Release originalmente enviado pela Secretaria de Comunicação em 18/12/2015.
Em média, cada ecocoletor recolhe cerca de 900 quilos por mês
Os ecopontos foram implantados em Limeira com objetivo de minimizar o descarte irregular de resíduos sólidos, conforme demanda estabelecida pela Resolução CONAMA 307/2002. Mas, além de respeitar a lei quanto aos impactos ambientais, esses locais também funcionam como forma de trabalho e renda para as famílias cadastradas.
De acordo com a diretora técnica de Desenvolvimento Social e Cidadania do Ceprosom, Renata Cristina Chiari, atualmente no Projeto Reciclar Solidário atuam cerca de 100 pessoas, sendo que 75 delas realizam a coleta individualmente nas ruas próximas de suas residências e as outras 25 desenvolvem suas atividades nos ecopontos.
“Em média, cada ecocoletor recolhe cerca de 900 quilos por mês, o que representa um valor médio de R$ 300,00”, diz. Nos 11 ecopontos instalados em locais estratégicos da cidade, a média mensal de recicláveis depositados em cada um deles é de 7 toneladas. Isso representa para cada uma das 25 pessoas que atuam diretamente nesses pontos um valor de R$ 960,00.
Segundo o diretor de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Tiago Valentim Georgette, os ecopontos começaram a ser instalados no ano de 2006. Em 2010, um projeto financiado pelo PAC do Governo Federal possibilitou a construção de 10 ecopontos com estrutura adequada. No total, a Prefeitura chegou a instalar e manter 20 ecopontos. No entanto, alguns foram encerrados na gestão passada para conversão da área em outros equipamentos públicos.
Em 2013, no início do atual governo, havia 16 ecopontos no município, mas cinco deles não possuíam mais estruturas de proteção e acabaram virando lixões dentro da área urbana. Iniciou-se, então, o encerramento destes espaços, localizados na Vila São João, Abílio Pedro, Alto do Flamboyant, Ipiranga e Gustavo Piccinini. Atualmente, 11 ecopontos estão em funcionamento e com a manutenção adequada.
“Importante ressaltar que, a partir de setembro de 2013, a Prefeitura de Limeira isentou a disposição de entulhos em pequenos volumes no Aterro Sanitário, transformando-o no 12º ecoponto”, informa Tiago.
Quem administra a coleta são as famílias responsáveis pelo ecoponto. “Elas cuidam das instalações, triam e vendem todo o material reciclável. Quando as caçambas estão cheias, o responsável liga para empresa de coleta. Além desse processo, há um funcionário da empresa terceirizada que passa por todos os ecopontos e também programa a coleta”, explica Tiago.
Os ecopontos podem receber três tipos de itens: resíduos da construção civil, podas de jardim e materiais recicláveis. É terminantemente proibido despejar resíduos industriais, de serviços de saúde, animais mortos, pneus e resíduos domiciliares.
“Os ecopontos são imprescindíveis no processo de manutenção da limpeza urbana da cidade, pois diminuem o descarte irregular na área urbana. São importantes instrumentos de manutenção das áreas de córregos no meio urbano. Eles também atendem ao disposto no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Limeira e no Plano Municipal de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil”, salienta Tiago.
QUALIFICAÇÃO
Em tempos de prevenção quanto à proliferação do mosquito Aedes aegypti, esses ecocoletores também se tornaram agentes multiplicadores no combate à dengue. Todos receberam treinamento para identificar possíveis focos do mosquito e eliminá-los.
O objetivo de capacitar essas famílias é passar informações sobre prevenção de possíveis focos, orientar sobre os criadouros da dengue e transformar, cada vez mais, os ecocoletores em agentes multiplicadores. “Eles atuam diretamente com materiais reciclados, e nossa meta é despertar nesses trabalhadores a ideia de participação no combate à dengue. Precisamos do trabalho deles e do esforço de toda a população”, reforça Renata.
Fonte: Secretaria de Comunicação (e-mail)
Nenhum comentário:
Postar um comentário