Professores e coordenadores pedagógicos das escolas municipais de Limeira participaram nesta segunda-feira, 2 de junho, de uma capacitação de educação ambiental no Teatro Nair Bello, no Parque Cidade. O evento, que reuniu mais de 150 pessoas, foi realizado pela Prefeitura de Limeira, em comemoração à Semana do Meio Ambiente, que ocorre até 8 de junho. A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, com o apoio da Secretaria de Educação.
Na abertura, o diretor de Parques Ambientais da Prefeitura de Limeira, Tiago Georgette, falou sobre a importância da introdução de questões ambientais dentro da grade curricular das escolas municipais. Por esse motivo, desde abril, com o início da Semana da Água, os profissionais da rede começaram a participar de uma sequência de formação nessa área.
Para ele, o tema deve ser tratado pelos professores de maneira interdisciplinar. Ele sugeriu, por exemplo, o ensino da história dos córregos que foram canalizados na cidade e o que motivou essas ações. Em geografia, a constituição da bacia hidrográfica de Limeira e quais as suas principais ameaças. Em artes, a fabricação de tintas por meio de processos naturais. “É possível trabalhar o assunto em diversas áreas do conhecimento”, afirmou.
Na abertura, o diretor de Parques Ambientais da Prefeitura de Limeira, Tiago Georgette, falou sobre a importância da introdução de questões ambientais dentro da grade curricular das escolas municipais. Por esse motivo, desde abril, com o início da Semana da Água, os profissionais da rede começaram a participar de uma sequência de formação nessa área.
Para ele, o tema deve ser tratado pelos professores de maneira interdisciplinar. Ele sugeriu, por exemplo, o ensino da história dos córregos que foram canalizados na cidade e o que motivou essas ações. Em geografia, a constituição da bacia hidrográfica de Limeira e quais as suas principais ameaças. Em artes, a fabricação de tintas por meio de processos naturais. “É possível trabalhar o assunto em diversas áreas do conhecimento”, afirmou.
Georgette também destacou a necessidade de preservação das matas ciliares, que têm como função filtrar a sujeira das enxurradas, aumentar a infiltração de água no solo para recarregar o lençol freático e promover a manutenção de um corredor de biodiversidade, pelo qual os animais possam transitar. “Além desses benefícios, a mata ciliar diminui a velocidade das enxurradas, reduzindo o efeito erosivo das águas”, explicou.
Para mostrar o impacto que a destruição da mata ciliar pode causar ao meio ambiente, Georgette mostrou um experimento desenvolvido por universitários, em que chuva artificial foi despejada sobre duas áreas: uma com vegetação e outra sem cobertura vegetal. Na sequência, Georgette mostrou como essa experiência pode ser reproduzida dentro da sala de aula, de uma maneira barata, usando galões de água.
Valdiene Pascotto, professora da Emeief Prof.ª Angelina Mauro, disse que o evento representou uma nova oportunidade de aprendizagem. “O tema pode e deve ser trabalhado dentro da sala de aula”, ressaltou. Funcionária da rede pública há dez anos, ela disse que é sensível aos problemas ambientais na cidade, principalmente do Jardim Painerias, onde mora. “Há alguns anos faço o registro fotográfico da degradação do córrego que corta essa região e costumo mostrar o material aos meus alunos”, disse.
Outra professora, Elisdete Dayse de Souza Beckman, que atua na educação há dois anos, afirmou que procura sensibilizar os alunos mostrando a própria realidade onde vive. Ela reside há sete anos no Assentamento Elizabeth Teixeira, onde não há energia elétrica. “Levei um vídeo sobre a minha rotina em casa para explicar como é possível viver com energia solar”, comentou. Ela salienta, ainda, que educação ambiental é indispensável, pois os alunos atuam como multiplicadores, aplicando dentro de casa os conhecimentos adquiridos na escola.
Para mostrar o impacto que a destruição da mata ciliar pode causar ao meio ambiente, Georgette mostrou um experimento desenvolvido por universitários, em que chuva artificial foi despejada sobre duas áreas: uma com vegetação e outra sem cobertura vegetal. Na sequência, Georgette mostrou como essa experiência pode ser reproduzida dentro da sala de aula, de uma maneira barata, usando galões de água.
Valdiene Pascotto, professora da Emeief Prof.ª Angelina Mauro, disse que o evento representou uma nova oportunidade de aprendizagem. “O tema pode e deve ser trabalhado dentro da sala de aula”, ressaltou. Funcionária da rede pública há dez anos, ela disse que é sensível aos problemas ambientais na cidade, principalmente do Jardim Painerias, onde mora. “Há alguns anos faço o registro fotográfico da degradação do córrego que corta essa região e costumo mostrar o material aos meus alunos”, disse.
Outra professora, Elisdete Dayse de Souza Beckman, que atua na educação há dois anos, afirmou que procura sensibilizar os alunos mostrando a própria realidade onde vive. Ela reside há sete anos no Assentamento Elizabeth Teixeira, onde não há energia elétrica. “Levei um vídeo sobre a minha rotina em casa para explicar como é possível viver com energia solar”, comentou. Ela salienta, ainda, que educação ambiental é indispensável, pois os alunos atuam como multiplicadores, aplicando dentro de casa os conhecimentos adquiridos na escola.
Nascente Modelo
Os presentes puderam ainda conhecer o “Projeto Nascente Modelo”, desenvolvido pelos alunos do 2º ao 5º ano da Emeief Tenente Aviador Ary Gomes de Castro, localizada no bairro Tatu. Com o projeto, os alunos aprenderam a definição de nascente, bem como a importância da sua preservação. Eles também acompanharam o plantio e o crescimento de 200 mudas de plantas nativas.
Os presentes puderam ainda conhecer o “Projeto Nascente Modelo”, desenvolvido pelos alunos do 2º ao 5º ano da Emeief Tenente Aviador Ary Gomes de Castro, localizada no bairro Tatu. Com o projeto, os alunos aprenderam a definição de nascente, bem como a importância da sua preservação. Eles também acompanharam o plantio e o crescimento de 200 mudas de plantas nativas.
Fonte: Prefeitura de Limeira (aqui)
