sábado, 22 de outubro de 2016

Limeira é finalista em prêmio do Governo Federal



O projeto “Mãos Dadas”, da Prefeitura de Limeira, teve sua qualidade reconhecida nacionalmente. Isso porque é um dos três finalistas que concorrem ao Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, na modalidade “Uso do Cadastro Único para desenvolvimento de Políticas Públicas”. Participaram da seleção iniciativas de todo o Brasil. Nesta semana, avaliadoras do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário visitaram as atividades e se reuniram com as equipes responsáveis pela condução do projeto. O vencedor será conhecido no dia 15 de dezembro. O município premiado terá a oportunidade de compartilhar as experiências em uma missão internacional.

Para a presidente do Ceprosom, Ana Maria Sampaio, esse reconhecimento proporciona a sensação de “missão cumprida” desta gestão. Ela ainda frisou que o projeto vai ao encontro dos interesses da população. “Proporcionar um horizonte com novos projetos de vida para os usuários dos nossos serviços é o resultado mais concreto que podemos alcançar”, disse.


Mãos Dadas

A iniciativa tem caráter intersetorial e envolve a Secretaria de Educação e o Ceprosom. O objetivo é incluir as famílias de alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental (1º ao 5º ano) nas políticas de educação e assistência social, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Cadastro Único. Com essas ações, a prefeitura busca impactar positivamente no desempenho escolar da criança em situação de vulnerabilidade social.

As Emeiefs Maria Apparecida de Luca Moore e Aracy Nogueira Guimarães foram as escolhidas para receber a primeira etapa do projeto, que ocorreu entre 2014 e 2015. Em ambas as escolas, foi possível observar reflexo das ações por meio da nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Em 2015, as escolas atingiram as notas 6,4 (Luca Moore) e 5,6 (Aracy Nogueira), contra 4,9 e 4,8 em 2013, respectivamente. O trabalho consistiu na busca ativa de público, por meio de envio de SMS, ligações e visitas domiciliares. Após reunião com os interessados, foi formada uma turma de EJA com 27 alunos.

Este ano, teve início uma nova etapa do projeto, desta vez no Bairro Geada. A fase de busca ativa será encerrada em dezembro. Ana Maria destaca que a equipe do projeto continua unida para desenvolver os trabalhos e em 2017 ocorrem as aulas no EJA.

Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Limeira (e-mail)






sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Dicas de passeios na região das Bacias PCJ!



Para este fim de semana, que tal passear pelo Parque da Cidade de Limeira e aproveitar para conhecer o CENTRO DE CIÊNCIAS E CULTURA?
O espaço, voltado principalmente para as crianças, reúne salas temáticas sobre meio ambiente, música, biologia, física e engenharia, e, por meio de tecnologia, proporciona experiências interativas.
Que tal aprender sobre relevos com uma caixa de areia 3D? Ou saber o quanto de água é usado na produção de diversos alimentos?
O Centro de Ciências e Cultura fica na rua José Botelho Veloso, s/nº, bairro Vila São João (Parque da Cidade de Limeira).
Atenção para os dias e horários de funcionamento no mês de outubro:
Segundas-feiras: Fechado para a visitação
Terças e sextas: das 8h30 às 18h
Quartas e quintas: das 8h30 às 21h
Sábados: das 12h às 17h
Domingo (dia 23): das 10h às 15h
Mais informações pelo telefone (19) 3444-7893 ou pela internet –facebook.com/centrodecienciasdelimeira

Fonte: Facebook da Agência de Bacias PCJ (aqui)





sábado, 15 de outubro de 2016

XIV Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hídricos





Um interessante vídeo mostrando os melhores momentos do último XIV Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hídricos realizados em São Pedro, SP.

Este evento contou com a participação dos Comitês PCJ falando sobre a Crise Hídrica de 2014 e 2015 e a renovação da outorga do Sistema Cantareira onde eu, representando a Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ e Andréa Borges do Consórcio PCJ.

Limeira entrega documentos do Ciclo 2016


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Limeira entregou nesta sexta-feira, 7/10, os relatórios comprobatórios do Ciclo 2016 do Programa Município VerdeAzul. Tiago Valentim Georgette, interlocutor do PMVA, acompanhado de Nicolas de Borba Freitas, entregaram os documentos ao coordenador do programa José Walter Figueiredo Silva, em São Paulo.

A cidade: 580 km², 285 mil habitantes, região de Piracicaba, centro-leste do estado de São Paulo. Esses são dados do município de Limeira, a Cidade da Laranja, fundada em 1826.

Fonte: Site do Programa Município VerdeAzul (aqui)

MEUS COMENTÁRIOS:

Concluímos uma fase importante do trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente.

Entregamos os Relatórios do Programa Município Verdeazul. Agora é aguardar os resultados e verificar se melhorarmos ainda mais.

Começamos com Limeira que nunca ficou entre os 100 melhores municípios. No ano passado ficamos em 31º de 645 municípios paulistas.

Se lerem neste post aqui, eu em 2012 disse que Limeira poderia, com muito esforço alcançar e estar entre as melhores cidades do Estado de São Paulo no quesito ambiental. Naquela época, ainda não sabia muito bem o que era o Programa e quais eram os seus desafios. Hoje, passado 4 anos a frente deste programa, eu realmente sei dos desafios. Não melhoramos tudo aquilo que dizia em 2012, mas colocamos Limeira na 31ª posição e estamos esperando os dados deste ano.

Não é fácil, mas é possível. Não sabia o tamanho dos desafios, mas sabia que Limeira poderia melhorar e isso fizemos. Nosso maior desafio é o tratamento de esgoto. Limeira possui 100% de seu esgoto tratado, mas a nossa maior ETE, a do Tatu, recebe mais de 70% de nosso esgoto, mas só consegue retirar 35% da carga poluidora. Isso ainda é um desafio que precisamos vencer. A Odebrecht já está trabalhando e assim que vencer esta etapa, poderá colocar Limeira no top 10.

Se o próximo governo eleito continuar a encarar este desafio de frente, poderemos colocar Limeira neste patamar. Espero muito que aqueles que nos sucederem mantenham este esforço. Fiz a minha parte e passarei o bastão. Apresentamos estas propostas mas o eleitor limeirense preferiu conceder este desafio a outro grupo. Sairei em breve com a consciência tranquila de ter oferecido o máximo possível dentro das restrições orçamentárias que dispúnhamos e das características que possuo. Espero que este belo trabalho prossiga.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

De fato, quem são nossos educadores?

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Na era da internet e das chamadas redes, reformar o ensino vai além da escola        

*Flávio Tavares

04 Outubro 2016 | 03h02

A política educacional não é assunto privativo dos políticos, que, aliás, já têm decisões em demasia a depender só do que pensem, dos interesses que defendem ou da caça ao voto. Ensino e educação constituem parte sensível da organização da sociedade, sua base e arcabouço.

Basta essa constatação, que é axioma universal, para concluir que o governo Temer se precipitou e errou ao propor uma reforma no ensino médio por meio de medida provisória (MP), sem nenhum debate anterior entre educadores e a área educativa. As MPs são quase uma imposição em que o Legislativo não tem tempo sequer de ouvir com atenção os especialistas e a sociedade. A Constituição de 1988 instituiu-as para casos urgentíssimos que prescindam de explicações. Mas todos os governos as usaram no varejo, num temporal com raios e trovoadas de acréscimos plantados pela demagogia interesseira dos parlamentares.

Nos anos 1960 participei da implantação da Universidade de Brasília, em que a visão de Anísio Teixeira (somada à de Darcy Ribeiro, frei Matheus Rocha e outros, como Fernando Azevedo) tentou edificar uma educação superior abrangente, nos moldes das universidades norte-americanas. Depois, o poder ditatorial confundiu Harvard e o MTI com a Universidade de Moscou e a tentativa se frustrou...

Muito moço ainda, aprendi com eles que o ensino superior só é “superior” se, com as raízes da sociedade, apontar a rota do futuro. Alfabetizar e “fazer contas” é o início de um caminho em que se aprende a todo instante. Só não se aprende quando pensamos que “já sabemos tudo”. Na verdade, quando “sabemos tudo” apenas sabemos que nada sabemos. Galileu e Einstein sabiam que sabiam pouco, tal qual o genial Stephen Hawking sabe que quase nada sabe do universo e da vida.
O projeto de “reforma” do ensino do governo Temer parte do pressuposto contrário – por ele, um menino ou menina de 16 ou 17 anos já sabe tanto e está tão capacitado no conhecimento do mundo por ter cursado o primeiro ano do ensino médio que (a partir do segundo semestre do segundo ano) já pode escolher as matérias de ciências e línguas a seu bel-prazer... Obrigatórias mesmo, até o final, serão só Português, Inglês e Matemática. Nesse trio (cujo aprendizado será forte) estaria o umbigo do mundo e da vida!

Essa visão caolha distorce os fundamentos do ensino. Desde os primórdios o ensino é o êmulo da educação e define os caminhos da vida. Forma profissionais – do engenheiro ao marceneiro, do médico ao operário, do professor ao agricultor – para constituírem uma nação, um povo, cidades, núcleos de convivência.

Ensino e educação têm em si um sentido inato de solidariedade – quem sabe tem o dever de ensinar a quem não sabe. E aí chegamos ao absurdo maior da “reforma” pretendida: recém-saídos da adolescência (e conhecendo pouco do mundo) os alunos deverão guiar-se sozinhos e escolher as disciplinas a cursar antes de concluírem o segundo ano. Serão órfãos do conhecimento, carentes de bússola ou orientação.

Pergunto: na trepidante sociedade de consumo, em que a tecnologia da era digital torna quase tudo obsoleto em meses, poderão os jovens decidir sobre o que devem aprender se nem conhecem o significado que a disciplina X ou Y pode ter no futuro? Vão escolher por “ouvir dizer”, ou pelo que a propaganda lhes sugira. Isso pode ser pior do que o atual currículo escolar, que se aponta como único culpado pela desastrosa situação do ensino médio.

Será que (mesmo ampliando o número de horas-aula) a solução está em “afrouxar” e facilitar? Num século voltado para a tecnologia e a pesquisa, por que tornar “optativo” aprender Química, Biologia, Física ou História?

Por acaso nos esquecemos de que, no cotidiano, tudo é química? Começa pela cozinha – o alimento no fogão é a química mais velha e primitiva, mas com ela chegamos à portentosa química atual, que nos levou aos medicamentos e está presente em tudo: transforma petróleo em vestuário, borracha ou couro sintético, PVC e outras mil coisas imprescindíveis.

A maioria das críticas ao projeto menciona apenas a não obrigatoriedade de educação física, esquecendo outras carências. Por que desdenhar da física e não nos prepararmos para a robótica? Não penso em sondas a Júpiter, como a Nasa, mas em saber como se faz um chip, algo que só montamos sem decifrar o que é.

Por que desdenhar das ciências biológicas, que abrem caminho à medicina e à preservação da natureza? Por que ignorar a História, se é com a experiência do passado que a humanidade constrói o futuro? Mais que flexibilizar (ou afrouxar?), não será fundamental melhorar os conteúdos e entender que a educação vai além da escola?

No Brasil, quem educa com mais força e persistência? A escola convencional, com quadro negro e giz ou até com computador e internet? Ou a TV, que entra em casa em cores, sob o comando do Faustão, Gugu, Sílvio Santos, da Xuxa ou das vulgaridades do Ratinho e similares?
Não estarão aí os “educadores” de fato? As professoras do ensino fundamental (que em parte do Brasil ganham pouco acima do salário mínimo) podem equiparar-se à persistência de Ana Maria Braga e seu papagaio inteligente? A TV ensina em domicílio, é assídua, repetitiva e colorida. Assim, aponta e forma comportamentos.

Tudo o que apenas se ensina pode extraviar-se com o tempo. Quantas coisas nos ensinaram e esquecemos! Talvez nos tenham ensinado mal (e seguem assim), mas quem de nós sabe usar a equação do primeiro ou segundo grau na matemática diária, das compras no supermercado aos investimentos empresariais?

Educar é algo amplo e global, que não se limita à sala de aula. Na era da internet e das chamadas redes, reformar o ensino vai além da escola. Por que esquecer isso e deixar que a vulgaridade se torne a grande educadora?

*Professor aposentado da UNB, jornalista e escritor, prêmio jabuti de literatura em 2000 e 2005.

Fonte: Estadão (aqui), Imagem: Internet.

sábado, 1 de outubro de 2016

Três candidatos a prefeito de Limeira assinaram a carta compromisso do PCS


Evento contou com a participação de mais de 500 pessoas e 50 organizações da sociedade civil e autarquias 

Os candidatos a prefeito da cidade de Limeira, Cláudio Marques, Mário Botion – representado por seu vice, Júlio Santos – e Paulo Hadich [com seu vice, Bruno Bortolan, vários assessores e mais de 20 candidatos a vereadores] assinaram a carta compromisso do Programa Cidades Sustentáveis.

A assinatura do documento ocorreu durante evento realizado na última terça-feira (13/9), no Teatro Principal da Unip Limeira. 

Promovida pelo curso de Administração Empresas da Unip – por meio do professor coordenador Wagner Fróes – e a empresa Zelo Urbano – por meio do diretor José de Oliveira –, a atividade contou com a participação de Américo Sampaio, representante do Programa Cidades Sustentáveis. 

Mais de 500 pessoas e 50 organizações da sociedade civil e autarquias prestigiaram o evento, que foi transmitido pela Internet, alcançando mais de 3.000 pessoas. 

Durante a atividade, o representante da Receita Federal, Valter Koppe, convidou os participantes a também comparecerem ao lançamento oficial do Observatório Social de Limeira, que será realizado no dia 13 de outubro próximo. 

O gerente regional do Sebrae, Jardel José Busarelo, apresentou o Guia do Candidato Empreendedor e os postulantes à Prefeitura a assinarem o documento da entidade junto com a carta compromisso do Programa Cidades Sustentáveis (PCS).

O Programa Cidades Sustentáveis oferece aos gestores públicos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, que inclui conjunto de indicadores e banco de boas práticas. 


O objetivo do PCS é sensibilizar e mobilizar as cidades brasileiras para que se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.

Fonte: Site do Programa Cidades Sustentáveis (aqui)

Observação: Grifos meus.