Governar é tomar decisões. Algumas decisões marcam os grupos por gerações. Uma dessas marcas foi o desejo do PSDB enquanto governo do Brasil de desmontar a Petrobrás e também de renomeá-la para PETROBRAX.
O governo conseguiu acender uma chama ufanista em defesa da estatal que, com certeza, eles não imaginavam.
Segue um interessante texto que foi publicado no site Carta Maior que recomendo que seja lido de tempos em tempos para poder contrapor aquilo que ouvimos na mídia privada e poder fazer uma reflexão melhor sobre as coisas.
Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax. Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás. "Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa", disse o presidente Lula no lançamento do pré-sal. O artigo é de Rodrigo Vianna
Lula mostrou estatura de estadista no discurso de segunda-feira, no lançamento do pré-sal. Mostrou à nação o que está em jogo hoje no Brasil.
Lula colou na testa dos tucanos o rótulo de "adoradores do mercado". Lembrou que eles queriam "desmontar a Petrobrás".
Lula mostrou que não é preciso chamar a neo-UDN de "entreguista", como se dizia nos anos 50/60.
Basta lembrar que a neo-UDN tucana chamava a Petrobrás de "dinossauro, que precisava ser desmantelado".
Foi o que Lula fez em seu discurso histórico. Um discurso que não foi de improviso, mas cuidadosamente escrito para se transformar em um documento histórico.
E ainda há quem defenda a tese esdrúxula de que "não há diferença entre Lula e FHC". Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax.
Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás.
Vejam como Lula - no discurso histórico - se refere àqueles tempos que não voltam mais:
"Estamos vivendo hoje um cenário totalmente diferente daquele que existia em 1997, quando foi aprovada a Lei 9.478, que acabou com o monopólio da Petrobras na exploração do petróleo e instituiu o modelo de concessão.
Naquela época, o mundo vivia um contexto em que os adoradores do mercado estavam em alta e tudo que se referisse à presença do Estado na economia estava em baixa. Vocês devem se lembrar como esse estado de espírito afetou o setor do petróleo no Brasil. Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa. Em vez de Petrobras, com a marca do Brasil no nome, a companhia passaria a ser a Petrobrax – sabe-se lá o que esse xis queria dizer nos planos de alguns exterminadores do futuro.
Foram tempos de pensamento subalterno. O país tinha deixado de acreditar em si mesmo. Na economia, campeava o desalento. O Brasil não conseguia crescer, sofria com altas taxas de juros, de desemprego, e juros estratosféricos, apresentava dívida externa elevadíssima e praticamente não tinha reservas internacionais. Volta e meia quebrava, sendo obrigado a pedir ao FMI ajuda, que chegava sempre acompanhada de um monte de imposições.
Além disso, não produzíamos o petróleo necessário para nosso consumo. Ferida, desestimulada e desorientada, a Petrobras vivia um momento muito difícil."
No site, você poderá encontrar a íntegra do discurso de Lula na última segunda-feira.
O governo conseguiu acender uma chama ufanista em defesa da estatal que, com certeza, eles não imaginavam.
Segue um interessante texto que foi publicado no site Carta Maior que recomendo que seja lido de tempos em tempos para poder contrapor aquilo que ouvimos na mídia privada e poder fazer uma reflexão melhor sobre as coisas.
Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax. Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás. "Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa", disse o presidente Lula no lançamento do pré-sal. O artigo é de Rodrigo Vianna
Lula mostrou estatura de estadista no discurso de segunda-feira, no lançamento do pré-sal. Mostrou à nação o que está em jogo hoje no Brasil.
Lula colou na testa dos tucanos o rótulo de "adoradores do mercado". Lembrou que eles queriam "desmontar a Petrobrás".
Lula mostrou que não é preciso chamar a neo-UDN de "entreguista", como se dizia nos anos 50/60.
Basta lembrar que a neo-UDN tucana chamava a Petrobrás de "dinossauro, que precisava ser desmantelado".
Foi o que Lula fez em seu discurso histórico. Um discurso que não foi de improviso, mas cuidadosamente escrito para se transformar em um documento histórico.
E ainda há quem defenda a tese esdrúxula de que "não há diferença entre Lula e FHC". Se os tucanos tivessem ganhado em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax.
Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás.
Vejam como Lula - no discurso histórico - se refere àqueles tempos que não voltam mais:
"Estamos vivendo hoje um cenário totalmente diferente daquele que existia em 1997, quando foi aprovada a Lei 9.478, que acabou com o monopólio da Petrobras na exploração do petróleo e instituiu o modelo de concessão.
Naquela época, o mundo vivia um contexto em que os adoradores do mercado estavam em alta e tudo que se referisse à presença do Estado na economia estava em baixa. Vocês devem se lembrar como esse estado de espírito afetou o setor do petróleo no Brasil. Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa. Em vez de Petrobras, com a marca do Brasil no nome, a companhia passaria a ser a Petrobrax – sabe-se lá o que esse xis queria dizer nos planos de alguns exterminadores do futuro.
Foram tempos de pensamento subalterno. O país tinha deixado de acreditar em si mesmo. Na economia, campeava o desalento. O Brasil não conseguia crescer, sofria com altas taxas de juros, de desemprego, e juros estratosféricos, apresentava dívida externa elevadíssima e praticamente não tinha reservas internacionais. Volta e meia quebrava, sendo obrigado a pedir ao FMI ajuda, que chegava sempre acompanhada de um monte de imposições.
Além disso, não produzíamos o petróleo necessário para nosso consumo. Ferida, desestimulada e desorientada, a Petrobras vivia um momento muito difícil."
No site, você poderá encontrar a íntegra do discurso de Lula na última segunda-feira.
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