As empresas modernas preocupam-se com várias questões como:
- Sistema de Gestão Ambiental: para garantir que seu processo produtivo não polua o meio ambiente;
- Saúde e Segurança Ocupacional dos trabalhadores: assim garantem a integridade e a motivação de seus funcionários;
- Controle do Processo: para que os produtos gerados tenham qualidade e padronização.
Mas não é isso que acontece nos "estaleiros" que desmantelam navios civis e militares do mundo todo. Navios de Guerra, como o Porta-Aviões Brasileiro Minas Gerais, Navios petroleiros e porta-conteineres e até caros Navios de Cruzeiros são para lá levados e são desmontados em poucos meses.
O custo nestes espaços custa 100 vezes menos que em um similar na Europa ou nos Estados Unidos e resíduos perigosos como o amianto são, simplesmente, enterrado na lama dos deltas dos rios durante a maré baixa...
Os países lutam em fóruns de discussões ambientais para preservar a qualidade ambiental, mas fazem "vistas grossas" para empresas suas que fazem este tipo de ação. O mundo todo precisa de transporte marítimo, seja para o comércio exterior, seja para cabotagem, mas não adianta fazer de conta que nada disso acontece com navios de 30.000 ou 100.000 toneladas.
Descrição do vídeo no site do Youtube:
A baía de Alang, na Índia, é o maior cemitério de navios do mundo. É para lá que a Europa envia os seus barcos, muitas vezes com peças e material tóxico, prontos para serem desmantelados. Tudo o que provém dos navios é cortado e revendido à peça: aço, amianto, bóias, objectos decorativos... Desmanchar um navio na Ásia custa 100 vezes menos do que na Europa. O Toda a Verdade teve acesso ao local e falou com os trabalhadores que separaram os despojos dos barcos.
Fonte: Programa do Canal português SIC, disponível no canal "m244986" no Youtube (aqui)
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