sexta-feira, 30 de abril de 2010
Responsabilidade Social nas Empresas.
O Max Gehinger tem uma visão pragmática do mundo corporativo. Ele consegue explicar bem as diferenças das intenções e da razões do ambiente de trabalho.
Responsabilidade Social é um termo qe está em evidência atualmente, mas como ele diz no texto abaixo, ninguém é contratado pela boa ideia que tem, mas sim pela desempenho na função que foi contratado.
Vale a pena a reflexão!
Responsabilidade Social é um termo qe está em evidência atualmente, mas como ele diz no texto abaixo, ninguém é contratado pela boa ideia que tem, mas sim pela desempenho na função que foi contratado.
Vale a pena a reflexão!
Fonte: CBN
Muito mais que pedofilia - POR CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER
As notícias sobre pedofilia, envolvendo membros do clero, difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente; não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca… A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: “Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!” E de São Paulo ouvimos: “Não foi isso que aprendestes de Cristo”.
As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.
O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.
Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!
Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?
As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!
A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.
E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.
Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza!
Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo/SP.
Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.
As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.
O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.
Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!
Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?
As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!
A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.
E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.
Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza!
Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo/SP.
Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Brasil não tem destino adequado para 67 mil toneladas de lixo todos os dias
Todos os dias 67 mil toneladas diárias de lixo são despejados de maneira irregulare no Brasil. O diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho disse que o problema ainda é agravado pelas 20 mil toneladas diárias de resíduos domiciliares que não são sequer coletadas.
O lixo é um dos principais, senão o principal, causadores de inundações e doenças nos centros urbanos, como se viu nas enchentes ocorridas no Rio de Janeiro recentemente. “E não sendo coletadas, elas são também dispostas inadequadamente e acabam jogadas em terrenos baldios, rios e córregos d’água”, disse Silva Filho.
Para a Abrelpe, deve haver um planejamento municipal que tenha uma gestão integrada de resíduos sólidos, redução da geração de lixo, coleta seletiva e reciclagem. “E, principalmente, cuidando da destinação desses resíduos”, reforçou o diretor.
Com base em dados da Abrelpe de 2008, o mercado de limpeza urbana no Brasil movimentou naquele ano R$ 16,5 bilhões. “São gastos no Brasil pouco mais de R$ 8,00 por habitante por mês para dar conta de todo o serviço de limpeza urbana, que inclui coleta de lixo diária, transporte, destino final, varrição, limpeza de ruas, capina, limpeza de córregos. Com isso, nós continuamos com o déficit de 67 mil toneladas/dia de lixo com destinação inadequada”.
Segundo Silva Filho, para melhorar a destinação dos resíduos urbanos é necessário um investimento maior. A Abrelpe defende que o modelo adequado para fazer essa transição seriam as parcerias público-privadas (PPP). Nesse modelo, o investimento inicial é feito pelo setor privado, desonerando os cofres públicos. “E o Poder Público faria um financiamento desse investimento de longo prazo, de forma que não haja um grande impacto nos cofres públicos de uma vez só”.
Silva disse ainda que o Brasil não desenvolve ações concretas para avançar no tratamento do lixo, e que ocorrem ações isoladas apenas em São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: Blog Ambientebrasil.
O lixo é um dos principais, senão o principal, causadores de inundações e doenças nos centros urbanos, como se viu nas enchentes ocorridas no Rio de Janeiro recentemente. “E não sendo coletadas, elas são também dispostas inadequadamente e acabam jogadas em terrenos baldios, rios e córregos d’água”, disse Silva Filho.
Para a Abrelpe, deve haver um planejamento municipal que tenha uma gestão integrada de resíduos sólidos, redução da geração de lixo, coleta seletiva e reciclagem. “E, principalmente, cuidando da destinação desses resíduos”, reforçou o diretor.
Com base em dados da Abrelpe de 2008, o mercado de limpeza urbana no Brasil movimentou naquele ano R$ 16,5 bilhões. “São gastos no Brasil pouco mais de R$ 8,00 por habitante por mês para dar conta de todo o serviço de limpeza urbana, que inclui coleta de lixo diária, transporte, destino final, varrição, limpeza de ruas, capina, limpeza de córregos. Com isso, nós continuamos com o déficit de 67 mil toneladas/dia de lixo com destinação inadequada”.
Segundo Silva Filho, para melhorar a destinação dos resíduos urbanos é necessário um investimento maior. A Abrelpe defende que o modelo adequado para fazer essa transição seriam as parcerias público-privadas (PPP). Nesse modelo, o investimento inicial é feito pelo setor privado, desonerando os cofres públicos. “E o Poder Público faria um financiamento desse investimento de longo prazo, de forma que não haja um grande impacto nos cofres públicos de uma vez só”.
Silva disse ainda que o Brasil não desenvolve ações concretas para avançar no tratamento do lixo, e que ocorrem ações isoladas apenas em São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: Blog Ambientebrasil.
Pequenas "igrejas", grandes negócios (para o pastor, é lógico!!!)
Como todos sabem, nos últimos anos, o que mais tem surgido no Brasil são novas "igrejas" que se autoproclamam a verdade revelada, e por já ser tantas, elas tem que se diferenciar no nome e aí, a koucura corre solta...
Agora se são frutos da boa intenção, ou fácil modo de se enriquecer aproveitando-se da boa-fé das pessoas, aí é outro negócio. Muitas parecem mais forma de ganhar dinheiro já que elas trabalham com a ideologia da prosperidade, pois quando o coitado doa dinheiro pensando que vai para Deus, na verdade vai apenas para o bolso do pastor que promete que em troca Deus dará o dobro...
Segue alguns nomes já encontrados.
Igreja da Água Abençoada
Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
Congregação Anti-Blasfêmias
Igreja Chave do Éden
Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
Igreja Batista Ô Glória!
Congregação Passo para o Futuro
Igreja Explosão da Fé
Igreja Pedra Viva
Comunidade do Coração Reciclado
Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
Cruzada de Emoções
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
Congregação Plena Paz Amando a Todos
Igreja A Fé de Gideão
Igreja Aceita a Jesus
Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém
Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
Igreja Barco da Salvação
Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo
Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
Comunidade Arqueiros de Cristo
Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
Assembléia de Deus do Pai, Filho e Esp. Santo
Igreja Palma da Mão de Cristo
Igreja Menina dos Olhos de Deus
Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água
Igreja Batista Ponte para o Céu
Igreja Pentecostal do Fogo Azul
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
Igreja Filho do Varão
Igreja da Oração Eficiente
Igreja da Pomba Branca
Igreja Socorista Evangélica
Igreja ‘A’ de Amor
Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
Igreja do Amor Maior que Outra Força
Igreja Dekanthalabassi
Igreja dos Bons Artifícios
Igreja Cristo é Show
Igreja dos Habitantes de Dabir
Igreja ‘Eu Sou a Porta’
Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
Igreja da Bênção Mundial
Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
Igreja Sinais e Prodígios
Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
Igreja do Manto Branco
Igreja Caverna de Adulão
Igreja Este Brasil é Adventista
Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção)
Igreja Evangélica Florzinha de Jesus
Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
Ministério Eis-me Aqui
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
Igreja Evangélica Facho de Luz
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja Atual dos Últimos Dias
Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
Igreja Evangélica Bola de Neve
Igreja Evangélica Adão é o Homem
Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
Ministério Maravilhas de Deus
Igreja Evangélica Fonte de Milagres
Comunidade Porta das Ovelhas
Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica
Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
Igreja Evangélica Luz no Escuro
Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim
Igreja Pentecostal Planeta Cristo
Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
Igreja Evang. Pentecostal da Bênção Ininterrupta
Manobra veta uso de tribuna por consultor
Nani Camargo
Uma manobra da bancada governista na Câmara de Limeira barrou anteontem o uso da Tribuna Livre pelo consultor de empresas Celso Leite. Convidado por Paulo Hadich (PSB), Leite falaria sobre redução de impostos e projeto do parlamentar - arquivado na Casa - que propôs a queda do ISS de Limeira de 4% para 2%.
Como o assunto era desconfortável para os governistas - já que o prefeito Silvio Félix (PDT) foi contra o projeto - e também pelo fato de o consultor ser um crítico à atividade de alguns vereadores, foi armada a manobra: no lugar de Leite, quem usou a tribuna foi uma mulher desconhecida, chamada Maria do Amparo Abuchain, que se apresentou como "gestora de projetos sociais".
Dizendo ser de Araraquara, ela apareceu anteontem à tarde na Câmara. Passou em alguns gabinetes pedindo apoio financeiro. Ao usar a Tribuna Livre para tratar sobre suas atividades "voltadas para mulheres vítimas da violência", Maria do Amparo falou por dois minutos. Não conseguiu mais. Visivelmente sem saber o que fazer naquele espaço, pediu: "agora, vocês (vereadores) podem fazer perguntas para mim".
O Jornal de Limeira apurou que a mulher não pertence a entidades ou ONGs em Araraquara (leia nesta página).
TÁTICA
Quem fez o pedido para que a suposta gestora usasse a tribuna no lugar de Leite foi Elza Tank (PTB) - medida autorizada pelo Regimento Interno, segundo a Assessoria de Imprensa da Casa.
Quando perceberam que a mulher não tinha condições de discorrer sobre o assunto, vereadores da base aliada começaram a fazer explanações sobre violência doméstica. E a moradora de Araraquara respondia de forma vaga.
Celso Leite acompanhou tudo sentado no auditório. Disse ter recebido anteontem um telefonema de uma secretária do presidente da Câmara, Eliseu Daniel dos Santos (PDT). "A moça falou que eu não poderia usar a tribuna devido a um imprevisto. Eu, porém, tinha me preparado, fiz um estudo e desmarquei compromissos. Avisei que eu iria mesmo assim".
No plenário, Elza Tank chegou a pedir desculpas ao consultor, a quem chamou de "José Leite". "Aceito as desculpas da Elza e até compreendo. Um governo que compra peças no Guarujá, compra merenda e apostilas em São Paulo, e até o carnê do IPTU é feito fora da cidade, é natural que qualquer pessoa de outra cidade tenha preferência sobre um cidadão limeirense com histórico de trabalho voluntário na área social e de desenvolvimento, que se propõe a apresentar alternativas de planejamento para a cidade", disparou ele.
Segundo Hadich, a mulher chegou até a Câmara com um cartão do secretário de Governo e Desenvolvimento, Sérgio Sterzo. "Ela não tinha nada a dizer. Foi lamentável", disse o vereador. Ronei Martins (PT) também confirmou que a suposta gestora lhe pediu dinheiro. "Disse que só poderíamos dar apoio político, e não financeiro".
Ao Jornal, Eliseu Daniel negou a manobra. "Imagina. Só demos espaço para ela falar de seu trabalho. Foi a Elza Tank quem pediu".
O Jornal de Limeira falou com vereadores governistas sobre o ocorrido. Pedindo anonimato, foi confirmada a manobra. "Isso foi coisa da Elza e do Eliseu", disse um deles.
Meus comentários:
Execrável essa atitude. Demonstra a que ponto chega a sacanagem em nossa Câmara Municipal. Enquanto os limeirenses não ocuparem esse espaço e mostrarem presença, nada mudará. Pois como diz o ditado: "quando os gatos saem, os RATOS fazem a festa!" Vamos lá Limeira, lembrem-se o que os pré-candidatos fazem. Valorizem Limeira: não votem em porcarias limeirenses, valorizem seus votos... analisem e votem em limeirense que mereça receber seu voto e não em qualquer um.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Maior Patrimônio Cultural de São Paulo: TV Cultura.
Quem me conhece sabe que sou fã incondicional da TV Cultura. Devo muito do que sou e do que não sou a essa emissora e à minha professora do primeiro ano, professora Cássia, pois àquela altura, não podíamos mais falar "tia", do SESI que exigiu que todos os alunos assistissem o Rá-Tim-Bum à noite, pois no outro dia ela faria questionamentos sobre a programação.
Aí começou minha imersão no mundo da TV Cultura: cheguei durante a minha infância a assistir a mais de 12 horas da programação dela, muitas vezes até a exibição do Hino Nacional por volta da meia noite...
Julgo que a Fundação Padre Anchieta é o maior patrimônio pois consegue alinhar conteúdo cultural e construtor com apoio popular. Não sou idiota de imaginar que a Cultura um dia passará a Globo, pois para a maioria da população sem ou com pouca instrução formal, assistir a qualquer coisa de entretenimento é muito melhor... mas a minha utopia é um dia engolir o que escrevi nesse parágrafo!
O atual predidente da Fundação Paulo Markun, lançou nessa semana uma carta explicando sua saída da presidência e também demonstrando seus feitos durante sua gestão. Vale a pena ser lida e esse homem junto de sua equipe deve receber um agradecimento de todo cidadão paulista e quiçá, do mundo por seu intento na construção e transformação de nossa sociedade.
Segue a carta:
Fato novo, transição tranquila
No início de 2010, o incentivo explícito de funcionários, de parte do Conselho Curador e do governador José Serra fizeram com que eu resolvesse encarar um novo mandato, desde que contasse com o indispensável consenso para o bom funcionamento da instituição. Preparei um plano de ação para os próximos três anos, mas durante semanas em que a mídia publicou as mais diversas especulações sobre as eleições, mantive-me calado, pois creio que cabe ao Conselho Curador deliberar sobre o assunto. O nosso estatuto determina que qualquer candidato precisa ter, antes de mais nada, o respaldo de pelo menos oito conselheiros eletivos. Em minha eleição fui indicado por 18 integrantes e obtive mais 20 votos, entre os quais o do representante dos funcionários.
Na última terça-feira, 19 de abril, deparei-me com um fato novo: a candidatura do secretário João Sayad ao cargo. Como fora ele quem me convidara para o posto, em nome do governador, respondi a meu interlocutor que nada tinha a opinar sobre a decisão inesperada. Recusei a oferta de tornar-me presidente do Conselho Curador e informei que retornaria com alegria ao universo profissional a que sempre pertenci.
Antes de seguir adiante, gostaria de agradecer – e muito – a todos os funcionários e colaboradores pela compreensão e pelo esforço, sem os quais não teríamos realizado qualquer avanço. Sou grato ainda a todo o Conselho Curador, de quem recebi o necessário respaldo nos momentos mais importantes. Estendo gratidão e cumprimentos ao governador José Serra, que me ofereceu algumas condições básicas – todas cumpridas – sem as quais não teria sequer aceitado a tarefa.
Tenho várias razões para estar orgulhoso do que foi feito. O balanço de 2009, auditado pela empresa Boucinhas, Campos & Conti – e aprovado unanimemente pelo Conselho Curador – é a demonstração mais objetiva do nosso trabalho. Acima disso, tenho a alegria de ter consolidado a ideia de que a Fundação é maior que o conjunto de nossas respeitadas emissoras e que sua missão deve utilizar as mídias mais avançadas, como foram o rádio e a TV há quatro décadas. Algumas outras razões para festejar:
1 – Os 41 milhões de paulistas que nos sustentam têm agora uma instituição com controles mais rigorosos de seu orçamento e com todas as contas em dia;
2 – Depois de 18 meses de negociação, firmamos um contrato de parceria que norteia as relações entre a instituição e o governo do Estado. Em 2009, primeiro ano de vigência desse acordo inédito, cumprimos a nossa parte, pagando as dívidas, aumentando a receita própria e incrementando a produção independente na programação;
3 – A Fundação Padre Anchieta opera agora três emissoras digitais abertas. Depois de um embate duro, em que assumimos uma posição ousada, nos tornamos a única emissora pública de sinal aberto a utilizar a multiprogramação, peça chave do modelo brasileiro de digitalização. Nosso segundo canal, a Univesp TV, dá suporte ao mais ambicioso projeto de ampliação da educação superior pública de qualidade – uma parceria do governo de São Paulo com as três grandes universidades estaduais paulistas;
4 – O decreto da ditadura que limitava nossa ação às tele aulas e restringia nosso financiamento aos recursos orçamentários foi superado. Iniciativa nossa, com respaldo do advogado geral da União e do presidente da República, que nos permite veicular dentro da lei qualquer tipo de programação com sentido educacional: programas infantis, jornalismo, música, filmes, entretenimento. A mesma decisão nos dá direito a ter publicidade institucional;
5 – Com o surgimento da TV Brasil, a TV Cultura assumiu nova posição no plano nacional, equidistante da concorrência e da submissão, oferecendo seus conteúdos sob várias formas, todas com contrapartidas financeiras;
6 – A rádio Cultura Brasil, que morria lentamente, ressurge na forma do mais importante portal de música brasileira, no ar em 28 de abril. O RadarCultura, seu programa interativo, acaba de ser contemplado com o Prêmio Especial do Júri da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como o melhor programa de rádio de 2009;
7 – A rádio Cultura FM, que não veicula comerciais e dedica-se totalmente à música clássica, como era seu projeto original, registrou um aumento de audiência de 20%, de segunda a sexta, na faixa das 7h às 19h, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2010. Houve ainda significativo avanço na faixa das 21h às 23h, com a veiculação de obras de grande duração pelo programa Sala de Concerto, que encerrou 2009 com 10 mil ouvintes por minuto, excelente marca para o horário;
8 – A TV Rá Tim Bum está em quase todas as operadoras e ultrapassa a casa dos 2,5 milhões de assinantes. Seu conteúdo está sendo distribuído pela principal operadora de Portugal e contrato semelhante está em negociação para atender às colônias brasileiras no Japão e em Israel. O único canal infantil a cabo com produção nacional exibiu 11 novas atrações no ano passado. Em 2010, serão 12;
9 – Nas quase 12 horas diárias dedicadas às crianças, não há, também, qualquer tipo de publicidade. Em 2009, nosso maior sucesso, Cocoricó, teve 39 episódios e 24 clipes musicais gravados em HD. A nova temporada, em que Júlio e seus amigos vão para a cidade, estreou no cinema primeiro, com bom resultado;
10 – Passamos a utilizar regularmente o cenário virtual e suas possibilidades criativas. O primeiro projeto, Lygia por Lygia, inaugurou a série Autor por Autor, na qual estão sendo produzidos mais 12 programas em parceria com a SescTV. Planeta Terra, Vitrine e Clássicos (agora em horário nobre) também estão sendo gravados com esse recurso;
11 – O Jornal da Cultura, reformulado com base em pesquisas quantitativas e qualitativas, retoma o viés do jornalismo público;
12 – Toda a identidade visual da emissora foi renovada. Viola minha Viola, Roda Viva, Metrópolis, Provocações e Cartão Verde, entre outros programas, têm novos cenários;
13 – A TV Cultura tornou-se a principal parceira da produção independente, que em 2009 alcançou 30% de toda nossa produção. As séries A´Uwe, Ecoprático e Tudo o que é sólido pode derreter estão entre os destaques desse projeto. Somos a emissora aberta de TV que mais incentivou a animação brasileira;
14 – A educação foi alçada à condição de objetivo estratégico da FPA. Produzimos centenas de vídeos, milhares de pen drives e mais de três milhões de exemplares de livros: 104 títulos feitos sob encomenda de parceiros e clientes, como organismos de governo nos planos municipal, estadual e federal, além de organizações internacionais, como Unesco e Unicef. Os contratos já assinados nessa área para 2010 ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões;
15 – A área de prestação de serviços reavaliou todos os contratos a partir de um denominador comum: só realizamos projetos rentáveis e compatíveis com a grande missão da FPA, que é a de contribuir para o exercício da cidadania. A campanha publicitária do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2009, Vota Brasil, foi desenvolvida graciosamente pela agência W/Brasil e esteve entre os finalistas da etapa nacional do prêmio Profissionais do Ano de 2009;
16 – Nosso portal recebe mais de um milhão de internautas por mês; o Conexão Cultura oferece conteúdos relevantes para milhões de usuários de lan houses e telecentros. Há outras iniciativas inovadoras como o Portal Roda Viva, o programa Login (sucessor de Pé na Rua e Programa Novo) e o RadarCultura. A atuação em multiplataforma inclui ainda exposições virtuais, como Olheiro da Arte, com mais de três mil obras inscritas virtualmente antes da exposição física e a Galeria dos presidentes da República. Essa operação transversal se expressa ainda na revista Mbaraka, dedicada à música clássica e a dança, cuja segunda edição (também superavitária) está sendo impressa;
17 – O parque tecnológico foi completamente renovado. Novas câmeras, ilhas de edição e controles mestres garantem mais qualidade e economia. Concluímos assim um processo de modernização que demandou muitos milhões de reais de investimento público e de recursos próprios;
18 – Nossas instalações estão sendo melhoradas gradualmente, como bem sabem todos que trabalham no chamado “prédio das Tecas.” O Teatro Franco Zampari foi totalmente recuperado e pode ser utilizado para programas e eventos, com transmissão ao vivo pela TV ou pela web;
19 – Mordomias incompatíveis com nosso tipo de instituição e com o trabalho em equipe (carro de diretores, portão de acesso exclusivo, restaurante executivo, passagens em classe executiva) foram suprimidas;
20 – Parcerias com emissoras do Brasil e do exterior permitiram aumentar a produção e o alcance de nossos programas. Da Arirang TV da Coréia à Deusteche Welle da Alemanha, passando pela TV Encuentro da Argentina. Com a TV Brasil, desenvolvemos o Almanaque Brasil, levando para a telinha o conteúdo da revista criada por Elifas Andreatto. Com a Imprensa Oficial está sendo desenvolvida a série Aplauso, baseada na coleção de biografias de personalidades do teatro e da TV. Um acordo longamente costurado com a RTP2 resultou em Brasil e Portugal, Lá e Cá, série que manterá meu vínculo com a TV Cultura, na condição de apresentador, pelas próximas 12 semanas.
Em conversa cordial neste domingo, 25 de abril, ouvi do candidato a presidente João Sayad, que não existe, da parte dele, a intenção de transformações radicais na equipe ou grandes mudanças no que está sendo desenvolvido na Fundação Padre Anchieta.
A alegria do dever cumprido em 39 anos de profissão me remeteram a esta reflexão do escritor Alejo Carpentier, que busco relembrar volta e meia:
“…o homem nunca sabe para quem padece e espera. Padece e espera e trabalha para gentes que nunca conhecerá e que por sua vez padecerão e esperarão e trabalharão para outras que tampouco serão felizes, pois o homem anseia sempre uma felicidade situada além da porção que lhe é outorgada. Mas a grandeza do homem está precisamente em querer melhorar o que é. É impor-se tarefas. No Reino dos Céus não há grandeza a conquistar, pois ali tudo é hierarquia estabelecida, incógnita derramada, existir sem fim, impossibilidade de sacrifício, repouso e deleite. Por isso, atormentado por penas e tarefas, formoso dentro de sua miséria, capaz de amar em meio às pragas, o homem só pode alcançar sua grandeza, sua máxima medida, no reino deste mundo.”
Creio que no reino deste mundo, cabe agora a vocês, que há 43 anos trabalham para erguer (e melhorar) a Fundação Padre Anchieta, uma bela tarefa, digna da grandeza dos homens.
Paulo Markun
26 de abril de 2010
Para quem tem mais de 25 anos, segue o video da abertura do desenho JIMBO que passava no Glub-glub e era o desenho que eu mais curtia...
Aí começou minha imersão no mundo da TV Cultura: cheguei durante a minha infância a assistir a mais de 12 horas da programação dela, muitas vezes até a exibição do Hino Nacional por volta da meia noite...
Julgo que a Fundação Padre Anchieta é o maior patrimônio pois consegue alinhar conteúdo cultural e construtor com apoio popular. Não sou idiota de imaginar que a Cultura um dia passará a Globo, pois para a maioria da população sem ou com pouca instrução formal, assistir a qualquer coisa de entretenimento é muito melhor... mas a minha utopia é um dia engolir o que escrevi nesse parágrafo!
O atual predidente da Fundação Paulo Markun, lançou nessa semana uma carta explicando sua saída da presidência e também demonstrando seus feitos durante sua gestão. Vale a pena ser lida e esse homem junto de sua equipe deve receber um agradecimento de todo cidadão paulista e quiçá, do mundo por seu intento na construção e transformação de nossa sociedade.
Segue a carta:
Fato novo, transição tranquila
No início de 2010, o incentivo explícito de funcionários, de parte do Conselho Curador e do governador José Serra fizeram com que eu resolvesse encarar um novo mandato, desde que contasse com o indispensável consenso para o bom funcionamento da instituição. Preparei um plano de ação para os próximos três anos, mas durante semanas em que a mídia publicou as mais diversas especulações sobre as eleições, mantive-me calado, pois creio que cabe ao Conselho Curador deliberar sobre o assunto. O nosso estatuto determina que qualquer candidato precisa ter, antes de mais nada, o respaldo de pelo menos oito conselheiros eletivos. Em minha eleição fui indicado por 18 integrantes e obtive mais 20 votos, entre os quais o do representante dos funcionários.
Na última terça-feira, 19 de abril, deparei-me com um fato novo: a candidatura do secretário João Sayad ao cargo. Como fora ele quem me convidara para o posto, em nome do governador, respondi a meu interlocutor que nada tinha a opinar sobre a decisão inesperada. Recusei a oferta de tornar-me presidente do Conselho Curador e informei que retornaria com alegria ao universo profissional a que sempre pertenci.
Antes de seguir adiante, gostaria de agradecer – e muito – a todos os funcionários e colaboradores pela compreensão e pelo esforço, sem os quais não teríamos realizado qualquer avanço. Sou grato ainda a todo o Conselho Curador, de quem recebi o necessário respaldo nos momentos mais importantes. Estendo gratidão e cumprimentos ao governador José Serra, que me ofereceu algumas condições básicas – todas cumpridas – sem as quais não teria sequer aceitado a tarefa.
Tenho várias razões para estar orgulhoso do que foi feito. O balanço de 2009, auditado pela empresa Boucinhas, Campos & Conti – e aprovado unanimemente pelo Conselho Curador – é a demonstração mais objetiva do nosso trabalho. Acima disso, tenho a alegria de ter consolidado a ideia de que a Fundação é maior que o conjunto de nossas respeitadas emissoras e que sua missão deve utilizar as mídias mais avançadas, como foram o rádio e a TV há quatro décadas. Algumas outras razões para festejar:
1 – Os 41 milhões de paulistas que nos sustentam têm agora uma instituição com controles mais rigorosos de seu orçamento e com todas as contas em dia;
2 – Depois de 18 meses de negociação, firmamos um contrato de parceria que norteia as relações entre a instituição e o governo do Estado. Em 2009, primeiro ano de vigência desse acordo inédito, cumprimos a nossa parte, pagando as dívidas, aumentando a receita própria e incrementando a produção independente na programação;
3 – A Fundação Padre Anchieta opera agora três emissoras digitais abertas. Depois de um embate duro, em que assumimos uma posição ousada, nos tornamos a única emissora pública de sinal aberto a utilizar a multiprogramação, peça chave do modelo brasileiro de digitalização. Nosso segundo canal, a Univesp TV, dá suporte ao mais ambicioso projeto de ampliação da educação superior pública de qualidade – uma parceria do governo de São Paulo com as três grandes universidades estaduais paulistas;
4 – O decreto da ditadura que limitava nossa ação às tele aulas e restringia nosso financiamento aos recursos orçamentários foi superado. Iniciativa nossa, com respaldo do advogado geral da União e do presidente da República, que nos permite veicular dentro da lei qualquer tipo de programação com sentido educacional: programas infantis, jornalismo, música, filmes, entretenimento. A mesma decisão nos dá direito a ter publicidade institucional;
5 – Com o surgimento da TV Brasil, a TV Cultura assumiu nova posição no plano nacional, equidistante da concorrência e da submissão, oferecendo seus conteúdos sob várias formas, todas com contrapartidas financeiras;
6 – A rádio Cultura Brasil, que morria lentamente, ressurge na forma do mais importante portal de música brasileira, no ar em 28 de abril. O RadarCultura, seu programa interativo, acaba de ser contemplado com o Prêmio Especial do Júri da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como o melhor programa de rádio de 2009;
7 – A rádio Cultura FM, que não veicula comerciais e dedica-se totalmente à música clássica, como era seu projeto original, registrou um aumento de audiência de 20%, de segunda a sexta, na faixa das 7h às 19h, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2010. Houve ainda significativo avanço na faixa das 21h às 23h, com a veiculação de obras de grande duração pelo programa Sala de Concerto, que encerrou 2009 com 10 mil ouvintes por minuto, excelente marca para o horário;
8 – A TV Rá Tim Bum está em quase todas as operadoras e ultrapassa a casa dos 2,5 milhões de assinantes. Seu conteúdo está sendo distribuído pela principal operadora de Portugal e contrato semelhante está em negociação para atender às colônias brasileiras no Japão e em Israel. O único canal infantil a cabo com produção nacional exibiu 11 novas atrações no ano passado. Em 2010, serão 12;
9 – Nas quase 12 horas diárias dedicadas às crianças, não há, também, qualquer tipo de publicidade. Em 2009, nosso maior sucesso, Cocoricó, teve 39 episódios e 24 clipes musicais gravados em HD. A nova temporada, em que Júlio e seus amigos vão para a cidade, estreou no cinema primeiro, com bom resultado;
10 – Passamos a utilizar regularmente o cenário virtual e suas possibilidades criativas. O primeiro projeto, Lygia por Lygia, inaugurou a série Autor por Autor, na qual estão sendo produzidos mais 12 programas em parceria com a SescTV. Planeta Terra, Vitrine e Clássicos (agora em horário nobre) também estão sendo gravados com esse recurso;
11 – O Jornal da Cultura, reformulado com base em pesquisas quantitativas e qualitativas, retoma o viés do jornalismo público;
12 – Toda a identidade visual da emissora foi renovada. Viola minha Viola, Roda Viva, Metrópolis, Provocações e Cartão Verde, entre outros programas, têm novos cenários;
13 – A TV Cultura tornou-se a principal parceira da produção independente, que em 2009 alcançou 30% de toda nossa produção. As séries A´Uwe, Ecoprático e Tudo o que é sólido pode derreter estão entre os destaques desse projeto. Somos a emissora aberta de TV que mais incentivou a animação brasileira;
14 – A educação foi alçada à condição de objetivo estratégico da FPA. Produzimos centenas de vídeos, milhares de pen drives e mais de três milhões de exemplares de livros: 104 títulos feitos sob encomenda de parceiros e clientes, como organismos de governo nos planos municipal, estadual e federal, além de organizações internacionais, como Unesco e Unicef. Os contratos já assinados nessa área para 2010 ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões;
15 – A área de prestação de serviços reavaliou todos os contratos a partir de um denominador comum: só realizamos projetos rentáveis e compatíveis com a grande missão da FPA, que é a de contribuir para o exercício da cidadania. A campanha publicitária do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2009, Vota Brasil, foi desenvolvida graciosamente pela agência W/Brasil e esteve entre os finalistas da etapa nacional do prêmio Profissionais do Ano de 2009;
16 – Nosso portal recebe mais de um milhão de internautas por mês; o Conexão Cultura oferece conteúdos relevantes para milhões de usuários de lan houses e telecentros. Há outras iniciativas inovadoras como o Portal Roda Viva, o programa Login (sucessor de Pé na Rua e Programa Novo) e o RadarCultura. A atuação em multiplataforma inclui ainda exposições virtuais, como Olheiro da Arte, com mais de três mil obras inscritas virtualmente antes da exposição física e a Galeria dos presidentes da República. Essa operação transversal se expressa ainda na revista Mbaraka, dedicada à música clássica e a dança, cuja segunda edição (também superavitária) está sendo impressa;
17 – O parque tecnológico foi completamente renovado. Novas câmeras, ilhas de edição e controles mestres garantem mais qualidade e economia. Concluímos assim um processo de modernização que demandou muitos milhões de reais de investimento público e de recursos próprios;
18 – Nossas instalações estão sendo melhoradas gradualmente, como bem sabem todos que trabalham no chamado “prédio das Tecas.” O Teatro Franco Zampari foi totalmente recuperado e pode ser utilizado para programas e eventos, com transmissão ao vivo pela TV ou pela web;
19 – Mordomias incompatíveis com nosso tipo de instituição e com o trabalho em equipe (carro de diretores, portão de acesso exclusivo, restaurante executivo, passagens em classe executiva) foram suprimidas;
20 – Parcerias com emissoras do Brasil e do exterior permitiram aumentar a produção e o alcance de nossos programas. Da Arirang TV da Coréia à Deusteche Welle da Alemanha, passando pela TV Encuentro da Argentina. Com a TV Brasil, desenvolvemos o Almanaque Brasil, levando para a telinha o conteúdo da revista criada por Elifas Andreatto. Com a Imprensa Oficial está sendo desenvolvida a série Aplauso, baseada na coleção de biografias de personalidades do teatro e da TV. Um acordo longamente costurado com a RTP2 resultou em Brasil e Portugal, Lá e Cá, série que manterá meu vínculo com a TV Cultura, na condição de apresentador, pelas próximas 12 semanas.
Em conversa cordial neste domingo, 25 de abril, ouvi do candidato a presidente João Sayad, que não existe, da parte dele, a intenção de transformações radicais na equipe ou grandes mudanças no que está sendo desenvolvido na Fundação Padre Anchieta.
A alegria do dever cumprido em 39 anos de profissão me remeteram a esta reflexão do escritor Alejo Carpentier, que busco relembrar volta e meia:
“…o homem nunca sabe para quem padece e espera. Padece e espera e trabalha para gentes que nunca conhecerá e que por sua vez padecerão e esperarão e trabalharão para outras que tampouco serão felizes, pois o homem anseia sempre uma felicidade situada além da porção que lhe é outorgada. Mas a grandeza do homem está precisamente em querer melhorar o que é. É impor-se tarefas. No Reino dos Céus não há grandeza a conquistar, pois ali tudo é hierarquia estabelecida, incógnita derramada, existir sem fim, impossibilidade de sacrifício, repouso e deleite. Por isso, atormentado por penas e tarefas, formoso dentro de sua miséria, capaz de amar em meio às pragas, o homem só pode alcançar sua grandeza, sua máxima medida, no reino deste mundo.”
Creio que no reino deste mundo, cabe agora a vocês, que há 43 anos trabalham para erguer (e melhorar) a Fundação Padre Anchieta, uma bela tarefa, digna da grandeza dos homens.
Paulo Markun
26 de abril de 2010
Para quem tem mais de 25 anos, segue o video da abertura do desenho JIMBO que passava no Glub-glub e era o desenho que eu mais curtia...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Carta de Ribeirão Preto e região em defesa do Código Florestal
Por Justiça Ambiental, Social e Agrária
Nós, representantes de movimentos ambientalistas, sociais, sindicais e estudantis, de partidos políticos, da comunidade científica, de instituições públicas e de outras entidades da sociedade civil organizada, participantes do ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL, realizado no dia 29 de janeiro de 2010, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto,
i
I – Considerando:
a) a tentativa de desmonte da legislação ambiental brasileira, patrocinada pela bancada ruralista do Congresso Nacional, que, em prejuízo dos interesses do povo brasileiro, apresentou diversos projetos de lei que visam revogar ou modificar o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81), a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei nº 9.985/2000);
b) a prevalência dos interesses corporativos de grandes grupos econômicos ligados ao agronegócio nas propostas de alteração das leis ambientais, contrariando as medidas necessárias à proteção dos recursos naturais;
c) a restrita divulgação das audiências públicas promovidas pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, capitaneada pelos ruralistas, para o debate desses projetos de lei;
d) a magnitude dos desastres ambientais causados pela perversa combinação entre mudanças climáticas, pobreza, expansão devastadora do agronegócio, pressão da especulação imobiliária e descumprimento da legislação protetiva;
e) a redução, a ocupação e a exploração das áreas de preservação permanente e de reserva legal previstas nas propostas de alteração do Código Florestal, e os prejuízos que poderão causar:
* à biodiversidade, porque reduz o número de espécies da flora e da fauna;
* reduz o fluxo gênico;
* provoca a erosão genética e a perda de habitat de espécies da fauna;
* ao equilíbrio climático, porque diminui a umidade relativa do ar;
* eleva as temperaturas médias;
* modifica o regime de chuvas que ficam cada vez mais concentradas num período do ano;
* ao ciclo hidrológico, porque reduz a vazão dos corpos d’água e favorece a sua contaminação;
* aos solos, porque diminui sua atividade microbiana;
* aumenta a exposição do solo aos efeitos negativos da radiação solar;
* à saúde pública, porque aumenta os índices de doenças devido ao desconforto climático, à baixa umidade relativa do ar e à invasão de vetores de microorganismos patogênicos;
f) a impunidade gerada pelo adiamento da aplicação das sanções relacionadas a infrações ambientais praticadas no Brasil;
g) o caráter perverso do padrão de produção agrícola adotado pelo agronegócio, baseado na concentração fundiária, na monocultura de exportação, no uso intensivo de agroquímicos, na exploração do trabalhador e na expulsão do homem do campo;
h) a superioridade do modelo da agricultura familiar para a geração de postos de trabalho e para a produção de alimentos;
i) o descaso do Poder Público em exigir, com base na Constituição da República, o cumprimento da função social da terra;
j) a inércia do Poder Público em desapropriar os imóveis rurais que descumprem a função ambiental, independentemente dos índices de produtividade, como autoriza a Constituição da República;
k) a inércia do Poder Público em desapropriar os imóveis rurais onde ocorrem violações às normas de proteção das relações de trabalho, independentemente dos índices de produtividade, como autoriza a Constituição da República.
i
II – Reivindicamos:
a) a manutenção da legislação ambiental vigente e a ampliação dos mecanismos legais de proteção aos ambientes naturais e à biodiversidade;
b) a plena e imediata recuperação ambiental das áreas de preservação permanente e de reserva legal;
c) a criação de programa nacional de adequação socioambiental das pequenas unidades de produtores rurais e dos assentamentos da reforma agrária, que contemple:
* estímulo à policultura, à produção agrícola sustentável, à geração de postos de trabalho no campo, à agricultura orgânica, à implantação de agroflorestas;
* programa de assistência técnica contínua e com qualificação para o manejo ambiental;
* fomento para recuperação de áreas de preservação permanente e de reserva legal;
* política de comercialização da produção familiar, para evitar que a agricultura convencional exerça pressão sobre a área preservada;
d) a abertura de amplo processo de debate com a sociedade a respeito dos temas acima elencados;
e) a ampla e prévia divulgação das audiências públicas promovidas pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, para que todos os segmentos da sociedade civil possam efetivamente delas participar.
i
III – Não aceitaremos:
a) a submissão da dignidade humana e do bem comum aos desígnios do mercado;
b) a subversão do princípio democrático, consagrado nas Constituições contemporâneas, que determina a supremacia do interesse socioambiental sobre o privado;
i
Nessa quadra da História, o retrocesso na proteção ambiental é inadmissível.
Ribeirão Preto, 29 de janeiro de 2010
Atualização em 01.2.2010 – 12h10
i
ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL – LISTA ATUALIZADA DE PARTICIPANTES/APOIADORES
(por ordem alfabética)
1. ABEEF – Associação de Estudantes de Engenharia Florestal
2. ABEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia
3. Acampamento Independente – Guaiçara/SP
4. ADA – Agência de Desenvolvimento de Araraquara /SP
5. ADUSP – Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo
6. Agenda Ambiental – Núcleo de Política e Ciência Ambiental – Depto.
Biologia – FFCLRP – USP
7. AMAR – Associação de Mães e Amigos de Adolescentes em Risco
8. ANATEC – Associação Nacional de Assistência Técnica da Reforma
Agrária
9. ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livres
10. ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandos
11. ANPRA – Associação Nacional de Apoio a Reforma Agrária
12. ANVB – Associação Nacional dos Violeiros do Brasil
13. APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de
São Paulo – Subsede de Ribeirão Preto
14. Assentamento Índio Galdino – Fazenda da Barra – RP
15. Associação Ambientalista de Marília ORIGEM
16. Associação Amigos do Arquivo Público Municipal de Ribeirão Preto
17. Associação Amigos do Memorial da Classe Operária
18. Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil
19. Associação Cultural Humanística
20. Associação Olhos D’Água
21. Associação Pró-Fitoterapia de Ribeirão Preto
22. AVA – Associação Vida Animal
23. CACB – Centro Acadêmico de Ciências Biológicas – ESALQ-USP
24. CAER – Centro Acadêmico Emílio Ribas – Nutrição – USP
25. CAFI – Centro Acadêmico da Filosofia USP – RP
26. CAHIS – Centro Acadêmico de História – UNIFESP
27. CALC – Centro Acadêmico Lupe Cotrim – ECA-USP
28. CATO – Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional – USP
29. CEB – Centro Estudantil da Biologia “Maria Madalena da Costa Teles”
– USP- RP
30. CEBES – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
31. CEDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular – Ribeirão Preto
32. CEEFLORUSP – Centro de Estudos e Extensão Florestal da USP-Ribeirão
Preto
33. Cedro-Mulher – Centro de Defesa dos Direitos da Mulher
34. CELACC – Centro de Estudos Latino-americanos de Comunicação e
Cultura – ECA – USP
35. Centro Acadêmico Biologia – UFSCar – São Carlos
36. Centro Acadêmico Professor Paulo Freire – USP -SP
37. Centro Acadêmico Rui Barbosa da Escola de Educação Física e Esporte
da USP
38. Centro Acadêmico de Tecnologia da Unicamp – Limeira – SP
39. Centro Cultural Orùnmilá – Ribeirão Preto
40. Centro de Formação Dom Hélder Câmara
41. CES – Centro dos Estudantes de Santos
42. CEUNSP – Itu-SP
43. Ciranda em Defesa da Educação Infantil Pública, Gratuita e de Qualidade
44. Círculo de Ação Popular José Rosa Melo – CAP-Quintino
45. Coletivo Educador Ipê Roxo
46. Coletivo Universidade Popular da Unicamp – Campinas -SP
47. Comitê em Defesa da Reserva Legal – Ribeirão Preto
48. CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas
49. COOPERECOS – Cooperativa de Manejo da Agrobiodiversidade do
Assentamento Sepé Tiarajú
50. CUT – Central Única dos Trabalhadores – Estadual São Paulo e Subsede
de Ribeirão Preto
51. DAMAC – Diretório Acadêmico Mackenzie – SP
52. DC AGRO – Diretório do Curso de Agronomia - ESALQ-USP
53. DCE –USP – Diretório Central dos Estudantes Livre Alexandre Vanucchi
– Leme -SP
54. Diretório Acadêmico da Biologia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
55. ECOSURFI – Entidade Ecológica dos Surfistas – Itanhaém-SP
56. EIV-SP — Estágio Interdisciplinar de Vivência-São Paulo
57. ENEBIO – Entidade Nacional de Estudantes de Biologia
58. ENESSO – Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social
59. Entidade Ambientalista Ibiré
60. Estação Luz Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
61. EXNEEF — Executiva Nacional de Educação Física
62. Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia de São Paulo
63. FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
64. FEPARDO – Federação Pardo Grande de Entidades Ecológicas e
Ambientalistas
65. FERAESP – Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de
São Paulo
66. Fórum dos Cursinhos Populares de Ribeirão Preto e Região
67. Fórum dos Movimentos Sociais BR 163/PA – Campo Verde – Itaituba-PA
68. Frente Popular Dario Santillan – Argentina
69. FREPOP – Fórum de Educação Popular – Lins – SP
70. GEA – Grupo de Estudos Ambientais da USP – SP
71. Grupo de Pesquisa Educação e Direito na Sociedade Brasileira
Contemporânea – Departamento de Educação UFSCar – São Carlos/SP
72. GREENPEACE
73. Grupo de Pesquisa Educação e Direito na Sociedade Brasileira
Contemporânea – UFSCar
74. GP – DARAF – Grupo Pesquisas para o Desenvolvimento dos
Assentamentos Rurais e da Agricultura Familiar – ESALQ-USP
75. Grupo de Pesquisa Trabalho, Organização Social e Comunitária –
Depto. Psicologia – UFSCar
76. Instituto Ambiente em Foco – Piracicaba – SP
77. Instituto Cultural Lindolpho Silva
78. Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental Planeta Verde – Taquaritinga
79. MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens
80. Movimento Estudantil A Hora é Essa Ousar Lutar, Ousar Vencer
81. MEGaia – Movimento Estudantil Gaia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
82. MLST – Movimento de Libertação dos Sem Terra
83. Movimento das Artes – Ribeirão Preto
84. Movimento do Ministério Público Democrático
85. Movimento da Não Violência – Franca
86. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
87. MULECA – Movimento Universitário Livre de Educação Cultura e Arte
88. NATRA – Núcleo Agrário “Terra e Raiz” – UNESP – Franca
89. NEPA – Núcleo de Pesquisa em Política Ambiental – EESC-USP
90. NEPED – Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres – Depto.
Sociologia – UFSCar
91. NEPA – Núcleo de Pesquisa em Política Ambiental –Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental – da Escola de
Engenharia USP –São Carlos/SP
92. OCA – Laboratório de Educação e Política Ambiental – ESALQ – USP
93. ONG Ribeirão Em Cena
Fonte: Instituto Ambiente em Foco
Nós, representantes de movimentos ambientalistas, sociais, sindicais e estudantis, de partidos políticos, da comunidade científica, de instituições públicas e de outras entidades da sociedade civil organizada, participantes do ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL, realizado no dia 29 de janeiro de 2010, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto,
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I – Considerando:
a) a tentativa de desmonte da legislação ambiental brasileira, patrocinada pela bancada ruralista do Congresso Nacional, que, em prejuízo dos interesses do povo brasileiro, apresentou diversos projetos de lei que visam revogar ou modificar o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81), a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei nº 9.985/2000);
b) a prevalência dos interesses corporativos de grandes grupos econômicos ligados ao agronegócio nas propostas de alteração das leis ambientais, contrariando as medidas necessárias à proteção dos recursos naturais;
c) a restrita divulgação das audiências públicas promovidas pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, capitaneada pelos ruralistas, para o debate desses projetos de lei;
d) a magnitude dos desastres ambientais causados pela perversa combinação entre mudanças climáticas, pobreza, expansão devastadora do agronegócio, pressão da especulação imobiliária e descumprimento da legislação protetiva;
e) a redução, a ocupação e a exploração das áreas de preservação permanente e de reserva legal previstas nas propostas de alteração do Código Florestal, e os prejuízos que poderão causar:
* à biodiversidade, porque reduz o número de espécies da flora e da fauna;
* reduz o fluxo gênico;
* provoca a erosão genética e a perda de habitat de espécies da fauna;
* ao equilíbrio climático, porque diminui a umidade relativa do ar;
* eleva as temperaturas médias;
* modifica o regime de chuvas que ficam cada vez mais concentradas num período do ano;
* ao ciclo hidrológico, porque reduz a vazão dos corpos d’água e favorece a sua contaminação;
* aos solos, porque diminui sua atividade microbiana;
* aumenta a exposição do solo aos efeitos negativos da radiação solar;
* à saúde pública, porque aumenta os índices de doenças devido ao desconforto climático, à baixa umidade relativa do ar e à invasão de vetores de microorganismos patogênicos;
f) a impunidade gerada pelo adiamento da aplicação das sanções relacionadas a infrações ambientais praticadas no Brasil;
g) o caráter perverso do padrão de produção agrícola adotado pelo agronegócio, baseado na concentração fundiária, na monocultura de exportação, no uso intensivo de agroquímicos, na exploração do trabalhador e na expulsão do homem do campo;
h) a superioridade do modelo da agricultura familiar para a geração de postos de trabalho e para a produção de alimentos;
i) o descaso do Poder Público em exigir, com base na Constituição da República, o cumprimento da função social da terra;
j) a inércia do Poder Público em desapropriar os imóveis rurais que descumprem a função ambiental, independentemente dos índices de produtividade, como autoriza a Constituição da República;
k) a inércia do Poder Público em desapropriar os imóveis rurais onde ocorrem violações às normas de proteção das relações de trabalho, independentemente dos índices de produtividade, como autoriza a Constituição da República.
i
II – Reivindicamos:
a) a manutenção da legislação ambiental vigente e a ampliação dos mecanismos legais de proteção aos ambientes naturais e à biodiversidade;
b) a plena e imediata recuperação ambiental das áreas de preservação permanente e de reserva legal;
c) a criação de programa nacional de adequação socioambiental das pequenas unidades de produtores rurais e dos assentamentos da reforma agrária, que contemple:
* estímulo à policultura, à produção agrícola sustentável, à geração de postos de trabalho no campo, à agricultura orgânica, à implantação de agroflorestas;
* programa de assistência técnica contínua e com qualificação para o manejo ambiental;
* fomento para recuperação de áreas de preservação permanente e de reserva legal;
* política de comercialização da produção familiar, para evitar que a agricultura convencional exerça pressão sobre a área preservada;
d) a abertura de amplo processo de debate com a sociedade a respeito dos temas acima elencados;
e) a ampla e prévia divulgação das audiências públicas promovidas pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, para que todos os segmentos da sociedade civil possam efetivamente delas participar.
i
III – Não aceitaremos:
a) a submissão da dignidade humana e do bem comum aos desígnios do mercado;
b) a subversão do princípio democrático, consagrado nas Constituições contemporâneas, que determina a supremacia do interesse socioambiental sobre o privado;
i
Nessa quadra da História, o retrocesso na proteção ambiental é inadmissível.
Ribeirão Preto, 29 de janeiro de 2010
Atualização em 01.2.2010 – 12h10
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ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL – LISTA ATUALIZADA DE PARTICIPANTES/APOIADORES
(por ordem alfabética)
1. ABEEF – Associação de Estudantes de Engenharia Florestal
2. ABEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia
3. Acampamento Independente – Guaiçara/SP
4. ADA – Agência de Desenvolvimento de Araraquara /SP
5. ADUSP – Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo
6. Agenda Ambiental – Núcleo de Política e Ciência Ambiental – Depto.
Biologia – FFCLRP – USP
7. AMAR – Associação de Mães e Amigos de Adolescentes em Risco
8. ANATEC – Associação Nacional de Assistência Técnica da Reforma
Agrária
9. ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livres
10. ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandos
11. ANPRA – Associação Nacional de Apoio a Reforma Agrária
12. ANVB – Associação Nacional dos Violeiros do Brasil
13. APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de
São Paulo – Subsede de Ribeirão Preto
14. Assentamento Índio Galdino – Fazenda da Barra – RP
15. Associação Ambientalista de Marília ORIGEM
16. Associação Amigos do Arquivo Público Municipal de Ribeirão Preto
17. Associação Amigos do Memorial da Classe Operária
18. Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil
19. Associação Cultural Humanística
20. Associação Olhos D’Água
21. Associação Pró-Fitoterapia de Ribeirão Preto
22. AVA – Associação Vida Animal
23. CACB – Centro Acadêmico de Ciências Biológicas – ESALQ-USP
24. CAER – Centro Acadêmico Emílio Ribas – Nutrição – USP
25. CAFI – Centro Acadêmico da Filosofia USP – RP
26. CAHIS – Centro Acadêmico de História – UNIFESP
27. CALC – Centro Acadêmico Lupe Cotrim – ECA-USP
28. CATO – Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional – USP
29. CEB – Centro Estudantil da Biologia “Maria Madalena da Costa Teles”
– USP- RP
30. CEBES – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
31. CEDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular – Ribeirão Preto
32. CEEFLORUSP – Centro de Estudos e Extensão Florestal da USP-Ribeirão
Preto
33. Cedro-Mulher – Centro de Defesa dos Direitos da Mulher
34. CELACC – Centro de Estudos Latino-americanos de Comunicação e
Cultura – ECA – USP
35. Centro Acadêmico Biologia – UFSCar – São Carlos
36. Centro Acadêmico Professor Paulo Freire – USP -SP
37. Centro Acadêmico Rui Barbosa da Escola de Educação Física e Esporte
da USP
38. Centro Acadêmico de Tecnologia da Unicamp – Limeira – SP
39. Centro Cultural Orùnmilá – Ribeirão Preto
40. Centro de Formação Dom Hélder Câmara
41. CES – Centro dos Estudantes de Santos
42. CEUNSP – Itu-SP
43. Ciranda em Defesa da Educação Infantil Pública, Gratuita e de Qualidade
44. Círculo de Ação Popular José Rosa Melo – CAP-Quintino
45. Coletivo Educador Ipê Roxo
46. Coletivo Universidade Popular da Unicamp – Campinas -SP
47. Comitê em Defesa da Reserva Legal – Ribeirão Preto
48. CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas
49. COOPERECOS – Cooperativa de Manejo da Agrobiodiversidade do
Assentamento Sepé Tiarajú
50. CUT – Central Única dos Trabalhadores – Estadual São Paulo e Subsede
de Ribeirão Preto
51. DAMAC – Diretório Acadêmico Mackenzie – SP
52. DC AGRO – Diretório do Curso de Agronomia - ESALQ-USP
53. DCE –USP – Diretório Central dos Estudantes Livre Alexandre Vanucchi
– Leme -SP
54. Diretório Acadêmico da Biologia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
55. ECOSURFI – Entidade Ecológica dos Surfistas – Itanhaém-SP
56. EIV-SP — Estágio Interdisciplinar de Vivência-São Paulo
57. ENEBIO – Entidade Nacional de Estudantes de Biologia
58. ENESSO – Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social
59. Entidade Ambientalista Ibiré
60. Estação Luz Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
61. EXNEEF — Executiva Nacional de Educação Física
62. Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia de São Paulo
63. FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
64. FEPARDO – Federação Pardo Grande de Entidades Ecológicas e
Ambientalistas
65. FERAESP – Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de
São Paulo
66. Fórum dos Cursinhos Populares de Ribeirão Preto e Região
67. Fórum dos Movimentos Sociais BR 163/PA – Campo Verde – Itaituba-PA
68. Frente Popular Dario Santillan – Argentina
69. FREPOP – Fórum de Educação Popular – Lins – SP
70. GEA – Grupo de Estudos Ambientais da USP – SP
71. Grupo de Pesquisa Educação e Direito na Sociedade Brasileira
Contemporânea – Departamento de Educação UFSCar – São Carlos/SP
72. GREENPEACE
73. Grupo de Pesquisa Educação e Direito na Sociedade Brasileira
Contemporânea – UFSCar
74. GP – DARAF – Grupo Pesquisas para o Desenvolvimento dos
Assentamentos Rurais e da Agricultura Familiar – ESALQ-USP
75. Grupo de Pesquisa Trabalho, Organização Social e Comunitária –
Depto. Psicologia – UFSCar
76. Instituto Ambiente em Foco – Piracicaba – SP
77. Instituto Cultural Lindolpho Silva
78. Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental Planeta Verde – Taquaritinga
79. MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens
80. Movimento Estudantil A Hora é Essa Ousar Lutar, Ousar Vencer
81. MEGaia – Movimento Estudantil Gaia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
82. MLST – Movimento de Libertação dos Sem Terra
83. Movimento das Artes – Ribeirão Preto
84. Movimento do Ministério Público Democrático
85. Movimento da Não Violência – Franca
86. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
87. MULECA – Movimento Universitário Livre de Educação Cultura e Arte
88. NATRA – Núcleo Agrário “Terra e Raiz” – UNESP – Franca
89. NEPA – Núcleo de Pesquisa em Política Ambiental – EESC-USP
90. NEPED – Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres – Depto.
Sociologia – UFSCar
91. NEPA – Núcleo de Pesquisa em Política Ambiental –Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental – da Escola de
Engenharia USP –São Carlos/SP
92. OCA – Laboratório de Educação e Política Ambiental – ESALQ – USP
93. ONG Ribeirão Em Cena
Fonte: Instituto Ambiente em Foco
Serra quer fim do Mercosul e promete desmontar legado de Lula
Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar todos os contratos federais durante o governo Lula. O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país.
O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB) saiu do armário esta semana em Minas Gerais e, durante encontro com empresários prometeu desmontar o legado de Lula. O candidato do conservadorismo nativo afirmou o seguinte:
a) o PAC não existe –‘é uma lista de obras’-- logo, não será continuado;
b) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país;
c) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC;
d) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.
Recuerdos pedagógicos:
I) Serra assumiu o ministério em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;
II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;
III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;
V) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;
VI) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.
VII) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".
VIII) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: ‘"A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável”
IX) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.
X) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
XI) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue !'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.
Fonte: Agência Carta Maior.
MEUS COMENTÁRIOS:
Esse texto está correto ao elencar os recursos pedagógicos, pois em São Paulo, ele fez a mesma coisa com a citricultura. Os citricultores pagam uma contribuição por caixa que mantém o Fundecitrus, que é uma organização que cuida da sanidade dos pomares paulistas. O setor está em meio a uma grande praga que vem dizimando as planta chamadas greening. O único remédio é erradicar as plantas infectadas antes que elas contaminem outras plantas sadias.
O Fundecitrus tinha até o ano passado centenas de homens em campo inspecionando as propriedades para localizar plantas doentes. O que o Serra fez?
Extinguiu o fundecitrus e trouxe para a secretaria de Agricultura a inspeção. O qutemos neste ano? O Fundecitrus não inspeciona e nem o governo pois não foram contratados pessoas para isso. A praga vai acabar com a citricultura paulista.
O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB) saiu do armário esta semana em Minas Gerais e, durante encontro com empresários prometeu desmontar o legado de Lula. O candidato do conservadorismo nativo afirmou o seguinte:
a) o PAC não existe –‘é uma lista de obras’-- logo, não será continuado;
b) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país;
c) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC;
d) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.
Recuerdos pedagógicos:
I) Serra assumiu o ministério em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;
II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;
III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;
V) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;
VI) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.
VII) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".
VIII) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: ‘"A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável”
IX) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.
X) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
XI) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue !'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.
Fonte: Agência Carta Maior.
MEUS COMENTÁRIOS:
Esse texto está correto ao elencar os recursos pedagógicos, pois em São Paulo, ele fez a mesma coisa com a citricultura. Os citricultores pagam uma contribuição por caixa que mantém o Fundecitrus, que é uma organização que cuida da sanidade dos pomares paulistas. O setor está em meio a uma grande praga que vem dizimando as planta chamadas greening. O único remédio é erradicar as plantas infectadas antes que elas contaminem outras plantas sadias.
O Fundecitrus tinha até o ano passado centenas de homens em campo inspecionando as propriedades para localizar plantas doentes. O que o Serra fez?
Extinguiu o fundecitrus e trouxe para a secretaria de Agricultura a inspeção. O qutemos neste ano? O Fundecitrus não inspeciona e nem o governo pois não foram contratados pessoas para isso. A praga vai acabar com a citricultura paulista.
Publicidade na atuação pública.
Todos sabem que o Judiciário Brasileiro é um exemplo de aristocracia onde a pompa e imponência impera.
A decisão do ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, de responder perguntas de internautas sem passar por nenhum crivou ou moderação foi louvável, no mínimo.
Ele passou por várias saias justas, sendo chamado até de coronel e soube conduzir com respeito a entrevista e responder tudo, mesmo que a pergunta fosse medíocre.
Vale a pena assisti-la.
Oxalá, isso fosse realizado em outras instâncias públicas.
Fonte: Youtube
A decisão do ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, de responder perguntas de internautas sem passar por nenhum crivou ou moderação foi louvável, no mínimo.
Ele passou por várias saias justas, sendo chamado até de coronel e soube conduzir com respeito a entrevista e responder tudo, mesmo que a pergunta fosse medíocre.
Vale a pena assisti-la.
Oxalá, isso fosse realizado em outras instâncias públicas.
Fonte: Youtube
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Você sabe o que o Maluf fez na Ditadura? Ele apoiava a ditadura e hoje se diz democrata. Estranho não
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) ofereceu hoje denúncia à Justiça Federal contra o ex-governador de São Paulo, deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), e o senador Romeu Tuma (PTB-SP) por ocultação de cadáveres durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Além dos dois parlamentares, foram denunciados em duas ações civis públicas o ex-prefeito da capital paulista Miguel Colasuonno, o médico legista e ex-chefe do necrotério do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo Harry Shibata, e o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal Fábio Pereira Bueno.
O MPF-SP requer na Justiça, que os cinco percam suas funções públicas e o direito à aposentadoria, bem como sejam condenados a reparar danos morais coletivos, mediante indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um. Por se tratar de ações civis públicas, a iniciativa não ameaça os mandatos de Tuma e Maluf, protegidos pela Constituição Federal. A procuradora responsável pelo caso, Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, propôs que as indenizações sejam revertidas em medidas que preservem a memória das vítimas da ditadura.
Nas ações entregues à Justiça, o MPF-SP afirma que desaparecidos políticos foram sepultados nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, na capital paulista, de forma "ilegal" e "clandestina", com a participação do IML e da Prefeitura de São Paulo. Segundo a procuradora, ambos contribuíram para que as ossadas permanecessem sem identificação em valas comuns dos cemitérios e atestaram falsos motivos de morte a vítimas de tortura. De acordo com a denúncia, o legista Harry Shibata teria ocultado os reais motivos dos óbitos de inúmeros militantes políticos, como, por exemplo, do jornalista Vladimir Herzog.
O MPF-SP aponta que Paulo Maluf, quando era prefeito, ordenou a construção do cemitério de Perus. De acordo com as ações, algumas valas do recinto tinham quadras marcadas específicas para receber a ossada de "terroristas". Os documentos entregues à Justiça apontam ainda que o projeto original do cemitério previa um crematório, mas a Prefeitura desistiu após a empresa contratada ter estranhado o plano, que não previa um hall para orações. De acordo com o MPF-SP, o governo municipal chegou a fazer sugestões buscando mudar a legislação para dispensar a autorização da família para realizar procedimento, o que possibilitaria que indigentes fossem cremados.
As denúncias salientam ainda a participação nas operações de agentes do Departamento Estadual de Ordem Política e Social, o Deops, órgão estadual de repressão que teve como chefe o atual senador Romeu Tuma. Segundo o MPF-SP, há documentos que comprovam a ocorrência de interrogatórios "sob tortura" na instituição e que demonstram que Tuma tinha conhecimento das várias mortes ocorridas sob a tutela de policiais do Deops, mas não as comunicou aos familiares dos mortos.
As ações civis públicas oferecidas hoje pelo MPF não são as primeiras que procuram responsabilizar o Estado pela ocultação da ossada de perseguidos políticos. No Distrito Federal tramita ação, com atuação do MPF-DF e do MPF-PA, para identificar guerrilheiros e moradores da região do Araguaia, mortos na ofensiva do governo para exterminar a guerrilha na década de 1970. No Rio Grande do Sul, o MPF pediu a abertura de inquérito para que sejam apuradas as reais circunstâncias da morte do presidente João Goulart, na Argentina, em 1976.
"Depois de 39 anos, abordar de forma leviana um assunto dessa natureza é no mínimo uma acusação ridícula", disse Maluf, em nota. A reportagem procurou Tuma, mas o senador estava em voo. Segundo sua assessoria, Tuma ainda não recebeu informações sobre a denúncia.
Fonte: CMI Brasil - Centro de Mídia Independente. Charge Angeli.
Projeto de Belo Monte ganha "finale" digno do regime militar
Há uma dissociação entre a imagem do presidente Lula nos jornais desta terça-feira, afagando uma criança indígena em Roraima, e a ação da Advocacia-Geral da União no mesmo dia para garantir justamente que os índios fossem atropelados e que a usina de Cararaô fosse construída. Aparentemente, o socioambientalismo do governo acaba onde começam o PAC e a eleição de Dilma Rousseff.
O atropelo foi só mais um da série que viabilizou Belo Monte, a começar da licença prévia tratorada sobre o parecer técnico do Ibama contrário à obra. Um projeto do regime militar ganha, assim, um "finale" digno da ditadura, com uma alteração de slogan: na era Lula-Dilma, "sovietes e eletricidade" complementam o "Brasil grande".
A serem concretizados os planos do governo e o seu novo modelo de licenciamento ambiental "top-down", por assim dizer, Belo Monte é só o começo. O governo considera que 70% do potencial hídrico da Amazônia está ainda por aproveitar, e a EPE planeja usinas para virtualmente qualquer rio da região que tenha uma cachoeira aproveitável. Em breve, para alegria de James Cameron, outras tribos da Amazônia poderão se juntar aos caiapós e aos araras da Volta Grande do Xingu na lista dos índios atingidos por barragens.
Quem já está com as penas do cocar arrepiadas são os mundurucus, do rio Tapajós. Nas suas terras e arredores a Eletronorte planeja não uma, mas cinco usinas hidrelétricas. Uma delas, São Luiz do Tapajós, será a terceira maior do país, com 6.133 megawatts de potência instalada e um reservatório de 722 quilômetors quadrados, quase o dobro do de Cararaô/Belo Monte.
A obra já está listada no PAC-2. O inventário dos potenciais elétricos da região dos rios Tapajós e Jamanxim prevê que São Luiz inunde parte de uma terra mundurucu e parte do parque nacional da Amazônia.
Em novembro, os índios mandaram uma carta ao presidente ameaçando guerra caso o plano das usinas vá adiante.
Já a diretora do parque, Maria Lúcia dos Santos, diz que não pode nem autorizar os estudos de impacto ambiental, pois a lei não permite franquear acesso ao parque a atividades que lhe causarão dano. "A não ser que rasguem o Snuc", afirma, referindo-se à lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Rasgar o governo não rasgou, mas publicou na semana passada um decreto regulamentando estudos do tipo em unidades de conservação, justamente para facilitar o projeto. O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, disse à Folha que "as unidades de conservação não são intocáveis".
O atual ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirma que as usinas da Amazônia pós-Belo Monte serão baseadas em um novo conceito, o de "usinas-plataforma". A fórmula prevê que os canteiros de obras e as estradas criadas para fazer as hidrelétricas sejam abandonados para que a floresta se regenere. A operação das usinas seria remota.
Por enquanto, o conceito só existe nas propagandas da Eletrobras, que se gabam de que na região do Tapajós a relação entre área preservada e área "sob intervenção" será de 101 km2 para 1 km2. Só se esquecem de dizer que, somados, os reservatórios do Tapajós serão maiores que a cidade de São Paulo.
Fonte: site da Folha
terça-feira, 20 de abril de 2010
Manifesto da Juventude de SP do PSB
Quando debates sobre os rumos da Nação são colocados em pauta, algumas organizações têm como missão principal a de se colocar em posição de vanguarda e de sair em defesa de seus projetos, ideais, que por vezes são utópicos, mas, no entanto, sempre são norteados por sentimentos legítimos e, por este motivo, não podem ser taxados de omissos na defesa dos seus propósitos.
O dia 17 de abril de 2010 propõe um novo marco para os segmentos do PSB. Em reunião na sede estadual do PSB em São Paulo fez-se o lançamento do Movimento "Por Um Brasil Socialista" que propõe que o Partido Socialista Brasileiro tenha candidaturas próprias ao Governo Federal, bem como nos Estados. É largamente sabido que os movimentos que nascem por intermédio do debate interno e da defesa das ideias sempre geram frutos que só contribuem para o engrandecimento do Partido. Foi possível ver isso ocorrer com o nascimento do Movimento Luta e Esperança, que levou o PSB da Capital de São Paulo a trilhar novos rumos, que hoje geram os melhores frutos que se podiam esperar. E uma vez mais em reunião realizada pela Juventude Socialista Brasileira do Estado de São Paulo e com a participação de vários dirigentes do PSB de todo o Estado, dirigentes sindicais, das mulheres, vereadores e ainda com integrantes do Núcleo de Formação Política da Fundação João Mangabeira no Estado de São Paulo (NUFORP), nasceu o Movimento Por Um Brasil Socialista!
Com um debate acalorado e na defesa dos ideais do socialismo democrático e da liberdade plena das ideias, o Movimento vem a público defender e propor que se mantenha a candidatura do Deputado Ciro Gomes à presidência da República Federativa do Brasil, por entender que o PSB hoje tem o escopo de ser uma forte alternativa política neste país, tendo, inclusive, um projeto nacional e ser implantado. Ademais, o PSB hoje reúne não só melhores condições do que o PSDB em 94 e o PT em 2002, em razão de termos hoje em dia mais governos, prefeituras, vereanças, e, sobretudo, uma maior organização interna e uma forte convicção militante do que ambas as siglas quando conquistaram o Palácio do Planalto, e se não bastasse todos esses fatos temos quadros experientes, competentes, com bases sólidas na defesa do projeto nacional. Declara-se, portanto, que os segmentos do Partido em São Paulo apóiam irrestritamente a candidatura Ciro Gomes à Presidência da República.
Companheiro Ciro Gomes, o Movimento Por Um Brasil Socialista entende que “O Sonho não acabou”! Veementemente somos contrários a ausência de candidatura à presidência e não ficaremos inertes ante uma postura contrária a este propósito. Não somos uma mera aglomeração: somos um Partido com mais de 60 anos de História! Com mentes brilhantes que se debruçaram sobre as questões nacionais e deram robusta contribuição ao pensamento político brasileiro: Sérgio Buarque de Holanda, Antônio Cândido, Miguel Arraes, João Mangabeira, Evandro Lins e Silva e muitos outros marcaram a trajetória deste Partido e deste País com suas ações e seus escritos. Por estas razões acredita-se que o Partido Socialista Brasileiro precisa dar a opção aos seus militantes em todo o país de digitar o número 40 nas urnas, e ainda mais ao Povo Brasileiro, que merece a oportunidade de conhecer nossas idéias e projetos e sair da mesmice (que se retrata nos intentos plebiscitários da disputa eleitoral que se aproxima), de continuarmos a fazer a defesa do Partido Que Sabe Governar: exemplos disso temos o Estado de Pernambuco liderado por nosso saudoso presidente Eduardo Campos, um Estado que cresce acima da média de todos os Estados brasileiros, a exemplo do Estado do Ceará, do Rio Grande do Norte, da prefeitura de Belo Horizonte e também de um dos exemplos de renovação no modelo de gestão que é a Prefeitura de São Vicente, cujo prefeito e agora deputado federal Márcio França, são exemplos que nos fortalece e nos dão convicção para lutar e buscar o espaço que o PSB anseia em ter! Em sua grande maioria essas vitórias foram do povo, todavia, foram conquistadas contra grandes máquinas que não queriam deixar esses projetos se concretizarem, mas contrariamos, resistimos, persistimos e por fim vencemos, e assim concluímos: o PSB vencerá novamente!
O Movimento Por Um Brasil Socialista defende que o PSB tenha candidaturas para governador, senador e chapa completa para Deputados estadual e federal em todos os Estados. O projeto que defendemos é o de um país soberano e que dê igualdade de oportunidades aos seus jovens, trabalhadores, mulheres, negros, índios, a ricos e pobres, ou seja, para que todos possam sem restrições fazer suas opções livremente, e por isso, chamamos o PSB para o debate com suas bases e para que juntos tomemos a melhor decisão para apresentar ao povo brasileiro.
Vamos todos juntos construir um projeto nacional Por Um Brasil Socialista!
Aqueles que desejarem subscrever este documento encaminhem a solicitação para o email:
movimentoporumbrasilsocialista@gmail.com
O dia 17 de abril de 2010 propõe um novo marco para os segmentos do PSB. Em reunião na sede estadual do PSB em São Paulo fez-se o lançamento do Movimento "Por Um Brasil Socialista" que propõe que o Partido Socialista Brasileiro tenha candidaturas próprias ao Governo Federal, bem como nos Estados. É largamente sabido que os movimentos que nascem por intermédio do debate interno e da defesa das ideias sempre geram frutos que só contribuem para o engrandecimento do Partido. Foi possível ver isso ocorrer com o nascimento do Movimento Luta e Esperança, que levou o PSB da Capital de São Paulo a trilhar novos rumos, que hoje geram os melhores frutos que se podiam esperar. E uma vez mais em reunião realizada pela Juventude Socialista Brasileira do Estado de São Paulo e com a participação de vários dirigentes do PSB de todo o Estado, dirigentes sindicais, das mulheres, vereadores e ainda com integrantes do Núcleo de Formação Política da Fundação João Mangabeira no Estado de São Paulo (NUFORP), nasceu o Movimento Por Um Brasil Socialista!
Com um debate acalorado e na defesa dos ideais do socialismo democrático e da liberdade plena das ideias, o Movimento vem a público defender e propor que se mantenha a candidatura do Deputado Ciro Gomes à presidência da República Federativa do Brasil, por entender que o PSB hoje tem o escopo de ser uma forte alternativa política neste país, tendo, inclusive, um projeto nacional e ser implantado. Ademais, o PSB hoje reúne não só melhores condições do que o PSDB em 94 e o PT em 2002, em razão de termos hoje em dia mais governos, prefeituras, vereanças, e, sobretudo, uma maior organização interna e uma forte convicção militante do que ambas as siglas quando conquistaram o Palácio do Planalto, e se não bastasse todos esses fatos temos quadros experientes, competentes, com bases sólidas na defesa do projeto nacional. Declara-se, portanto, que os segmentos do Partido em São Paulo apóiam irrestritamente a candidatura Ciro Gomes à Presidência da República.
Companheiro Ciro Gomes, o Movimento Por Um Brasil Socialista entende que “O Sonho não acabou”! Veementemente somos contrários a ausência de candidatura à presidência e não ficaremos inertes ante uma postura contrária a este propósito. Não somos uma mera aglomeração: somos um Partido com mais de 60 anos de História! Com mentes brilhantes que se debruçaram sobre as questões nacionais e deram robusta contribuição ao pensamento político brasileiro: Sérgio Buarque de Holanda, Antônio Cândido, Miguel Arraes, João Mangabeira, Evandro Lins e Silva e muitos outros marcaram a trajetória deste Partido e deste País com suas ações e seus escritos. Por estas razões acredita-se que o Partido Socialista Brasileiro precisa dar a opção aos seus militantes em todo o país de digitar o número 40 nas urnas, e ainda mais ao Povo Brasileiro, que merece a oportunidade de conhecer nossas idéias e projetos e sair da mesmice (que se retrata nos intentos plebiscitários da disputa eleitoral que se aproxima), de continuarmos a fazer a defesa do Partido Que Sabe Governar: exemplos disso temos o Estado de Pernambuco liderado por nosso saudoso presidente Eduardo Campos, um Estado que cresce acima da média de todos os Estados brasileiros, a exemplo do Estado do Ceará, do Rio Grande do Norte, da prefeitura de Belo Horizonte e também de um dos exemplos de renovação no modelo de gestão que é a Prefeitura de São Vicente, cujo prefeito e agora deputado federal Márcio França, são exemplos que nos fortalece e nos dão convicção para lutar e buscar o espaço que o PSB anseia em ter! Em sua grande maioria essas vitórias foram do povo, todavia, foram conquistadas contra grandes máquinas que não queriam deixar esses projetos se concretizarem, mas contrariamos, resistimos, persistimos e por fim vencemos, e assim concluímos: o PSB vencerá novamente!
O Movimento Por Um Brasil Socialista defende que o PSB tenha candidaturas para governador, senador e chapa completa para Deputados estadual e federal em todos os Estados. O projeto que defendemos é o de um país soberano e que dê igualdade de oportunidades aos seus jovens, trabalhadores, mulheres, negros, índios, a ricos e pobres, ou seja, para que todos possam sem restrições fazer suas opções livremente, e por isso, chamamos o PSB para o debate com suas bases e para que juntos tomemos a melhor decisão para apresentar ao povo brasileiro.
Vamos todos juntos construir um projeto nacional Por Um Brasil Socialista!
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movimentoporumbrasilsocialista@gmail.com
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Exemplo de profissional que tem responsabilidade social.
O Portal Exame sempre trabalha a questão de responsabilidade social em questões como melhorar a visão da empresa.
Mas esses dois podcasts abaixo chamam a atenção. Eles falam sobre a vida do CEO do grupo de construção civil Cyrela, Elie Horn.
Ele fala sobre responsablidade social e vida profissional. Muito interessante.
Sempre quando vemos falar de construtoras, elas estão em meio a escandalos de corrupção, favorecimento, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação e esse homem está em meio a ações filantrópicas.
Por isso que ouvimos falar pouco dele.
Video 1
Video 2
Fonte: Portal Exame.
Mas esses dois podcasts abaixo chamam a atenção. Eles falam sobre a vida do CEO do grupo de construção civil Cyrela, Elie Horn.
Ele fala sobre responsablidade social e vida profissional. Muito interessante.
Sempre quando vemos falar de construtoras, elas estão em meio a escandalos de corrupção, favorecimento, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação e esse homem está em meio a ações filantrópicas.
Por isso que ouvimos falar pouco dele.
Video 1
Video 2
Fonte: Portal Exame.
Carne com cultura.
Compre 1 kg de picanha e leve junto emprestado um livro de Drumond.
Isso acontece em Brasília num açougue.
Vale a pena ouvir o audio.
E para quem se interessa, recomendo que ouça vários outros podcasts sobre o aniversário de 50 ano de Brasília.
Para ouvir os outros podcasts, clique aqui.
Isso acontece em Brasília num açougue.
Vale a pena ouvir o audio.
E para quem se interessa, recomendo que ouça vários outros podcasts sobre o aniversário de 50 ano de Brasília.
Para ouvir os outros podcasts, clique aqui.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Palestra sobre Economia Solidária.
A convite do gabinete do vereador Ronei (PT), segue interessante convite.
Amanhã, 10/04/10, haverá uma palestra sobre Economia Solidária no auditório da Livraria Catedral.
A palestra acontecerá das 9:00 as 12:00.
Para quem não conhece, a livraria Catedral mudou de endereço e encontra-se agora na rua Rua Senador Vergueiro, 993 - loja 1 Edifício Delmond - Fone: 3451-9107.
Amanhã, 10/04/10, haverá uma palestra sobre Economia Solidária no auditório da Livraria Catedral.
A palestra acontecerá das 9:00 as 12:00.
Para quem não conhece, a livraria Catedral mudou de endereço e encontra-se agora na rua Rua Senador Vergueiro, 993 - loja 1 Edifício Delmond - Fone: 3451-9107.
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