sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Caso Palocci vs. Francenildo.


Vendo os relatos hoje sobre o caso do julgamento do Palocci, alguém tinha alguma dúvida sobre este resultado?

Vamos aos fatos: por que será que um pobre nunca tem vez no sistema Judiciário e um rico sempre tem?

Primeiro, por questão de motivação. Pobre, geralmente tem que recorrer ao sistema judiciário gratuito. O advogado, com certeza será mal-remunerado e terá dezenas de casos para resolver e nunca poderá dedicar o tempo suficiente que o caso demanda.

Já o advogado do outro lado, com certeza será bem remunerado, já terá resolvido outros casos parecidos e portanto terá uma boa experiência neste tipo de caso. Outra questão é a publicidade e currículo que ele ganha, afinal ajudar inocentar o cliente no caso que há o crime, há a vítima, há os fatos concretos e mesmo assim, conseguir inocentá-lo, dará uma boa visibilidade. E em Brasília não faltam novos clientes para casos como esses, convenhamos!!!

A reportagem que a Folha publicou e pode ser lida aqui, mostra quem perdeu: o honesto claro! O caseiro hoje tem dificuldades de conseguir novo emprego, já que ele ficou marcado, não por ter se levantado contra a injustiça, mas por ter sido exposto e muitas pessoas não confiarem nele. Assim, o que vemos: o vilão é o caseiro, já que o Palocci poderá ser candidato a governador de São Paulo, conforme exposto aqui.

Infelizmente um caso como este mostra que o caminho que temos que trilhar para a cidadania e democracia ainda é grande. Mas a esperança tem que ser sempre a última que morre.

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