sábado, 29 de junho de 2013

Convênio irá aumentar na coleta seletiva

Cooperativa que já existe na cidade também será beneficiada.

A Prefeitura de Limeira deve assinar na segunda-feira um termo de cooperação entre a Coopereli (Cooperativa de Reciclagem de Limeira), a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e a ABIPLA (Associação Brasileira de Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins) com o objetivo de fortalecer a coleta seletiva na cidade. "Essas duas associações nos procuraram no início do ano porque elas assinaram um acordo com o governo do Estado de São Paulo - "Dê a mão para o futuro" -, onde se comprometem a retirar do meio ambiente todo o resíduo que elas geram", explicou o diretor da Secretaria do Meio Ambiente, Tiago Valentim Georgette.
O programa "Dê a mão para o futuro" atua por meio do conceito de responsabilidade compartilhada e, em São Paulo, é aprovado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). O acordo prevê que as associações invistam na qualificação dos cooperados, na aquisição de equipamentos para a cooperativa aprimorar a produtividade e na divulgação da coleta seletiva para aumentar o material coletado.
Atualmente, Limeira possui apenas dois caminhões de coleta seletiva, que segundo o diretor, atendem apenas a região central e o entorno. Estudos estão são feitos para aumentar o atendimento nos outros bairros.
Ainda de acordo com Georgette, apenas 16 cidades no Estado foram escolhidas para a parceria. "Segundo as associações, eles escolheram Limeira pelo porte da cidade, por já ter uma cooperativa e por ter o selo do Programa Município Verde Azul", afirma.
Depois de assinado o termo, a logística do processo de reciclagem continuará a mesma. Todo o material reciclável coletado seguirá para a Coopereli, onde eles os selecionam, prensam e vendem. "A cooperativa tem total liberdade de comercialização", ressalta o diretor do Meio Ambiente. "O que a cooperativa terá que fazer é apresentar relatórios mensais com a quantidade de material recolhido e vendido", completa.
Diariamente, o aterro sanitário de Limeira recebe cerca de 190 toneladas de materiais diversos. Destes, a estimativa da Secretaria do Meio Ambiente é que de 60% a 70% poderiam ser reciclados. São considerados materiais recicláveis papel, plástico, vidro e metal.

Fonte: Jornal de Limeira (aqui)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Prefeitura e entidades assinarão termo de cooperação para fortalecer coleta seletiva


Com o objetivo de ampliar a atuação da coleta seletiva em Limeira, a participação social e a geração de renda para os coletores, além de reduzir o volume de lixo disposto no Aterro Sanitário, aumentando sua vida útil e proporcionando economia de recursos públicos, um termo de cooperação será assinado no próximo mês entre a Prefeitura, a Cooperativa de Reciclagem de Limeira (Coopereli), a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e a Associação Brasileira de Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA).

Nesta terça-feira, 25 de junho, representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades e do Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom) se reuniram com integrantes de iniciativas voltadas à coleta seletiva de lixo. Pela administração municipal, estiveram presentes o diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Tiago Valentim Georgette e a ecóloga do Ceprosom e responsável pelo projeto com eco-coletores Silvana Oliveira. Também participaram membros da ABIHPEC e da ABIPLA.

Na reunião, foi esclarecida a proposta de parceria a ser celebrada. “Como se trata de uma cooperativa, todos os cooperados têm que votar para decidir o convênio”, explicou Georgette. “Houve o esclarecimento e a proposta foi aprovada por unanimidade, sendo que na reunião havia 10 cooperados”.

De acordo com o diretor da secretaria, a ABIHPEC e a ABIPLA fecharam com o governo do Estado de São Paulo um acordo denominado “Dê a mão para o futuro”, com o objetivo de implantar a logística reversa dos resíduos gerados pelas indústrias parceiras. “Limeira foi uma das 16 cidades escolhidas em São Paulo para participar do trabalho. A ABIHPEC e a ABIPLA investirão na capacitação dos cooperados, aquisição de equipamentos para melhoria da produtividade e em ações voltadas à divulgação para ampliação da coleta seletiva na cidade”, disse Georgette.

A assinatura do termo de cooperação está agendada para o dia 3 de julho, às 10h. Participarão do ato o prefeito Paulo Hadich, representantes da ABIHPEC e ABIPLA e a presidente da Coopereli, Marlene de Jesus Saraiva. O local da assinatura será divulgado posteriormente.
 
por Secretaria Municipal de Comunicações (aqui)

Antônio Simonetti recebe plantio de mudas em continuidade a projeto de acompanhamento social


O Jardim Residencial Antônio Simonetti lV recebeu na manhã desta segunda-feira, 24 de junho, um plantio de 27 mudas de árvores da espécie resedá. A ação, feita em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Biotatividades, faz parte do acompanhamento de um trabalho social feito pela Secretaria da Habitação de Limeira. 

O plantio foi realizado por funcionários do Departamento de Áreas Verdes (Depave) da Secretaria de Meio Ambiente, que explicaram que essa espécie de árvore é a mais apropriada para o plantio em área urbana. O objetivo é melhorar a qualidade de vida da comunidade local, explica o secretário da Habitação, Alex Rosa. Segundo ele, a arborização urbana está dentro desse acompanhamento que a pasta realiza. “Não adianta apenas entregar as residências às famílias, é necessário realizar um trabalho de desenvolvimento junto à comunidade. É nesse sentido que estamos trabalhando no Simonetti”, salienta.

Desde que as casas populares foram entregues as 27 famílias no ano passado, o bairro vem recebendo uma série de ações em benefício de seus residentes. Além do plantio, o residencial já recebeu outras ações sociais, como palestras socioeducativas, mobilização social e cursos de geração de renda. O acompanhamento feito pela Secretaria da Habitação é um trabalho de continuidade de Projeto FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social).
 
por Secretaria Municipal de Comunicações (aqui)

terça-feira, 25 de junho de 2013

A visão das manifestações por Leonardo Boff

Estou fora do pais, na Europa a trabalho e constato o grande interesse que todas as mídias aqui conferem às manifestações no Brasil.

Há bons especialistas na Alemanha e França que emitem juízos pertinentes. Todos concordam nisso, no caráter social das manifestações, longe dos interesses da política convencional. É o triunfo dos novos meios e congregação que são as mídias sociais.

O grupo da libertação e a Igreja da libertação sempre avivaram a memória antiga do ideal da democracia,presente, nas primeiras comunidades cristãs até o século segundo pelo menos.Repetia-se o refrão clássico:"o que interessa a todos, deve poder ser discutido e decidido por todos". E isso funcionava até para a eleição dos bispos e do Papa. Depois se perdeu esse ideal nas nunca foi totalmente esquecido. O ideal democrático de ir além da democracia delegatícia ou representativa e chegar à democracia participativa, de baixo para cima, envolvendo o maior número possível de pessoas, sempre esteve presente no ideário dos movimentos sociais, das comunidades de base,dos Sem Terra e de outros. Mas nos faltavam os instrumentos para implementar efetivamente essa democracia universal, popular e participativa. Eis que esse instrumento nos foi dado pelas várias mídias sociais. Elas são sociais, abertas a todos. Todos agora tem um meio de manifestar sua opinião, agregar pessoas que assumem a mesma causa e promover o poder das ruas e das praças. O sistema dominante ocupou todos os espaços. Só ficaram as ruas e as praças que por sua natureza são de todos e do povo. Agora surgiram a rua e a praça virtuais, criadas pelas mídias sociais.

O velho sonho democrático segundo o qual o que interessa a todos, todos tem direito de opinar e contribuir para alcançar um objetivo comum, pode em fim ganhar forma.
Tais redes sociais podem desbancar ditaduras como no Norte da África, enfrentar regimes repressivos como na Turquia e agora mostram no Brasil que são os veículos adequados de reivindicações sociais, sempre feitas e quase sempre postergadas ou negadas: transporte de qualidade, saúde, educação, segurança, saneamento básico. São causas que tem a ver com a vida comezinha, cotidiana e comum à maioria dos mortais. Portando, coisas da Política em maiúsculo.

Nutro a convicção de que a partir de agora se poderá refundar o Brasil a partir de onde sempre deveria ter começado, a partir do povo mesmo que já encostou nos limites do Brasil feito para as elites. Estas costumavam fazer políticas pobres para os pobres e ricas para os ricos. Essa lógica deve mudar daqui para frente. Ai dos políticos que não mantiverem uma relação orgânica com o povo. Estes merecem ser varridos da praça e das ruas.
Escreveu-me um amigo que elaborou uma das interpretações do Brasil mais originais e consistentes, o Brasil como grande feitoria e empresa do Capital Mundial, Luiz Gonzaga de Souza Lima. 

Permito-me citá-lo: "Acho que o povo esbarrou nos limites da formação social empresarial, nos limites da organização social para os negócios. Esbarrou nos limites da Empresa Brasil.
E os ultrapassou. Quer ser sociedade, quer outras prioridades sociais, quer outra forma de ser Brasil, quer uma sociedade de humanos, coisa diversa da sociedade dos negócios. É a Refundação em movimento".

Creio que este autor captou o sentido profundo e para muitos ainda escondido das atuais manifestações multitudinárias que estão ocorrendo no Brasil.
Anuncia-se um parto novo. Devemos fazer tudo para que não seja abortado por aqueles daqui e de lá de fora que querem recolonizar o Brasil e condená-lo a ser apenas um fornecedor de commodities para os países centrais que alimentam ainda uma visão colonial do mundo, cegos para os processos que nos conduzirão fatalmente à uma nova consciência planetária e a exigência de uma governança global. Problemas globais exigem soluções globais. Soluções
globais pressupõem estruturas globais de implementação e orientação. O Brasil pode ser um dos primeiros nos quais esse inédito viável pode começar a sua marcha de realização. Dai ser importante não permitirmos que o movimento seja desvirtuado.
Música nova exige um ouvido novo.
Todos são convocados a pensar este novo, dar-lhe sustentabilidade e faze-lo frutificar num Brasil mais integrado, mais saudável, mais educado e melhor servido em suas necessidades básicas.

Leonardo Boff - Munique > Paris 24/06/2013

Fonte: facebook (aqui)

Papa Francisco prepara sua primeira encíclica sobre a pobreza

O documento, que mira a conjuntura de crise econômica global e especialmente europeia, tem semelhança com encíclica de 1967 feita pelo papa Paulo VI. Texto reafirmará a tese de que progresso não é sinônimo de desenvolvimento integral e sustentável. A reportagem é de Dermi Azevedo

O Papa Francisco prepara a sua primeira encíclica sobre a pobreza. A carta pontifícia poderá chamar-se "Beati Pauperes" ("Bem-aventurados os pobres"), uma frase de Jesus Cristo no sermão das bem-aventuranças.

O documento reafirmará a tese da Igreja Católica Romana e das demais Igrejas Cristãs que mantêm o diálogo ecumênico de que progresso não é sinônimo de desenvolvimento integral e sustentável.

Essa análise já foi feita pelo papa Paulo VI em sua encíclica "Populorum Progressio", de 1967, que propõe um modelo de desenvolvimento de "todo ser humano" (isto é, do homem e da mulher, em todas as suas dimensões materiais e espirituais) e de "todos os homens"), ou seja, da humanidade como um todo.

O novo documento adotará uma posição crítica diante do processo de mundialização econômica, por considerar que essa dinâmica não tem resultado em uma maior equidade nas relações econômicas entre países desenvolvidos e em processo de desenvolvimento.

O contexto da nova encíclica é o agravamento da crise internacional que atinge duramente e em particular a Europa.

"Todo o sistema"
Uma prévia sobre o conteúdo da nova encíclica foi dada pelo papa no encontro que manteve com os membros da Fundação Centesimus Annos, criada pelo papa João Paulo II há 20 anos. Nessa ocasião, Francisco afirmou que são necessárias "mudanças profundas" no sistema econômico mundial, acrescentando que "o desemprego cresce como uma mancha de óleo, ampliando as fronteiras da pobreza".

Ao constatar que "alguma coisa não anda no mundo", o papa afirma "é preciso repensar todo o sistema tornando-o coerente com os direitos de todos os seres humanos".

Francisco foi enfático em seu discurso ao afirmar que "seguir os ídolos do poder do lucro, do dinheiro, situados acima dos valores da pessoa humana, tornou-se uma norma fundamental... não é possível esquecer-se que, além dos negócios e da lógica desses parâmetros, existe o ser humano e que algo lhe é devido em razão de sua profunda dignidade".

Fonte: Carta Maior (aqui)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fase 2 do aterro sanitário recebe geomembrana



Material permite que aterro receba material por mais três anos; trabalhos devem ser finalizados em até dez dias

Karla Gigo

Há dois anos, o aterro sanitário de Limeira começou a ser contemplado com uma manta que impede que o chorume, produzido a partir do lixo doméstico, entre em contato com o solo e, consequentemente, contamine os lençóis freáticos. Os trabalhos devem ser finalizados em dez dias. O material permite que o aterro receba material por mais três anos. O material, geomembarana pead, permanecerá no local por tempo indeterminado e está sendo colocado na “Célula V" - um vale que fica entre as fases 1 e 2 do local. Além de impermeabilizar o solo, permite que o líquido seja encaminhado às estações, onde o chorume é tratado por uma empresa especializada.

Fonte: Gazeta de Limeira (aqui)

Como o VLT pode aliviar o transporte no Brasil



São Paulo – Dá pra desatar o nó do transporte no Brasil? A solução para atender uma das demandas mais fortes e legítimas dos protestos que se espalham pelo país – o direito a um transporte público eficiente e de qualidade – pode passar longe do entendimento do senso comum, de “colocar mais ônibus e metrô nas ruas”, e se aproximar de algo como “colocar o bonde na rua e entrar nos trilhos”.

Versão moderna dos velhos bondes, os veículos leves sobre trilhos, mais conhecidos por VLTs, são considerados por especialistas uma alternativa mais barata e sustentável que outros meios de transporte coletivo como os ônibus e o metrô. Eles podem transportar até quatro vezes mais pessoas que o primeiro e custar metade do segundo.

“Os VLTs ainda dão uma impressão de melhoria ambiental imediata. A motorização elétrica os torna mais silenciosos e menos poluentes”, destaca o especialista em transporte público da UNB, Paulo Cesar Marques. Comparado aos BRT´s (Bus Rapid Transit), além da vantagem ambiental, os VLTs proporcionam controle mais automatizado (e menos dependente do motorista), o que pode garantir maior conforto.

Por suas vantagens, os VLTs já ajudaram grandes cidades do mundo a resolver seus problemas de mobilidade. A  França é um exemplo de país que adotou os netos dos bondes como instrumento de gestão urbana. Atualmente, dezoito cidades francesas têm pelo menos uma linha de VLT e até 2014 outras nove implantarão suas primeiras linhas.

A expansão de projetos de VLT também conduziu à revitalização urbana em torno das linhas. Um estudo do Ministério de Meio Ambiente da França indica que em 2009, 30% dos subsídios que o governo concedeu às comunidades para seus projetos de VLT foram dedicados à melhorias nas áreas atravessadas.

Rumo à Copa, cidades sobem nos trilhos

Com todos esses benefícios, você deve estar se perguntando por que o Brasil ainda não adotou em massa essa tecnologia. De acordo com o especialista da UNB, é tudo uma questão de oportunidade. “As cidades europeias que são exemplo de sucesso no uso de VLT nunca deixaram de ter bonde. É natural que houvesse uma evolução para algo mais moderno”, explica Paulo Cesar.

“Quando essa tecnologia ganha maior confiabilidade e boa imagem por suas vantagens ambientais, surgem condições pra que outras cidades possam adotá-la”, acrescenta. Aos poucos, o VLT desponta como solução para o transporte no país.

A Copa de 2014 deu o impulso que faltava, com várias cidades incluindo projetos de VLT em seus planos de mobilidade. Em Cuiabá, aproximadamente 80% dos ônibus deixarão de trafegar por três das principais vias da cidade após a implantação do VLT, que deve ser entregue até meados de 2014.

Com 22,2 quilômetros de trajeto, o  VLT mato-grossense terá capacidade máxima de passageiros de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos.

Parado desde abril de 2011, o projeto do veículo leve sobre trilhos de Brasília foi retomado em abril deste ano e prevê a construção de 22,6 km de linhas.

Já em São Paulo, o primeiro trecho do VLT, que vai ligar Santos e São Vicente, deve ficar pronto até meados do ano que vem. O projeto ocupa a antiga linha férrea das cidades do litoral e, quando estiver concluído, deverá transportar 70 mil passageiros.

Em investida mais recente, a prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo federal assinaram na semana passada termo de compromisso para repasse de RS 532 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade para a implantação do VLT na cidade.

Orçado em R$ 1,164 bilhão, o projeto carioca vai conectar a Região Portuária ao Centro da cidade e ao aeroporto Santos Dumont. Quando todas as suas seis linhas, distribuídas por 28 vias, estiverem operantes, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia.

Fonte: Portal EXAME (aqui)