Secretaria do Meio Ambiente prometeu realizar replantio de 2.200 novas mudas.
A retirada de árvores, tanto exóticas como nativas, para continuidade
das obras de duplicação da Via Guilherme Dibbern, gerou um
descontentamento entre moradores e proprietários de imóveis da região e
de especialista em meio ambiente. A Secretaria do Meio Ambiente diz que a
retirada foi permitida por laudo técnico, e para compensar, foi
determinada a doação de 2.200 novas mudas ao município.
O Jornal de Limeira esteve no local e constatou o corte de várias árvores. Entra elas estavam ipês e coqueiros. Um frequentador da região reclamou. "Não sou contra o progresso, mas acho injusto fazer isso sem avisar ninguém", disse. Há pelo menos oito árvores cortadas no local. Devem ser retiradas plantas em toda a extensão da via.
Especialista em meio ambiente e desenvolvimento sustentável, o professor José Otávio Ribeiro lamenta a maneira como aconteceu a remoção das árvores. "Não há projeto nenhum para a expansão e, ainda, não houve um diálogo com a população daquela região. A degradação ambiental aconteceu e essa região vai sofrer a consequência", disse. Sobre o replantio, Ribeiro reclama que ele está ocorrendo em locais distantes da área onde as árvores são derrubadas, causando desequilíbrio.
SECRETARIA
O secretário de Meio Ambiente, Domingos Furgione Filho,
diz que todos os procedimentos necessários foram tomados para remover
as espécies. "Foi feito tudo o que a lei manda. Fomos ao local, com um
engenheiro agrônomo, tentamos todas as hipóteses de manter a vegetação,
emitimos um lado permitindo a retirada das árvores com a determinação de
compensação", explicou.
Quando a árvore é de essência nativa, é
necessário doar 25 novas mudas no caso de derrubada. Se a planta é
exótica (ou seja, utilizada para paisagismo) o engenheiro a quantidade [sic].
"A gestão da arborização urbana é de responsabilidade do Poder Público,
pois mesmo que a árvore tenha sido plantada pelo proprietário do imóvel,
ela é um bem universal, de todos", disse o secretário. Furgione Filho
diz que a doação das mudas foi feita antes da retirada.
Fonte: Jornal de Limeira (aqui)
MEUS COMENTÁRIOS:
Fazer o replantio das mudas em quantidade superior ao retirado é bem vindo e serve como um reparo ao dano causado, mas o que devemos acompanhar neste caso é se essas árvores serão plantadas na mesma região onde elas foram retiradas ou se ela serão plantadas na região do Horto.
Não tenho nada contra ao plantio de mudas no Horto, e sim pelo contrário, é ridículo ver aquela área com tão poucas árvores. Mas são duas situações distintas. Arborização urbana é uma coisa e e recuperação de área desmatada é outra.
Se andar pela região do Ouro Verde, veremos centenas de espaços que deveriam ter árvores e não o tem.
Temos que atuar em ambas as situações.
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