pescadores. Sem peixe, vai fazer o que na beira do rio?". O veredicto é do comerciante Paulo Gonçalves, de 49 anos, que trabalha próximo do rio Piracicaba, na divisa entre Limeira e Americana. "A época de peixe é agora, mas está ruim. Varia conforme a lua também", relatou o aposentado Edvaldo de Oliveira, de 68 anos, que tentava fisgar um lambari. Já o guarda Marcos Henrique Dias, de 28 anos, vê atualmente cenário bem diferente do que conhecia quando era criança, vivendo há décadas nas proximidades do rio. "O nível era alto, cobria as pedras que conseguimos ver agora. Também era mais limpo e tinha muito mais peixes", relembra. O aposentado Oliveira notou que o nível da água subiu um pouco onde costuma pescar. No trecho da divisa, a cidade vizinha providenciou um enrocamento (colocação de pedras no leito para elevar a altura), para garantir vazão suficiente para alimentação das bombas de captação de água, já que Americana é abastecida pelo rio Piracicaba. "Esse é um primeiro plano de ação comum em épocas de estiagem, antes de adotar um possível racionamento", explicou a assessoria do Consórcio das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A medida de contingenciamento é o alarme, acionado também em outras cidades da região. Algumas delas já adotaram o racionamento.
Daíza Lacerda
"É uma calamidade. Nunca vi o rio nessa situação. Reduziu a frequência de pescadores. Sem peixe, vai fazer o que na beira do rio?". O veredicto é do comerciante Paulo Gonçalves, de 49 anos, que trabalha próximo do rio Piracicaba, na divisa entre Limeira e Americana. "A época de peixe é agora, mas está ruim. Varia conforme a lua também", relatou o aposentado Edvaldo de Oliveira, de 68 anos, que tentava fisgar um lambari. Já o guarda Marcos Henrique Dias, de 28 anos, vê atualmente cenário bem diferente do que conhecia quando era criança, vivendo há décadas nas proximidades do rio. "O nível era alto, cobria as pedras que conseguimos ver agora. Também era mais limpo e tinha muito mais peixes", relembra. O aposentado Oliveira notou que o nível da água subiu um pouco onde costuma pescar. No trecho da divisa, a cidade vizinha providenciou um enrocamento (colocação de pedras no leito para elevar a altura), para garantir vazão suficiente para alimentação das bombas de captação de água, já que Americana é abastecida pelo rio Piracicaba. "Esse é um primeiro plano de ação comum em épocas de estiagem, antes de adotar um possível racionamento", explicou a assessoria do Consórcio das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A medida de contingenciamento é o alarme, acionado também em outras cidades da região. Algumas delas já adotaram o racionamento.
Outras fotos do Rio Piracicaba:
Fonte: Gazeta de Limeira (aqui)
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