A vereadora Elza Tank (PTB), presidente da Câmara, era a própria democracia na sessão ordinária da última segunda-feira. Foi solícita com todos os vereadores, até brincou com Mário Botion (PR) e conduziu a ordem do dia com leveza, como deve convir a qualquer líder. Quanto vai durar, não sabemos!
Tensão jurídica
Na segunda-feira a expectativa, na Câmara, era de uma visita indesejada. Até as 19h, tanto a presidente da Casa como o secretário de Negócios Jurídicos, Fernando Lencioni, eram só tensão. A miragem - um oficial de justiça com ordem judicial para tirar Lencioni de lá - para alívio de ambos não se concretizou. Pelo menos não naquela segunda-feira. O trauma do afastamento de César Cortez (PV) ainda ronda os corredores do palácio legislativo. Calafrios e suor a todo o momento! Desde ontem ambos estão aliviados. Por hora o juiz Araki Ribeiro indeferiu a liminar do MP e não afastou o advogado, mas reduziu seu salário de mais de R$ 8 mil para cerca de R$ 2 mil, pois mandou reter 70% de seu salário referente ao cargo. Garantias futuras, vamos dizer!
Aperto na corda
O nó está cada vez mais forte. A bancada da situação deu corda total ao vereador Silvio Brito (PDT), que há tempos vem se “enforcando” politicamente nela. Ele assumiu postura de escudo, mas não percebeu que foi empurrado para isso. Seus eleitores estão demonstrando insatisfação. A ele falta a experiência de um Eliseu Daniel, outro pedetista - agora na geladeira política do partido - para conduzir com tranquilidade a situação. Foi assim com a CPIzza do fantasma e está sendo assim, agora, com a outra CPIzza. A da Merenda. Outro que está na mira do seu eleitorado pelo adesismo governista é Antonio Braz, o Piuí (PR).
Fonte: Trecho da Coluna Texto & Contexto da Gazeta de Limeira (aqui)
MEUS COMENTÁRIOS:
Infelizmente, como meu sogro diz, o povo é cordeiro demais. Se não fossem tão manso a ponto de aceitar tudo, teríamos outra cidade e nação. E ele tem razão.
Os vereadores agem como se não tivessem que prestar contas a ninguém, pois a maioria da população está alheia ao assunto. Mas temos que mudar essa postura. Temos que aprender a cobrar mais e mais.
Esse caso dos vereadores Sílvio Brito e Piuí têm que ser mesmo cobrados, pois quem os elegeram não devem estar se sentindo representados.
Somente assim, eles mudarão suas posturas!
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