Este filme foi publicado no início da década de 1990. A história de luta retratada ao longo dele poderia ser um registro histórico de um Brasil que ficou para trás, cravejado de desigualdades, exclusão, fome e miséria... Mas...
Passado quase 30 anos, podemos dizer que estávamos melhorando, que estávamos deixando isso para trás e estávamos evoluindo no sentido positivo do termo. Mas a crise que o Brasil foi enfiado após 2014, colocou tudo isso por água abaixo.
Corremos o risco de voltar ao mapa da fome, situação que estávamos fora há alguns anos. O desemprego explodiu e estamos vivenciando uma agenda política de retrocessos.
Infelizmente, este filme pode ser o retrato futuro novamente do Brasil. Mas neste filme, podemos ver uma Igreja forte, protagonista, lutando pela emancipação social do pobre. Será que hoje, poderemos ver esse protagonismo em nossa Igreja?
Não podemos retroceder. Temos que lutar e defender o nosso país. Quando escrevo defender, não estou dizendo essa forma retrógrada e fora de local que temos vistos novamente como defesa da família, uma defesa que não envolve a essência, mas a cosmética do processo.
O filme foi produzida pela Verbo Filmes, a mesma companhia que lançou o filme "Anel de Tucun" e teve como roteirista nomes importantíssimos como Dom Pedro Casaldáliga e Leonardo Boff.
Achei por acaso este filme hoje de manhã, quando estava buscando mais informações e subsídio para uma formação que apoiei na reunião da Região Centro da Pastoral da Juventude em preparação para o DNJ 2017 que acontecerá amanhã, dia 29 de outubro em Artur Nogueira.
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