Que São Paulo tem poucos parques, isso chega a ser senso comum. Mas como podemos quantificar quão pouco? Qual é a demanda de parques na cidade? Por incrível que pareça, essas perguntas não são simples. Em todo mundo, não há uma única metodologia para medir a presença de parques urbanos. Enquanto alguns indicadores são inflados por áreas verdes privadas (como a pesquisa Green City Index), outras instituições buscaram incluir parâmetros que não apenas a metragem, como o acesso aos parques (ver, por exemplo, a Trust for Public Land, dos Estados Unidos).
Os números abaixo ilustram a magnitude do problema a partir de uma comparação com outras cidades do mundo. Mas esse parâmetro não abrange toda a questão: se a baixa taxa de área verde por habitante já é gritante, o que dizer da distribuição desses parques na cidade e a facilidade de acesso para eles?
A metodologia adotada foi simples e didática: a área em metros quadrados de parques de lazer de propriedade pública dentro do perímetro do município dividido pelo número de moradores. Descartam-se assim áreas verdes privadas que quase nada contribuem para a qualidade de vida da cidade e grandes reservas ecológicas que, apesar desempenhar eventualmente certo papel na qualidade do ar, não constituem áreas recreativas abertas para a população. Todas as informações usadas foram retiradas de documentos oficiais.
Conclusão, o município de SP tem baixíssimo índice de áreas verdes públicas por habitante se comparado com outras cidades do mundo:
M² de parque e praças públicas de lazer per capita
São Paulo – 2,67 m²/hab (1)
Curitiba – 13,6 m²/hab (2)
Nova Iorque – 14,3 m²/hab (3)
Londres – 18,1 m²/hab (4)
(1) Secretaria do Secretaria do Verde e Meio Ambiente da PMSP, 2011; IBGE; (2) Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Departamento de Parques e Praças da Prefeitura de Curitiba, 2013; (3) New York City Department of Parks & Recreation; (4) City of London
Escrito por Gabriel Kogan, 21/08/2013
Os números abaixo ilustram a magnitude do problema a partir de uma comparação com outras cidades do mundo. Mas esse parâmetro não abrange toda a questão: se a baixa taxa de área verde por habitante já é gritante, o que dizer da distribuição desses parques na cidade e a facilidade de acesso para eles?
A metodologia adotada foi simples e didática: a área em metros quadrados de parques de lazer de propriedade pública dentro do perímetro do município dividido pelo número de moradores. Descartam-se assim áreas verdes privadas que quase nada contribuem para a qualidade de vida da cidade e grandes reservas ecológicas que, apesar desempenhar eventualmente certo papel na qualidade do ar, não constituem áreas recreativas abertas para a população. Todas as informações usadas foram retiradas de documentos oficiais.
Conclusão, o município de SP tem baixíssimo índice de áreas verdes públicas por habitante se comparado com outras cidades do mundo:
M² de parque e praças públicas de lazer per capita
São Paulo – 2,67 m²/hab (1)
Curitiba – 13,6 m²/hab (2)
Nova Iorque – 14,3 m²/hab (3)
Londres – 18,1 m²/hab (4)
(1) Secretaria do Secretaria do Verde e Meio Ambiente da PMSP, 2011; IBGE; (2) Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Departamento de Parques e Praças da Prefeitura de Curitiba, 2013; (3) New York City Department of Parks & Recreation; (4) City of London
Escrito por Gabriel Kogan, 21/08/2013
Fonte: Blog Cosmopista (aqui)
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