Com a ascensão da classe C e a fuga de passageiros de ônibus para os aviões, o Terminal Rodoviário do Tietê, na zona norte da capital, contra-atacou para não perder ainda mais clientes e tratou de oferecer serviços e comodidades antes acessíveis apenas a quem cruzava o País a bordo de aeronaves. As mudanças, que começaram a ocorrer de três anos para cá, fizeram o maior terminal de ônibus do Brasil ficar cada vez mais com jeito de aeroporto.
Agora, quem aguarda parentes ou conhecidos vindos de outras partes do País acompanha os horários de chegada dos ônibus por meio de nove painéis eletrônicos instalados nos saguões do 1.º andar. Desde julho, mensagens pelos alto-falantes são passadas, além do português, em espanhol e inglês. Quem parte, pode comprar passagens pela internet com cartões de crédito. No dia da viagem, basta imprimir o tíquete antes do embarque em máquinas de autoatendimento, sem filas.
As viagens podem ainda ser parceladas em três ou dez vezes sem juros ou em até 15 vezes. As parcelas mensais do trajeto ida e volta de Curitiba a São Paulo, por exemplo, saem por R$ 41,60 para uma família com quatro pessoas. A novidade ganhou força entre as empresas de ônibus, de junho para cá. “Com o tempo, a tendência será a maioria aderir”, acredita Eduardo Cardoso, diretor da Socicam, empresa que administra os terminais rodoviários de São Paulo.
Até check-in com despacho de bagagem tem empresa fazendo. Caso da Itapemirim, que pesa as malas dos clientes e, depois, se encarrega de levá-las ao bagageiro dos ônibus. Só é cobrada tarifa se o peso exceder 30 quilos.
A mudança no perfil do terminal começou há três anos, quando um grupo formado empresas de ônibus resolveu abrir uma sala VIP, no térreo da Rodoviária do Tietê, com saída direta para a plataforma de embarque. O cliente tem direito a café, chá, ar-condicionado, TV, bancada para acesso à internet e tapete vermelho até a entrada do ônibus. Para usufruir dessas comodidades, os clientes não pagam nada além do valor da passagem.
“O movimento de passageiros agora está estável. Assim como a classe C migrou para o aéreo, as classes D e E passaram a viajar, o que antes não acontecia”, explica Sidiney Gazola, gerente comercial da Viação Cometa. Da mesma opinião compartilha o gerente nacional de vendas da Viação Itapemirim, Emílio Martins. “A situação se inverteu. Hoje os aeroportos é que estão piores que as rodoviárias”, afirma.
Há uma semana, a Viação Cometa colocou em operação um novo ônibus que agrega em um mesmo veículo a classe executiva, em que os passageiros viajam em poltronas normais, e a “primeira classe”, onde há bancos leitos. Por enquanto, a novidade vale apenas para o trajeto Curitiba-São Paulo. O ônibus é equipado com descanso para os pés, TV, DVD, CD player, frigobar e ar-condicionado.
A empresária Regina Almeida, de 48 anos, chegou de Nova York na quarta-feira. Aguardava na sala VIP do Terminal do Tietê o embarque em um ônibus para o Rio. “Preferi fazer o trajeto rodoviário porque se seguisse de avião teria de pagar R$ 700 por excesso de bagagem”, explicou. O consultor do setor aéreo Allemander Pereira acredita que a migração de passageiros de ônibus para as companhias aéreas é irreversível.
Agora, quem aguarda parentes ou conhecidos vindos de outras partes do País acompanha os horários de chegada dos ônibus por meio de nove painéis eletrônicos instalados nos saguões do 1.º andar. Desde julho, mensagens pelos alto-falantes são passadas, além do português, em espanhol e inglês. Quem parte, pode comprar passagens pela internet com cartões de crédito. No dia da viagem, basta imprimir o tíquete antes do embarque em máquinas de autoatendimento, sem filas.
As viagens podem ainda ser parceladas em três ou dez vezes sem juros ou em até 15 vezes. As parcelas mensais do trajeto ida e volta de Curitiba a São Paulo, por exemplo, saem por R$ 41,60 para uma família com quatro pessoas. A novidade ganhou força entre as empresas de ônibus, de junho para cá. “Com o tempo, a tendência será a maioria aderir”, acredita Eduardo Cardoso, diretor da Socicam, empresa que administra os terminais rodoviários de São Paulo.
Até check-in com despacho de bagagem tem empresa fazendo. Caso da Itapemirim, que pesa as malas dos clientes e, depois, se encarrega de levá-las ao bagageiro dos ônibus. Só é cobrada tarifa se o peso exceder 30 quilos.
A mudança no perfil do terminal começou há três anos, quando um grupo formado empresas de ônibus resolveu abrir uma sala VIP, no térreo da Rodoviária do Tietê, com saída direta para a plataforma de embarque. O cliente tem direito a café, chá, ar-condicionado, TV, bancada para acesso à internet e tapete vermelho até a entrada do ônibus. Para usufruir dessas comodidades, os clientes não pagam nada além do valor da passagem.
“O movimento de passageiros agora está estável. Assim como a classe C migrou para o aéreo, as classes D e E passaram a viajar, o que antes não acontecia”, explica Sidiney Gazola, gerente comercial da Viação Cometa. Da mesma opinião compartilha o gerente nacional de vendas da Viação Itapemirim, Emílio Martins. “A situação se inverteu. Hoje os aeroportos é que estão piores que as rodoviárias”, afirma.
Há uma semana, a Viação Cometa colocou em operação um novo ônibus que agrega em um mesmo veículo a classe executiva, em que os passageiros viajam em poltronas normais, e a “primeira classe”, onde há bancos leitos. Por enquanto, a novidade vale apenas para o trajeto Curitiba-São Paulo. O ônibus é equipado com descanso para os pés, TV, DVD, CD player, frigobar e ar-condicionado.
A empresária Regina Almeida, de 48 anos, chegou de Nova York na quarta-feira. Aguardava na sala VIP do Terminal do Tietê o embarque em um ônibus para o Rio. “Preferi fazer o trajeto rodoviário porque se seguisse de avião teria de pagar R$ 700 por excesso de bagagem”, explicou. O consultor do setor aéreo Allemander Pereira acredita que a migração de passageiros de ônibus para as companhias aéreas é irreversível.
Fonte: Estadão (aqui)
MEUS COMENTÁRIOS:
Sinais de novos tempos. Enquanto uma parcela ascende e passa viajar de avião, a de baixo ascende também e passa a viajar de ônibus.
Isso impulsiona a econimia como um todo e faz as pessoas poderem viajar, conhecer melhor o país e também encontrar suas famílias que muitas vezes estão bem longe delas.
Outra coisa, com melhoria no transporte coletivo, podemos pensar em criar mecanismos para que as pessoas migrem do transporte individual.
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