Todas as nações do mundo têm um enorme compromisso com o planeta: reduzir, o quanto antes, a emissões de carbono, um dos gases responsáveis pelo aquecimento global, gerado na queima de combustíveis fósseis, principalmente carvão, gás natural e derivados do petróleo, como gasolina e óleo diesel. A União Europeia, em março deste ano, por exemplo, aprovou um novo objetivo para o bloco: reduzir suas emissões pelo menos 40%. O desafio é enorme. Inclusive para o Brasil, que tem buscado investir em fontes alternativas de energia, mais sustentáveis e não poluidoras – a chamada energia limpa.
O tema é tão urgente que, em 30 de junho passado, o Brasil informou em declaração conjunta com os Estados Unidos que os dois países tomaram a decisão de assegurar que, até 2030, a energia renovável represente 20% de suas matrizes energéticas – isso sem contar o uso da água para gerar energia. Para chegar lá, no entanto, há ainda um longo caminho a percorrer e será preciso muito investimento, tecnologia e trabalho. Em 20 de agosto deste ano, o compromisso com o meio ambiente foi reiterado, com foco na redução de emissões, mas dessa vez em conjunto com a Alemanha.
Hoje, a fontes limpas e renováveis não convencionais (excluindo as fontes hídricas) representam em torno de 14% do total da energia gerada no Brasil. São cerca de 20 milhões de quilowatts (kW) de energia limpa do total de 138 GW gerados no País. A seguir, conheça um pouco mais sobre as principais fontes de energia limpa do Brasil:
Biomassa (participação de 9,3%; geração de 12,9 milhões de kW)
Sua principal fonte é o bagaço de cana-de-açúcar e, recentemente, teve início a utilização de palha. Há, em todo o território, 390 usinas envolvidas nesse processo. Existem também outras fontes, como biocombustíveis líquidos gerados a partir de óleo e carvão vegetal, além de resíduos sólidos urbanos, resíduos de madeira e de animais, entre outras.
Sua principal fonte é o bagaço de cana-de-açúcar e, recentemente, teve início a utilização de palha. Há, em todo o território, 390 usinas envolvidas nesse processo. Existem também outras fontes, como biocombustíveis líquidos gerados a partir de óleo e carvão vegetal, além de resíduos sólidos urbanos, resíduos de madeira e de animais, entre outras.
Adicionalmente, outra fonte incipiente no mercado nacional são as florestas plantadas (eucaliptos). Um exemplo disso é o projeto de Campo Grande (BA), a maior planta de geração de energia a biomassa no Brasil, onde a Siemens está fornecendo três turbinas de 50 MW, fabricadas localmente. No total, são 509 usinas em todo o Brasil gerando energia a partir da biomassa. Há ainda 15 novos empreendimentos em construção, que no futuro irão acrescentar 881,2 mil kW às redes de transmissão.
Eólica (participação de 5%; geração de 6,9 milhões de kW)
É o uso da força do vento para gerar energia. Existem em todo o Brasil 273 parques eólicos instalados, equipados com aproximadamente 3.500 aerogeradores instalados (a maioria nas regiões Nordeste e Sul), o que coloca o País como o segundo das Américas a gerar mais energia desta fonte – só os Estados Unidos estão à nossa frente. Por meio da divisão Wind Power and Renewables, a Siemens foi responsável pela instalação de 205 turbinas eólicas que acrescentam 475 MW de energia limpa à rede elétrica brasileira. Esses parques eólicos estão localizados no Nordeste do País, em cidades do interior da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Neles, a empresa instalou pás de até 53 metros de comprimento, as maiores produzidas pela Siemens no Brasil. Os ventos, fonte essencial para esse tipo de energia, têm se demonstrado extremamente favoráveis se comparados a outros países que se utilizam desta fonte. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, no primeiro semestre deste ano a geração de energia por usinas eólicas cresceu 114% em relação ao mesmo período de 2014. Há ainda, um total de 457 parques eólicos em construção e contratados, distribuídos em oito estados, o que demonstra nosso grande potencial nesse quesito. Nos próximos cinco anos, eles poderão somar 11GW ao sistema.
É o uso da força do vento para gerar energia. Existem em todo o Brasil 273 parques eólicos instalados, equipados com aproximadamente 3.500 aerogeradores instalados (a maioria nas regiões Nordeste e Sul), o que coloca o País como o segundo das Américas a gerar mais energia desta fonte – só os Estados Unidos estão à nossa frente. Por meio da divisão Wind Power and Renewables, a Siemens foi responsável pela instalação de 205 turbinas eólicas que acrescentam 475 MW de energia limpa à rede elétrica brasileira. Esses parques eólicos estão localizados no Nordeste do País, em cidades do interior da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Neles, a empresa instalou pás de até 53 metros de comprimento, as maiores produzidas pela Siemens no Brasil. Os ventos, fonte essencial para esse tipo de energia, têm se demonstrado extremamente favoráveis se comparados a outros países que se utilizam desta fonte. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, no primeiro semestre deste ano a geração de energia por usinas eólicas cresceu 114% em relação ao mesmo período de 2014. Há ainda, um total de 457 parques eólicos em construção e contratados, distribuídos em oito estados, o que demonstra nosso grande potencial nesse quesito. Nos próximos cinco anos, eles poderão somar 11GW ao sistema.
Solar (participação de 0,01%; geração de 15 mil kW)
Há 27 empreendimentos em operação no País. O uso da radiação solar para geração de energia ainda é incipiente no Brasil, embora seja uma fonte muito promissora, devido às características geográficas e climáticas do País. Um dos problemas principais para seu crescimento ainda lento como alternativa é o alto custo dos equipamentos e o baixo retorno dos investimentos.
Há 27 empreendimentos em operação no País. O uso da radiação solar para geração de energia ainda é incipiente no Brasil, embora seja uma fonte muito promissora, devido às características geográficas e climáticas do País. Um dos problemas principais para seu crescimento ainda lento como alternativa é o alto custo dos equipamentos e o baixo retorno dos investimentos.
Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dados de 31/7/2015
Fonte: Informativo Siemens (aqui)