quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Reunião inicia trabalhos do projeto Dê as Mãos para o Futuro


Dê a mão para o futuroA Cooperativa de Reciclagem de Limeira (Coopereli) sediou nesta terça-feira, 13 de agosto, a reunião de início dos trabalhos do projeto Dê as Mãos para o Futuro. Trata-se de uma parceria, firmada no dia 3 de julho, que envolve a Prefeitura, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e a Associação Brasileira de Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA), além da Coopereli. O objetivo é organizar e aprimorar a coleta seletiva no município, através do fortalecimento e organização da cooperativa.

Participaram dos trabalhos representando a pasta de Meio Ambiente o diretor Tiago Valentim Georgette e a estagiária Rogéria Maria de Oliveira. Do Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), estiveram presentes a assistente social do CRAS das Famílias Maria Alencar e a ecóloga Silvana de Oliveira. Representando a ABIHPEC, o coordenador técnico Rafael Furlan, e a Coopereli, a presidente Marlene de Jesus Saraiva, além de 11 cooperados.

De acordo com Georgette, no encontro foram apresentados a todos os envolvidos o funcionamento do convênio e alguns conceitos importantes como Logística Reversa, Pirataria de Embalagens de Perfumaria e Remuneração sobre Serviços Ambientais. “Foi aprovada uma visita dos cooperados de Limeira a uma cooperativa de catadores bem organizada no Estado de São Paulo”, disse. Na reunião, também foi combinado um sistema de divulgação da coleta de materiais recicláveis em Limeira.

Projeto

O Dê as Mãos para o Futuro terá 24 meses de duração e envolverá a capacitação dos cooperados, aquisição de equipamentos para a cooperativa e divulgação da coleta seletiva no município. A iniciativa visa proporcionar benefícios ao meio ambiente local, por meio da diminuição do volume de resíduos encaminhado ao Aterro Sanitário e redução do consumo de energia através da reciclagem de materiais. O projeto também proporciona benefício social, já que gera renda e fortalecimento dos eco-coletores e melhoria da qualidade de vida da população.

As reuniões na Coopereli acontecerão quinzenalmente.

por Secretaria Municipal de Comunicações (aqui)

Secretaria de Meio Ambiente de Limeira se reúne com Diretoria de Iracemápolis

O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades de Limeira, Alquermes Valvasori, reuniu-se nesta terça-feira, 13 de agosto, com representantes da Diretoria de Meio Ambiente de Iracemápolis. O encontro, que ocorreu no Museu da Joia, teve como objetivo o planejamento de atividades conjuntas e trocas de experiências entre os responsáveis pela área de meio ambiente das duas cidades.

Também estiveram presentes os diretores da pasta de Limeira Tiago Valentim Georgette, Giuliana Clarice Quitério e Antonio Carlos Siqueira. Do município de Iracemápolis, participaram da reunião o coordenador de Planejamento, Valdir Alvarinho, e o diretor de Relações de Meio Ambiente, Murilo Basso Nolasco.

“A reunião visou a troca de experiências sobre as características de cada pasta do Meio Ambiente, sobre a realidade ambiental dos municípios, seus desafios e programas ambientais, além do planejamento de parceria na área de apreensão de animais de grande porte”, diz Valvasori.

O secretário explicou que a parceria no serviço de apreensão de animais de grande porte visa o envio de animais de Iracemápolis que sofrem maus-tratos ou são abandonados para que sejam acolhidos na estrutura existente em Limeira, até que sejam buscados pelo dono ou leiloados. “O Setor de Apreensão de Animais fica no Horto Municipal. Nesta parceria, os custos de alimentação e serviços veterinários seriam custeados pela Prefeitura de Iracemápolis”.

“Toda ação integrada regionalmente entre as prefeituras é bem-vinda, mas a questão do meio ambiente é primordial. Afinal, o meio ambiente, seus benefícios e riscos não reconhecem fronteiras e sua gestão e proteção devem ser integradas”, acredita o secretário.

por Secretaria Municipal de Comunicações (aqui)

Despejo de entulho no aterro terá reajuste


Despejo de entulho no aterro terá reajuste
Prefeitura não definiu novo valor, que passará a valer amanhã.

As empresas de caçambas e pessoas que fazem o despejo de entulho no Aterro Sanitário, em Limeira, podem preparar o bolso. É que, a partir de amanhã, a prefeitura reajustará o preço do metro cúbico cobrado para o despejo de material no aterro.
Segundo o diretor de Parques Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente, Tiago Valentin Georgette, ainda não se sabe o valor do reajuste, mas o aumento será baseado no INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) e na inflação do período.
Atualmente, o valor do metro cúbico é de R$ 8,39. O preço vale para caçambas (o tamanho varia entre três e quatro metros cúbicos) e caminhão truck (que chega a ter 10 metros cúbicos).
O diretor afirma que o valor está abaixo do custo, portanto, defasado. "O valor é subsidiado. É difícil deixar muito mais caro, porque daí estaremos incentivando o despejo irregular", fala.
Por dia, conforme Georgette, são despejados no aterro cerca de 250 metros cúbicos. No mês, são aproximadamente 16 mil toneladas ao todo de lixo despejado no local.
De acordo com o proprietário de uma empresa de caçambas na cidade, o valor cobrado é alto. "Há um ano, o valor do metro cúbico para despejo era de R$ 1,80. Depois, aumentou para R$ 3,30 e agora pagamos R$ 8,39. Acho que subiu muito em pouco tempo", opina.
Conforme ele, quem paga esse valor é o cliente, que contrata o serviço de caçamba. "Tenho que embutir no preço. Tem empresa que não faz isso e acaba despejando em locais clandestinos", alerta.
Segundo este proprietário, o valor de R$ 8,39 é para despejo de entulho - como madeira, terra, mato, tijolo e cimento. Para o despejo de gesso, areia de fundição, plástico e papel, o valor do metro cúbico é de R$ 63,81.
Em Campinas, a prefeitura ainda não cobra pelo despejo. Mas conforme a reportagem apurou, isso deve mudar ainda este ano. De acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Executivo, o despejo no aterro da cidade será cobrado, mas ainda não se sabe o valor.
Em Piracicaba, o despejo é feito em áreas particulares. Em duas consultadas pela reportagem, o valor cobrado é de R$ 100 por caçamba.

Fonte: Jornal de Limeira (aqui).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Abelhas produzem mel nos telhados verdes de Nova York


No alto dos arranha-céus de Manhattan, colméias polinizam jardins que ganham espaço cada vez maior

NOVA YORK -  Nos telhados dos prédios do centro de Manhattan, uma empresa cria abelhas que polinizam novas colônias nos telhados verdes em número cada vez maior e produzem mel para os inquilinos de sorte que trabalham nos andares de baixo.

Richard Kohlbrecher, que é alérgico a veneno de abelha, conta que viu muitas abelhas na cobertura de um edifício e então interessou-se pelo assunto.

"Eu nunca tinha visto isso antes e a descoberta me fez pensar: se há que muitas abelhas na região central, talvez faça sentido para colocar algumas colmeias", disse Kohlbrecher, vice-presidente de operações da companhia Durst, dona de uma torre de 51 andares na esquina da rua 42 com a Sixth Avenue.

E assim, sem o conhecimento dos trabalhadores dos escritórios do prédio e dos turistas que tomam sol no Bryant Park, ele cuida agora de uma colmeia de cerca de 100 mil abelhas europeias.

Talvez não seja surpreendente que a companhia Durst tenha se tornado defensora da apicultura. A empresa tem telhados verdes em oito de seus edifícios comerciais.

O edifício One Bryant Park, que recebeu um certificado do conselho de construções verdes dos Estados Unidos, abriga os negócios sociais e os investimentos do Bank of America, bem como os escritórios da companhia Durst.

Entre as características 'verdes' do edifício estão um sistema de filtro de ar especial que elimina 95% das partículas em suspensão, uma sala de jardim urbano no lobby e o telhado verde, que usa adubo feito a partir de resíduos da cafetaria do edifício.

A apicultura tem uma longa tradição em Nova York, incluindo agora poleiros elevados como os dos terraços do Waldorf-Astoria Hotel e do Museu Whitney de Arte.

Colmeias estão se tornando cada vez mais comum na cidade, embora não haja nenhuma lista detalhada de seus locais, disse James Fischer, diretor de educação da TheHoneybeeConservancy.org, um grupo de defesa das abelhas.

A tendência acelerou-se nos últimos três anos, desde que a administração do prefeito Giuliani acabou com a proibição das colmeias na cidade.

Em Londres, o número de colmeias urbanas também explodiu nos últimos anos, a ponto de haver preocupação de falta de jardins para alimentar todas as abelhas.

Em Nova York, onde as abelhas ainda não correm o risco de enfrentar qualquer escassez de alimentos, qualquer pessoa pode manter uma colmeia, desde que com registro no Departamento Municipal de Saúde.

No telhado verde do One Bryant Park, o processo de polinização natural das abelhas ajuda a manter a área de cerca de 6 mil metros quadrados, onde plantas ajudam a reduzir o calor urbano.

A apicultura é uma tarefa relativamente barata. Com US$ 125 dólares é possível comprar algumas abelhas, e não é necessário um grande trabalho de manutenção. Há criadores que remetem as abelhas pelo Serviço Postal dos EUA.

Para comprar uma colmeia madura, já produzindo mel, o preço pode chegar a US$ 300 a até US$ 1 mil. A Organização Durst planeja distribuir o mel para seus inquilinos, como presentes de Natal.

Embora os esforços de polinização das abelhas possam ajudar a manter a saúde dos telhados verdes, elas não são comumente utilizadas para este fim, principalmente por causa do medo de picadas. No entanto, as abelhas são inerentemente criaturas dóceis e, na verdade, eles morrem após picadas.

Fonte: Estadão (aqui)

Secretaria de Meio Ambiente lança projeto de preservação das bacias hidrográficas


A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades de Limeira lançou na manhã desta sexta-feira, 9 de agosto, o projeto de capacitação e conscientização de professores e alunos da rede municipal de ensino sobre a valorização das bacias hidrográficas do município. A iniciativa é uma parceria com o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ) e com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

O secretário da pasta, Alquermes Valvassori, ressaltou que, há algumas décadas, 70% da população de Limeira era rural e que hoje esse número não passa de 4%. “As pessoas costumam passear na área rural somente aos finais de semana em busca de sossego e a secretaria sempre atuará na melhoria da qualidade de vida e bem-estar das pessoas. Para isso, a preservação é muito importante”.

O lançamento teve a presença de Dinorah Cappi Redondano, uma das idealizadoras do projeto, que tem como objetivos a conscientização das crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente, especialmente da região urbana de Limeira, sua fauna e flora, e atender os “5R”: Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar, entre outros. “O projeto visa preservar o meio ambiente, principalmente a capacidade hidrográfica da região urbana do município, assim como sua fauna e flora”, informou Dinorah.

Foram confeccionados seis mil kits, que serão distribuídos aos alunos dos 4º e 5º anos das escolas da rede municipal de ensino, professores coordenadores e diretores. Cada kit contém dois livros, “Rio sem lixo é rio limpo” e “Uma boa ideia”, um jogo de percurso “Rota dos Resíduos”, com cartelas, dados e regras, além de lápis e borracha.

“A iniciativa surgiu no final de 2008 e, após avaliação e aprovação em 2009 pelo PCJ e Fehidro, os materiais foram elaborados em 2010 e destinados a correções”, contou Dinorah.

Capacitação

Cerca de 50 professores coordenadores receberam nesta sexta treinamento para trabalhar o kit com os alunos. Ao final do projeto, 25% dos alunos (1.402 discentes) realizarão uma avaliação. Os demais 75% preencherão um relatório para posteriormente elaborar um parecer final com todas as escolas, que será encaminhado ao Fehidro. “Esse material vai para as casas dos alunos, atingindo também a família e a comunidade em que vivem, por isso é importante trabalharmos o aprendizado e a conscientização dessas crianças”, destacou Dinorah.

por Secretaria Municipal de Comunicações (aqui)