sexta-feira, 12 de julho de 2013

Curso de formação de brigadistas aborda comportamento em incêndios em cobertura vegetal e residência



Cerca de 60 pessoas do poder público e da sociedade civil participaram nesta sexta-feira, 12 de julho, do curso de formação de brigadistas Combate a Incêndio em Cobertura Vegetal, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades de Limeira, em parceria com o Corpo de Bombeiros.

A parte teórica do curso, ministrado pelo 3º sargento do Corpo de Bombeiros Aribelton Soares de Godoy Júnior, foi apresentada na Secretaria Municipal da Educação. Já a parte prática será executada em local e data a serem definidos.

Funcionários da Defesa Civil, Pelotão Ambiental da Guarda Civil Municipal, Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Apoio à Zona Rural, zoológico, Horto Florestal e Aterro Municipal também participaram do curso, que abordou incêndio na mata e urbano. Cada participante recebeu uma apostila com o procedimento operacional padrão em incêndio florestal. “Ao fazer este curso, a pessoa adquire conhecimentos e sabe avaliar se um ambiente está seguro”, informou o secretário de Meio Ambiente, Alquermes Valvasori.

De acordo com o sargento, o curso aborda comportamentos em casos de princípio de incêndio. “Estão acontecendo muitos incêndios no mundo todo e, com o curso, desenvolvemos um trabalho de prevenção e combate a focos de incêndio”, disse.

Júnior lembrou de incêndios que vitimaram muitas pessoas, como no Edifício Andraus, em 1972, e no Edifício Joelma, em 1974, ambos em São Paulo. O incêndio na Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, ocorrido no dia 27 de janeiro deste ano e que matou 242 jovens, também foi lembrado pelo sargento. “Na Boate Kiss, foi feito o projeto, mas não foi realizada vistoria para certificar se o que constava no projeto efetivamente foi executado”, explicou o sargento. “O que mais mata as pessoas ao iniciar um incêndio é o pânico”.

Segundo ele, no site do Corpo de Bombeiros há uma relação de instruções técnicas sobre tudo o que uma construção necessita ter, seja ela uma casa ou indústria, e o bombeiro tem 30 dias a partir do pedido de vistoria para executá-la. “O fato acontece quando a prevenção não existe ou é falha”, ressaltou.

Uma das orientações do sargento é instalar nas residências lâmpadas de emergência, substituindo as velas e lamparinas à base de óleo, que são os maiores causadores de incêndio em casas. Para Júnior, o ideal é que o brigadista trabalhe em equipe. “Brigadista solitário é perigoso. É preciso trabalhar em, no mínimo, duas pessoas, para que uma olhe a outra”.

Mesmo já tendo participado de um curso de formação de brigadistas, a estudante de Gestão Ambiental Jaqueline Agelini, de 25 anos, ouvia atentamente as orientações do sargento. “O primeiro curso que fiz foi focado em incêndios em locais fechados. Já o curso de hoje foca incêndios em matas rasteiras”. Para ela, muitas pessoas erram por não ter o conhecimento adequado de como agir em casos de incêndio.

Fonte: facebook (aqui)

MEUS COMENTÁRIOS:

O curso foi muito interessante e o sargento Júnior que realizou o curso está de parabéns. 

Este curso é uma diretiva do Programa Município VerdeAzul do estado de São Paulo. Desde o início, realizamos o trabalho pensando na boa execução não apenas para atender a demanda do programa, mas para atingir seu objetivo que é ter no município pessoas capacitadas para realizar esse tipo de combate a incêndios.

No ano passado, houve a participação de menos de 20 pessoas. Neste ano, fizemos a divulgação interna (PML) e externa (Sociedade Civil) para tentar alcançar o público de 30 pessoas, mas conseguimos realizar o curso com a participação de mais de 70 pessoas! Valeu a pena. 

A parte prática será no dia 23 de agosto, mas apenas para os que realizaram a parte teórica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário