A Folha disponibilizou um video mostrando a demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio na Zona Central de São Paulo.
Considerada uma favela vertical devido ao estado de abandono que se encontrava, a saída que a prefeitura achou foi a demolição por andar e não por implosão devido à ausência de subsolo que armazenaria os entulhos e os riscos para detruição dos vitrais do Mrecado Municipal com a explosão.
Eu, particularmente, sou a favor da demolição devido ao motivo que a obra teria baixo interesse já que os apartamentos não possuem garagem. Hoje, é quase impossível pensar que pessoas comprariam apartamentos sem as garagens mesmo considerando as famílias de baixa renda e também pela questão que aquela área estava degrada e uma obra como essa traz um marco de mudança, passando uma nova imagem para a população.
Reformar o prédio e doar para famílias carentes deveria custar mais que construir novas moradias. Além do que reformar pode trazer custos de manutenção maiores para as famílias depois. Doar, pensando que essas famílias terão maiores custos no futuro seria somente empurrar a bola pra frente.
A imagem acima é a simulação do imóvel que será construído no local. A Folha publicou uma reportagem mostrando um projeto faraônico do prefeito Kassab, que consumirá 1,5 bi de R$ e só estará pronto em 2016. Duvido que será executado, mas quem quiser conhecer, clique aqui.
Simulação mostra área do antigo edifício São Vito, em frente ao Mercadão, que deve ganhar um Sesc/Senac |
A imagem acima é a simulação do imóvel que será construído no local. A Folha publicou uma reportagem mostrando um projeto faraônico do prefeito Kassab, que consumirá 1,5 bi de R$ e só estará pronto em 2016. Duvido que será executado, mas quem quiser conhecer, clique aqui.
Segue a íntegra do texto disponível no site:
Ele já foi chamado de "treme-treme" e de "balança, mas não cai". Hoje, o edifício paulistano São Vito não passa de um amontoado de entulho.
Sua demolição foi iniciada dia 8 de setembro e concluída nesta semana. Como não tinha profundidade suficiente em seu subsolo, não pôde ser implodido --os escombros resultariam em uma pilha equivalente a 20 andares.
Derrubado tijolo a tijolo, o São Vito teve sua demolição registrada pelas lentes do repórter-fotográfico da Folha Diego Padgurschi, como mostra o vídeo acima.
Quando foi desocupado, em 2004, o São Vito tinha 477 moradores, que receberam indenizações de R$ 4.000 a R$ 8.000. Já os inquilinos passaram a receber bolsa-aluguel da prefeitura.
Na planta original, o edifício de 27 andares, aberto em 1959, tinha 624 apartamentos --24 por andar-- com área de 28 m2 a 30 m2.
O terreno do edifício será utilizado para a construção de um centro gastronômico e de um estacionamento subterrâneo.
Fonte: Folha Online (aqui)
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