Como o mundo contemporâneo nosso está cada vez mais violento, as pessoas tem que se defender das formas mais contundentes, já que a ética parece cada vez mais abalada.
Como forma de controlar os índices de estupro que em alguns países da África têm crescido vertiginosamente, uma ONG europeia criou uma camisinha feminina anti-estupro. Abaixo segue duas imagens do dispositivo.
Segundo a ONG Rape-aXe, o dispotivo é uma camisinha para mulheres que, depois de um estupro, se transforma numa camisinha para o homem. A camisinha é feita de látex e plástico, e as farpas são colocadas na parte interna de forma que o homem não consiga retirá-la sozinho", explica Ehlers.
"O homem deve procurar um hospital o mais rápido possível e retirá-la com um procedimento cirúrgico. A camisinha fica presa ao pênis, é tudo muito doloroso e ele não pode sequer urinar. Na clínica, o procedimento só pode ser realizado com anestesia local."
Isso não poderia ser considerado agressão física? – é a pergunta que as funcionárias da Terre des Femmes mais ouvem do público nas discussões promovidas na Alemanha.
Como forma de controlar os índices de estupro que em alguns países da África têm crescido vertiginosamente, uma ONG europeia criou uma camisinha feminina anti-estupro. Abaixo segue duas imagens do dispositivo.
Segundo a ONG Rape-aXe, o dispotivo é uma camisinha para mulheres que, depois de um estupro, se transforma numa camisinha para o homem. A camisinha é feita de látex e plástico, e as farpas são colocadas na parte interna de forma que o homem não consiga retirá-la sozinho", explica Ehlers.
"O homem deve procurar um hospital o mais rápido possível e retirá-la com um procedimento cirúrgico. A camisinha fica presa ao pênis, é tudo muito doloroso e ele não pode sequer urinar. Na clínica, o procedimento só pode ser realizado com anestesia local."
Isso não poderia ser considerado agressão física? – é a pergunta que as funcionárias da Terre des Femmes mais ouvem do público nas discussões promovidas na Alemanha.
A resposta da organização de defesa dos direitos da mulher é clara: é o homem quem agride a mulher, e a camisinha com farpas oferece proteção contra essa violência. A Terre des Femmes apoia o Projeto Rape-aXe por entender que assim as mulheres podem se proteger e, principalmente, porque elas é que decidem quando usar a camisinha, diz Serap Altinisik, que também faz parte da organização. "Consideramos muito importante que isso seja uma decisão própria. Simplesmente porque, do contrário, dirão: 'As mulheres já podem se proteger e não precisamos mais promover trabalhos de prevenção e esclarecimento' . E uma situação assim não é sustentável", comenta Altinisik. "A camisinha é quase como uma ferramenta de autodefesa, como spray de pimenta, que se pode carregar. Por isso achamos que ela pode ser usada por mulheres de todos os lugares", diz.
Infelizmente, no limite, busca-se tudo para acabar com uma prática tão desumana como é o estupro. E pensar que tem gente que pergunta se isso não é violento. Isso na minha opinião ainda é pouco...
Quem quiser saber mais, entre no site da ONG clicando aqui.
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